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Continente africano como próximo destino

em Turismo
quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Expedição em 2025 convida a uma conversa profunda sobre ancestralidade e futuro acompanhada de especialistas em sete países

Em meio à neve e muitas aventuras, o Alles Park, em Pomerode, se prepara para celebrar a chegada da estação mais colorida do ano com uma programação especial, no sábado, dia 21 de setembro.

Da savana às florestas tropicais, das dunas do deserto às ilhas paradisíacas do Oceano Índico, há diversas faces do continente africano a serem descobertas na próxima edição da Private Jet Expedition da Latitudes. Em abril de 2025, o grupo de viajantes brasileiros parte do Brasil em direção à África na companhia de especialistas que ajudarão a entender a efervescência de culturas, religiões e idiomas dos sete países selecionados para o itinerário inédito e totalmente autoral da Latitudes.

A Private Jet Expedition chega a sua 7ª edição, e, a cada nova viagem, todos os detalhes são cuidadosamente planejados para oferecer uma experiência enriquecedora a quem embarca, sempre com o serviço incomparável da Latitudes. Conectar destinos inusitados sem preocupações, deixando toda a burocracia, longas conexões, filas e até o carregamento das malas a cargo da Latitudes. Um Boeing 757-200 com apenas 46 espaçosas poltronas em classe executiva, levará o grupo ao continente do futuro com toda a segurança, exclusividade e conforto, passando por Senegal, Benim, Zâmbia, Moçambique, Madagascar, Ruanda e Tunísia, em uma jornada de 21 dias.

Around Africa – abril de 2025
A ancestralidade e o futuro dividem espaço em meio às diversas etnias e dialetos que ainda hoje mantêm suas tradições vivas no continente africano. Embora muitos capítulos da história sejam compartilhados por países distintos, como as marcas deixadas pelo passado colonial, há detalhes únicos, marcantes e inovadores a serem descobertos em uma viagem surpreendente. Para além das belezas naturais, a proposta da Latitudes apresentará a África contemporânea, combinando grandes centros urbanos. O grupo será acompanhado pelos especialistas Daniel Sousa (economista) e Tanguy Baghdadi (professor de relações internacionais), que irão proporcionar discussões aprofundadas sobre o universo de cada cidade.

A porta de entrada ao continente africano é o Senegal, onde o conceito de teranga dá o tom da viagem. Teranga é parte da cultura local, significa receber os visitantes de braços abertos para que todos se sintam em casa. A tradição pesqueira e mercantil faz parte da identidade social do país e influenciou a cultura urbana dos mercados. Do ponto de vista histórico, os monumentos remontam desde a história das civilizações a lugares que fizeram parte do comércio de pessoas escravizadas, como a Ilha de Gorée, Patrimônio Mundial da Unesco.

A próxima parada é o pequeno Benim, que embora seja pouco conhecido dos turistas brasileiros, deixou marcas em nossa cultura, com a feijoada e o acarajé sendo trazidos pelos escravizados. Antes da colonização francesa, o Benim tinha posição de destaque na África Ocidental. Daquele período, as construções em argila que formavam o Palácio Real de Abomey, antiga sede da monarquia, são Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. A pluralidade das manifestações de fé e a autenticidade de práticas milenares são marcantes no país.

Na Zâmbia, o momento será reservado para se aventurar em safaris exclusivos e descobrir as paisagens exuberantes. O Parque Nacional South Luangwa é um dos poucos lugares onde é possível fazer bush safari, com animais escondidos na selva mais densa e com aparições emocionantes.

O próximo destino receberá o grupo com um toque familiar de compartilhar a língua portuguesa. Em Moçambique, o destaque é a capital Maputo, onde a arquitetura colonial portuguesa está fortemente presente. A genuína cultura local é um dos principais atrativos e se expressa em diferentes conceitos, seja na música, dança, literatura e na arte batik.

Da costa de Moçambique, o grupo chegará em Madagascar, com ares de ilha paradisíaca e biodiversidade pulsante, com um número surpreendente de espécies endêmicas de fauna e flora. As tradicionais árvores baobás são as mais imponentes e se tornaram símbolo da preservação do meio ambiente. Na língua local, as árvores são conhecidas como renala, rainha da floresta.

De volta ao continente, Ruanda, e suas “mil colinas”, já é um destino conhecido para observação de gorilas no Volcanoes National Park, em meio a densas florestas, rios e cachoeiras. Da exuberância de Ruanda, o grupo partirá em direção ao encontro do Deserto do Saara com o Mar Mediterrâneo, na histórica Tunísia. Com seu ritmo único e cultura marcada pelo encontro de civilizações, o país encerra a aventura pelo continente, passando pelos resquícios de grandes impérios.