A candidata à Presidência da República Marina Silva (Rede) disse na sexta-feira, 31, ao comentar o início da propaganda eleitoral na TV das eleições 2018, que “tem muita proposta sem propósito” na campanha, referindo-se ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro.
Marina participou de encontro com empresários na Casa da Federação das Indústrias do Rio (Casa Firjan).
“Eu vou debater as questões relevantes para o Brasil, não apenas na perspectiva do voto, mas na do que é justo. É inadmissível que alguém diga que não vai demarcar terra indígena. Não se pode ser presidente para governar só para os que têm, os que sabem”, disse a candidata, acompanhada do candidato a deputado federal pela Rede, Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo. “Temos que defender os mais frágeis. Tem muita proposta sem propósito; quero associar proposta e propósito. E ser justa para índios, mulheres, negros, empresários, trabalhadores”, afirmou Marina.
Ao comentar o resultado do PIB, disse que para fomentar a indústria o Brasil precisa se integrar à cadeia produtiva global. “A indústria já representou mais de 20% do PIB, e hoje está reduzida a algo em torno de 9%. As transformações que estão acontecendo no mundo exigem que a gente pense num novo ciclo de prosperidade”, afirmou a candidata, que defendeu também o aumento das exportações e a diminuição de entraves tarifários (AE).