O uso dos canais digitais aumentou a velocidade e a precisão das informações dentro e fora das organizações, principalmente nesse contexto de pandemia. Funcionários trabalhando em casa, a exigência de respostas rápidas e o desafio da gestão remota são algumas das mudanças que a área de comunicação encontrou nesse novo cenário. Diante disso, o uso das redes sociais corporativas cresceu gradativamente e caiu no gosto dos líderes do futuro para engajar e aproximar suas equipes.
Segundo Daniel Costa, CMO & Customer Success do Grupo BWG, uma empresa de tecnologia com foco em soluções para o RH, essas ferramentas ganharam força em grandes empresas há mais ou menos 4 anos, quando o Digital Workplace virou uma febre entre as multinacionais. “As redes sociais corporativas são espaços democráticos que conectam as pessoas de forma rápida e fácil. Além disso, são uma ótima opção para quem quer dar voz aos times”, comenta Costa.
Recentemente o Grupo BWG lançou uma pesquisa para entender como as empresas estavam se comunicando nesse cenário de distanciamento e um dos pontos de destaque foi que as organizações que possuem até 500 colaboradores (46,2%) acabam investindo mais em ferramentas que auxiliam na comunicação remota. E, entre as plataformas mais utilizadas apareceram nomes como Microsoft (Yammer + Teams), Workplace, soluções desenvolvidas dentro da própria empresa, 4bee work plus e Slack.
O estudo abordou empresas de diversos portes e segmentos, entre elas, Heineken, Zema, SCGAS, Toyota e Cacau Show, e 40% dos respondentes disseram que estão satisfeitos com o impacto e os resultados que as redes sociais corporativas trazem para seus negócios. Mas, ao mesmo tempo, grande parte dos respondentes (89,3%) disseram que ter a liderança envolvida nesses canais é um ponto primordial para aumentar o engajamento. “Apesar da tecnologia ser atrativa e facilitar a jornada de comunicação como um todo é um caminho para ouvir o colaborador e fomentar conversas que podem impactar na operação, por isso, o papel do líder é fundamental nesse ambiente”, explica Costa.
TJ Larkin, um especialista mundial em segurança de comunicação, afirma que os colaboradores costumam se lembrar 9 vezes mais das informações que recebem do chefe, se comparada à informação que ouvem através de outras pessoas ou canais (mesmo canais formais). “Isso mostra que as redes sociais corporativas devem ser as grandes aliadas dos líderes não só nos tempos de caos, como agora na pandemia, mas também no dia a dia”, afirma Costa.
O executivo ressalta ainda que nesse momento de afastamento as empresas precisaram repensar sua comunicação e as redes sociais corporativas se mostraram primordiais para uma comunicação efetiva. “Se você tem todo o potencial de uma dessas ferramentas e trata apenas como ‘mais um canal de comunicação interna’ é preciso repensar a estratégia e ajustá-la. Investir em canais que coloquem os times no centro do processo de comunicação garante mais proximidade e engajamento”, comenta.
De acordo com a pesquisa do Grupo BWG, 33% das pessoas acreditam que essas plataformas se tornaram um canal para comunicação interna mais assertivo e 28% acreditam que estes meios estão ganhando ainda mais relevância em todo processo, o que mostra a relevância delas nesse novo cenário. Ainda segundo o estudo, mais de 90% dos respondentes disseram que essas redes sociais facilitaram a comunicação e os fluxos de trabalho durante a pandemia e 46% acreditam que melhorou a comunicação entre as pessoas do time.
“A comunicação entre áreas é um dos grandes problemas que costumamos levantar nos diagnósticos de comunicação das empresas e a tecnologia pode ser um potencializador para conectar as áreas. A ideia é usar esses canais para a atração e integração do time, fazendo isso de forma contínua e integrada. O ideal é que as empresas usem plataformas que acolham suas ideias, impulsionem suas campanhas e traga o verdadeiro ROI de comunicação. Esse é um caminho forte e eficaz”, afirma Costa. Estudo completo acesse: https://materiais.bwg.com.br/report-rsc-2020