Qual é a diferença entre banco digital e open banking?Sciensa explica o que separa os modelos de negócio mais comentados em tecnologia para o setor financeiro Unir as palavras “tecnologia” e “bancos” na mesma frase quase sempre provoca a consequência de presenciar, em seguida, os termos “Bancos Digitais” e “Open Banking”. Em ascensão nos últimos tempos, as expressões trazem à tona a necessidade de instituições financeiras se modernizarem e garantirem uma nova atuação diante do inegável avanço das fintechs em âmbito global. Apesar de similares, as expressões trazem significados distintos: você sabe o que significa cada um deles? Na prática, o último termo pressupõe uma mudança na mentalidade dos executivos: menos competição com fintechs e mais cooperação para proporcionar uma experiência do usuário mais satisfatória, ágil e eficiente. “Abrir-se para novas parcerias e ecossistemas significa oferecer uma oportunidade única de, em longo prazo, reter e conquistar clientes com eficiência e velocidade”, destaca Cunha. Chegar até lá, entretanto, não é uma tarefa fácil. De acordo com a Big Data Executive Survey 2018, 99% dos executivos no setor financeiro dizem que suas empresas estão tentando se tornar mais ágeis, a exemplo das start-ups (“orientadas por insights”), mas apenas um terço deles relata ter sucesso nessa operação. “Muitos executivos ainda não sabem por onde começar ou como adaptar sua operação atual aos novos modelos. Mexer na estrutura de grandes instituições financeiras envolve diversos estudos e tentar fornecer o maior número de serviços por conta própria pode surtir o efeito contrário do esperado. Nessa nova era, saber como se posicionar e quais parcerias fazer é um aspecto primordial para o sucesso”, afirma o executivo. O banco como plataforma: novo modelo para clientes cada vez mais exigentes “Vale a pena participar desse momento de mudança. O Open Banking e seu modelo baseado em APIs abertas representam uma oportunidade única para as instituições financeiras tornarem mais rápida a oferta de novos produtos e serviços, permitindo às instituições financeiras retomar o controle da jornada do cliente, oferecendo novas experiências com extrema personalização”, finaliza Cunha. | |
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