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Profissionais de comunicação têm oportunidade de trabalho nos EUA

em Mercado
terça-feira, 05 de outubro de 2021

A área de comunicação hoje tem um excesso de oferta no Brasil, e isso faz com que os salários sejam menores.

Atualmente as autoridades migratórias têm uma disposição maior de conceder a residência permanente para esse tipo de profissional, baseado no seu histórico de carreira e no que essas pessoas têm a oferecer à sociedade americana no sentido de cumprir e atender alguma lacuna no mercado de trabalho.

Um relatório da social LinkedIn indicou que as cidades de Nova York, Los Angeles, Chicago, Boston e São Francisco possuem grande demanda de empregos de profissionais de comunicação, sobretudo de marketing. Com a pandemia, a empresa de consultoria Leão Group Consulting Services observou um crescimento nos pedidos de vistos desses profissionais para o território norte-americano.

De acordo com Escritório de Assuntos Consulares do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, em 2020, segundo números parciais do relatório fiscal americano, foram 1.899 permissões de residência permanente (vistos efetivamente concedidos ou mudanças de status).

“É um avanço que já vínhamos notando desde 2015, numa média de 10 a 18% ano a ano. De 2018 para 2019, o aumento foi de 29%. Ainda estamos aguardando os dados consolidados de 2020, mas acreditamos que também tenha havido um crescimento exponencial”, explica o especialista em direito internacional, advogado e consultor de negócios internacionais Leonardo Leão, da Leão Group.

Os vistos EB1 e EB2 NIW, destinados a profissionais com boa experiência nas áreas de conhecimento e um histórico de contribuições e reconhecimentos no decorrer da carreira, são categorias que dão a oportunidade de mudança sem a necessidade de uma oferta de emprego de uma empresa ou aporte financeiro em solo internacional.

Profissionais de diversos segmentos, como telecomunicações, medicina e até artes, podem solicitar esse processo, que custa em média R? 22 mil e o processo dura até dois anos. A primeira fase para o processo de entrada do visto é a entrega ao USCIS (United States Citizenship and Immigration Services) de um dossiê com as comprovações de mérito, que pode aprovar, exigir mais informações ou até negar o pedido.

Já na segunda parte, o National Visa Center solicita mais documentos pessoais, antecedentes criminais e exames médicos com um profissional credenciado. A última fase, por sua vez, trata-se de uma entrevista no consulado norte-americano.
Para realizar um pleito imigratório não é obrigatoriamente necessário ter um advogado, mas a assessoria de um escritório especializado pode fazer toda a diferença, agilizar e facilitar todo o processo.

“É preciso entender o perfil de cada um e saber pedir, ou seja, saber pontuar o que as autoridades americanas querem ver. As assessorias, por exemplo, estão muito mais preparadas para elaborar um plano de atuação”, conclui o advogado. – Fonte e mais informações: (https://leaogroup.com/).