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Tecnologia 29/12/2016

em Tecnologia
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
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Cinco erros mais comuns na hora de reformular um site

A decisão de uma empresa em reformular o seu site, seja ele um e-commerce, um guia de notícias ou apenas um portal para apresentar uma prestação de serviços, deve partir de um objetivo principal que é o de gerar vendas e contratações

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Rafael Damasceno (*)

Objetivo esse que muitas vezes se perde no caminho, seja por falta de atenção ao que realmente importa, por focar os esforços de equipe e verba em alterações que pouco afetarão a decisão de compra do cliente ou até mesmo de não testar as alterações que podem dar muito errado.

Diante disso, listei os cinco erros mais comuns que encontro na hora de reformular um site:

1 – Otimizar visando o aumento de tráfego e se esquecer da conversão: visita é custo. E um dos erros mais comuns são de empresas que utilizam todo o seu esforço, tanto de colaboradores, quanto de verba, apenas para conseguir mais tráfego. É preciso pensar no que vem depois que o cliente é atraído, pois se o possível cliente não tiver uma boa experiência, não há marketing que faça ele voltar. Neste caso, é essencial pensar e planejar todo o site e o caminho em que ele irá percorrer. Não caia na vaidade de focar apenas nas métricas de engajamento, nem sempre ter mais visitantes resulta em um maior faturamento;

2 – Publicar alterações sem testes: imagine uma empresa que anuncia a reestruturação do seu site e após alguns dias, descobre que o antigo gerava melhores taxas de conversão. Enquanto assiste as vendas caírem, essa empresa percebe que o novo site, mais bonito, não é funcional. Sim, isso existe e é muito comum. É importante fazer e rodar todos os testes possíveis. Testes A/B, em que o modelo atual e o alterado do site são exibidos cada um para uma parcela de quem o acessa, podem dar uma visão inteligente de todas as correções que devem ser feitas antes do lançamento;

3 – Copiar o concorrente sem saber se ele entende o que está fazendo: olhar e monitorar seus concorrentes pode te dar sinais de caminhos e movimentos de mercado. Porém, na hora de cuidar do seu site, saiba que cada um deles possui sua personalidade e, principalmente, seu contexto próprio. Evite copiar seus concorrentes, é como colar em uma prova sem saber se o seu colega estudou;

4 – Cuidado com o efeito do hall de cinema: pesquisadores descobriram que, independente das ações promocionais que os donos de cinema implementavam em seus halls para influenciar as pessoas a assistirem um determinado filme, nada disso conseguia influenciar seus frequentadores na escolha. A razão para isso é o fato de que a maioria das pessoas escolhe qual filme assistir antes mesmo de chegar ao cinema. Ou seja: decorar o hall do cinema é uma ação de marketing pouco útil. Algo semelhante acontece em vários sites quando os responsáveis por eles acreditam, sem embasamento confiável, que se uma determinada área for “melhorada”, suas conversões irão aumentar. Entretanto, é muito comum descobrir, tarde demais, que tal área exercia pouca ou nenhuma influência no processo de decisão do cliente. Consequentemente, independente da melhoria feita ali, praticamente nenhum resultado será notado nas conversões do site. Ou seja: perda de tempo e dinheiro;

5 – Quem acessa via mobile pode ter um objetivo diferente: muitos sites recebem a maior parte de seus acessos de usuários utilizando aparelhos celulares. Porém, o que mais vejo por aí, são sites que cometem o grave erro de apenas se adaptarem para navegação mobile através dos layouts chamados “responsivos”. Sites que conseguem ter uma alta performance em mobile, costumam ter um site próprio modelado exclusivamente para celulares, totalmente independente de sua versão “normal” para desktops. Portanto, entenda e ofereça a melhor experiência para aquilo que o seu usuário procura independente de qual plataforma ele utiliza.

(*) É CEO da Supersonic, empresa 100% focada no aumento das taxas de conversões de sites.

Diploma internacional abre portas para carreira global

Hoje, o certificado de especialização é uma exigência do mercado. Mas, os profissionais que desejam um lugar ao sol em um cenário desaquecido e extremamente competitivo, buscam oferecer um algo a mais, como um diploma internacional de especialização nos Estados Unidos, por exemplo.
Os módulos de curta duração no exterior, com 40 horas/aula semanais, são uma oportunidade para aqueles que buscam qualificar o currículo, sem precisar se preocupar com gastos de hospedagem e alimentação por muito tempo. Além de oferecerem a qualificação desejada que abre portas para uma carreira global, a participação em cursos o exterior contribui para tornar o currículo profissional mais atrativo para as vagas internacionais.
“Ter uma certificação internacional é importante não só tecnicamente, mas também porque demonstra disponibilidade de sair da zona de conforto para melhorar a qualificação. Significa que o profissional tem vivência em outra cultura e as empresas valorizam isso. Também traz para o profissional a possibilidade de ser reconhecido, financeiramente ou não, em outros países onde possa vir a atuar profissionalmente”, afirma a professora doutora da IBE-FGV, Rita Ritz, especialista em Desenvolvimento Organizacional.
Além disso, a qualificação aumenta a empregabilidade do profissional. “Quanto mais qualificado estiver o profissional, menores são as chances de ele entrar para a estatística do desemprego”, comenta Heliomar Quaresma, presidente da IBE-FGV (www.ibe.edu.br).


Por que é importante realizar testes com usuários?

