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Etapas e procedimentos para um processo assertivo na exportação

em Mais
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

O dólar alto e a busca por novos mercados impulsionam as empresas a buscarem solos internacionais. Mas apesar dos incentivos governamentais e isenção de impostos, este pode ser um processo burocrático e que demanda vários procedimentos para que o resultado final seja eficaz. Algumas simplificações já são ofertadas pela própria Receita e por softwares que se empenham em oferecer inovações tecnológicas que desburocratizam o processo. É o caso da Mainô – plataforma de gestão para COMEX e também de profissionais que atuam para aprimorar demandas inseridas nos diversos procedimentos técnicos da operação.

“No processo geral de exportação, muitos são os documentos que necessitam de cuidado e análise. Além disso, algumas etapas são essenciais para que a linha do tempo da exportação seja completa. Sendo assim, será possível entender qual a cronologia da emissão de documentos e qual o momento correto para utilização do mesmo” comenta Eduardo Ferreira – CEO da Mainô e especialista em gestão de COMEX. Confira quais são as cinco fases essenciais:

  1. Fase Comercial – Momento de negociação entre exportador e importador, envolvendo tarefas comerciais para exportação. Neste momento são emitidas a Fatura Proforma e Comercial Invoice.
  2. – Pré-Embarque – Após a definição comercial estabelecida por ambas as partes, é hora do planejamento logístico da operação. É hora de olhar para: escolha da transportadora; identificação do terminal do contêiner para retirada do vazio; agendamento de ovação; contato com despachante aduaneiro para iniciação do processo; modelo draft ao armador ou agente; liberação alfandegária; confirmação da estufagem; solicitação da programação ao porto para confirmação do embarque. Nesta etapa é preciso a emissão de NF-e de exportação, packing list e draft do BL.
  3. – Fase Aduaneira – Neste momento é necessário a emissão da Declaração Única de Exportação, que deve ser emitida pelo exportador ou despachante aduaneiro e então vinculada a NF-e de exportação. Com isso, o despachante passará a acompanhar a parametrização da carga, onde poderiam ser apontados alguns resultados: mercadoria liberada para embarque (Canal Verde), necessidade de conferência documental (Canal Laranja) e necessidade de conferência física das mercadorias (Canal Vermelho)
  4. – Pós-Embarque – Neste momento o ideal é garantir que a mercadoria vai chegar ao destino final. Apesar de todas as incertezas, com todos os passos sendo realizados de forma completa será possível conseguir uma garantia, para isso, o despachante aduaneiro precisará consultar sites especializados, reunir documentos e certificados para serem entregues ao cliente final. Essa entrega pode ser feita por courrier ou por meio de caminhos digitais.
  5. – Cobrança – Etapa crucial para a finalização do processo e que pode ser realizada de diversas formas. É importante entender que receber valores do exterior é um processo burocrático e que demanda pré-cadastros, ou seja, é preciso ficar atento com os prazos. Para facilitar esse processo a Mainô, oferece entre seus serviços a correspondência com algumas corretoras e bancos.

Por isso, entender melhor o mercado é o caminho correto para que os resultados sejam completos e eficientes. Precisamos entender que apesar dos termos parecidos, cada documento tem a função de formalizar uma etapa da exportação. Erros na documentação podem gerar atrasos ou multas como a não apresentação do “packing list”. Dessa forma, o uso de sistemas especialistas nestes processos garantem a segurança necessária para o cumprimento correto da exportação. – Fonte e mais informações: (https://www.maino.com.br/).