Alinhada com a saúde, sustentabilidade e inovação, a Telite expandiu os estudos e criou um novo projeto que completaria assim a cadeia altamente sustentável criada. Com a utilização do Grafeno, que é fino como carbono, a empresa produziu um modelo de telha, com a mesma tecnologia de ponta, mas também capaz de gerar energia solar.
Elas podem gerar até 30 KW mês por unidade, isso quer dizer que com apenas 4 telhas a residência será auto suficiente, com o custo de apenas 35% superior ao da Telha Colonial Plástica comum. Acima deste número de telhas será possível vender o excesso para as concessionárias de energia.
A tecnologia de grafeno pode ser utilizada em qualquer telha, levando energia elétrica de forma acessível, rápida e inteligente, mesmo com tempo nublado ou chuvoso. A Telite, empresa de Leonardo Retto, começou em 2013 como um negócio familiar. Por se tratar de uma cidade no interior do Rio de Janeiro, os limites de crédito eram baixos e logo o empresário sentiu a necessidade de buscar investidores.
Após encerrar as operações em uma fábrica de telhas de fibra de vidro, que havia fundado com seu pai, Leonardo passou a estudar sobre inovação e sustentabilidade. Suas pesquisas o levaram à elaboração de um produto fabricado a partir de insumos descartáveis, que entram em um processo de reciclagem, como garrafas, embalagens e diversas variedades de materiais plásticos.
No mesmo ano, a Telite recebeu um aporte financeiro de R$ 700 mil feito por acionistas da Gávea Angels. Em seguida, iniciou o processo de produção da Telha Colonial Plástica, que utiliza 100% de resíduos plásticos retirados do meio ambiente, cerca de 150 toneladas por mês.
A telha é desenvolvida em PEAD, polietileno de alta densidade que é um polímero da família das poliolefinas. Devido às suas propriedades mecânicas e térmicas, esse material atende segmentos de infraestrutura com alta durabilidade e facilidade na instalação. Fonte e mais informações: (www.telhatelite.com.br).