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Como escolher a melhor plataforma para e-commerce?

em Mais
sexta-feira, 06 de agosto de 2021

Segundo pesquisa realizada pela ABComm, a quarentena imposta pela Covid-19 fez com que o faturamento do varejo digital apresentasse um aumento de 56,8% de janeiro a agosto do ano passado, em relação ao mesmo período do ano anterior. E não são apenas novos negócios que estão ganhando espaço na internet, mas, muitas lojas físicas também têm optado pelo comércio eletrônico.

Para entrar nesse mundo, o empreendedor precisa adotar algumas estratégias e fazer boas escolhas para que a esperança não se torne uma frustração, até porque em uma rápida pesquisa por soluções em e-commerce, é possível encontrar uma infinidade de alternativas. Mas a escolha deve ser baseada no mercado seguindo o perfil de cada negócio.

“No momento de iniciar um e-commerce, é preciso considerar não só os benefícios e valores, mas também o seu objetivo de negócio a médio e longo prazo e avaliar se a plataforma é capaz de acompanhar seu crescimento”, explica o CMO e fundador da Dooca, plataforma de e-commerce do Grupo Locaweb, Gustavo Metz. O primeiro quesito que você deve avaliar é a quantidade de recursos e funcionalidades disponíveis.

Uma ideia é fazer uma lista do que considera indispensável em uma plataforma para que ela atenda a seu modelo de negócio. É importante verificar os recursos, tanto de front end (parte que fica visível para os consumidores) quanto de back end (gestão por trás da sua loja virtual), assim, se pode saber desde o início que a melhor plataforma é aquela que possibilita uma gestão fácil e intuitiva das suas vendas.

No e-commerce, a comunicação visual é fundamental. É necessário pensar em cores, fontes, botões, menus, imagens, descritivo e outros itens customizáveis e fundamentais na jornada de compra do cliente dentro da loja virtual. A capacidade dos servidores muitas vezes não é colocada na balança pelo empreendedor na hora de escolher uma plataforma de e-commerce. Quanto maior sua disponibilidade para processamento de informações, menores são as chances do seu e-commerce sair do ar.

O marketing digital também deve ser encarado como prioridade, afinal, será necessário divulgar os conteúdos e ofertas para o público-alvo. É possível definir a mensagem da marca, as ferramentas que serão utilizadas, linguagem e o posicionamento da loja virtual. Existem várias estratégias, por isso, é preciso pensar de acordo com o seu cliente. As pagas, como e-mail marketing, anúncios, comparadores de preço e redes sociais, costumam gerar resultados mais rápidos.

Para quem busca criar um relacionamento sólido com o público, a estratégia é investir em marketing de conteúdo, SEO (conjunto de técnicas que influenciam os buscadores a definir o ranking de uma página para determinada palavra-chave pesquisada) e marketing nas redes sociais. Um e-commerce estruturado também oferece opções diversificadas de pagamentos aos clientes, o que torna a loja virtual mais atrativa.

É importante investir em um checkout transparente, que permite a conclusão do pagamento na mesma plataforma do pedido sem redirecionamento para outro site, isso aumenta a confiança do consumidor. Defina a logística das entregas para garantir que o produto chegue dentro do prazo estipulado, pois muitas reclamações são referentes a problemas como tempo de entrega e, isso, pode causar uma experiência negativa, o que é péssimo para o negócio.

“Basicamente, uma plataforma ruim pode prejudicar as vendas, dificultando o processo de compra e afastando clientes. Por outro lado, uma plataforma estruturada pode melhorar significativamente o desempenho da loja virtual. É importante que esses processos sejam definidos antes que seja feita a execução do projeto, uma vez que uma migração posterior pode gerar diversas dificuldades para a loja”, completa Gustavo. – Fonte e outras informações: (https://dooca.com.br/).