Atualmente, proporcionar a melhor experiência aos clientes é uma prioridade para as empresas. Afinal, uma sensação positiva ao utilizar os produtos de uma marca, sem dúvida funciona como uma ferramenta de fidelização e no mundo digital não seria diferente. Criar um aplicativo ou plataforma que chame a atenção do usuário e se torne fundamental em seu dia a dia são os principais desafios para as grandes marcas e seus desenvolvedores, designers e gestores de projetos.

Mas, como podemos saber se as nossas soluções fazem sentido, se não validarmos isso diretamente com o usuário que de fato vai usar o produto? Por isso, a realização de testes é muito importante para entender, o mais rápido possível, se a ferramenta desenvolvida está indo na direção certa ou não.
Existem diversos métodos quantitativos e qualitativos para se obter feedbacks dos usuários. Um deles é o teste de usabilidade, onde se observa o comportamento das pessoas enquanto utilizam um determinado aplicativo ou plataforma. A escolha do grupo é feita de acordo com o perfil do público alvo da marca.
Entre os benefícios de adotar esta prática se destaca a aquisição de um conhecimento mais específico para o time de designers e desenvolvedores em relação ao público alvo da marca, ou seja, os futuros usuários do novo produto digital, o que ajuda nas tomadas de decisão porque considera os contextos de uso. Dessa forma, tempo e esforço são otimizados para a atualização de versões que proporcionem melhor experiência ao seu público.
Outra vantagem é que o produto que sua empresa desenvolve terá melhores chances de ser aceito pelos clientes, o que aumenta as oportunidades de sucesso do negócio. Além disso, a prática constante de testes com os usuários beneficia também os profissionais dos times envolvidos, que passam a ter experiência com os mais diferentes tipos de projetos, ideias de mudança e evolução nas soluções de design e desenvolvimento.
Ao abraçar esta técnica, empresas, marcas e gestores estarão convidando os usuários, seus clientes, a co-produzirem suas soluções digitais. Conhecerão suas dores, seus anseios e sua forma de enxergar as coisas. Em outras palavras, irão exercitar a empatia o que garante melhores chances de sucesso para a solução digital.

(Fonte: Tatiane Lima é UX designer na HE:labs, empresa especialista em inserir grandes marcas na nova era digital).

Qual a importância do vídeo mobile para sua estratégia de marketing?

Gustavo Caetano (*)

Sabemos que os vídeos online têm dominado a internet e se apresentado como uma boa alternativa para as empresas apostarem em marketing de conteúdo

Hoje, a maioria das grandes marcas de diferentes segmentos e mercados já perceberam que o vídeo marketing é a tendência dos próximos anos. Pesquisas apontam que 85% das organizações esperam produzir mais conteúdo audiovisual que em relação a 2015, por exemplo.
Empresas que investem no marketing em vídeos, apostam em uma estratégia que ajuda a aumentar sua visibilidade, construir uma identidade para a sua marca e mostrar para seus clientes — atuais e futuros — como o negócio funciona e porque ele é diferente da concorrência. Segundo um levantamento do Viver de Blog, 80% dos consumidores se lembram onde assistiram um vídeo online e 52% dizem que os vídeos ajudam a tomar decisões de compras. Já depoimentos em vídeos, ajudam em até 6x o número de conversões e vídeos no e-mail marketing podem aumentar as taxas de cliques em até 96%.
O que não dá para negar é que o video marketing atraiu a atenção de marcas que faturam alto. A pergunta que fica é a seguinte – e se minha empresa não tem budget suficiente para promover esses vídeos? É aí que entra a criatividade e o conhecimento do seu público. É preciso criar conteúdo que ele deseja assistir e com o qual ele queira interagir. Quando você engaja a sua audiência e incentiva o compartilhamento, é o momento em que os resultados mais expressivos aparecem.
Mas, existem aqueles que ainda têm dúvidas se o seu negócio deve investir em vídeo marketing. Por isso, vou dar algumas informações que para mim são essenciais. Você sabia que os acessos via smartphone e tablets já ultrapassaram os acessos desktop nas redes sociais e que os vídeos em páginas de negócios no Facebook, por exemplo, aumentam o engajamento do usuário final em até 33%? E que vídeos inseridos em sites aumentam o tráfego em até 55%? Você também sabia que aproximadamente 76% dos profissionais de marketing planejam utilizar vídeos em campanhas de brand awareness e que os consumidores assistem, em média, 13,2 milhões de anúncios em vídeo por dia?
Esses dados são reais e mostram que não só os vídeos, mas o Mobile Marketing também é uma estratégia de comunicação eficaz, que permite uma grande aproximação e um estreitamento do relacionamento entre a empresa e o cliente, facilitando o processo de fidelização. Ao unir vídeo e mobile, é possível trabalhar duas tendências que estão diretamente ligadas ao comportamento do consumidor atual. Claro que não podemos esquecer de outras redes sociais, como Instagram, Twitter que, cada vez mais, estão focadas em unir vídeos e mobile e são ótimas opções como forma de distribuir conteúdos para seu público-alvo e impactá-los por diversas plataformas. Ou seja, se você ainda não dá a devida importância para este assunto, é necessário repensar a sua estratégia de marketing digital.
Para finalizar, posso dizer que o mercado de vídeos está aquecido e aqueles profissionais que souberem investir nesse segmento, ser criativos e proporcionar conteúdo de alta qualidade para seus clientes, têm grandes possibilidades de dar um upgrade no seu negócio e aumentar a conversão de leads e receita.
Está esperando o quê para investir em vídeos?

(*) É CEO da Samba Tech, que ajuda centenas de empresas a se comunicar melhor com sua audiência por meio de vídeos online.