Após dez meses consecutivos de saída líquida no Tesouro Direto, o programa registrou aplicações líquidas de R$ 188,9 milhões em junho.
De acordo com balanço divulgado ontem (24), pelo Tesouro Nacional, as vendas de títulos aos investidores da modalidade somaram R$ 1,348 bilhão no mês passado, enquanto os resgates de papéis totalizaram R$ 1,161 bilhão.
Mesmo com as interrupções na negociação do Tesouro Direto por conta do estresse no mercado de juros no mês passado, foram realizadas 186.049 operações de venda de títulos no programa em junho. De acordo com o Tesouro, o valor médio das operações foi de R$ 7.255,37, mas 81,6% das vendas no mês tiveram montante inferior a R$ 5.000.
Os títulos mais demandados pelos investidores em junho foram os indexados à Selic (39,9%), seguido pelos papeis atrelados à inflação (34,4%) e pelos prefixados (25,7%). Os títulos com prazo entre 1 e 5 anos foram maioria (45,0%), seguidos pelos papéis com vencimento entre 5 e 10 anos (32,3%) e com prazo acima de 10 anos (22,7%).
Em junho, 80.021 novos participantes se cadastraram no Tesouro Direto, cuja base de investidores chegou a 2,289 milhões – um crescimento de 54,2% nos últimos 12 meses. Já o número de participantes que efetivamente possuem aplicações no programa aumentou em 10.063 no mês, chegando a 619.358 – alta de 22,0% em 12 meses (AE).