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Tecnologia 28/10/2015

em Tecnologia
terça-feira, 27 de outubro de 2015

Novas Oportunidades para pequenos e-commerces no Brasil

A atratividade do comércio eletrônico para novos empreendedores é evidente. Afinal, este segmento amadureceu, e com 20 anos de existência no Brasil e crescimento constante, apresenta mesmo em tempos difíceis, como nos dias de hoje, invejável desempenho comparado a outros segmentos. Segundo a camara-e.net, o e-commerce deve crescer 15% de faturamento em 2015, o que  fortalece a motivação de empreendedores pelos negócios online

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Gastão Mattos (*)

Embora os requisitos para sucesso de um comércio eletrônico não sejam triviais, temos hoje em dia mecanismos e conhecimentos que podem favorecer a evolução de novos empreendimentos de forma assertiva, tal qual não era possível há 5 anos, não tão distante assim dos tempos atuais.

Tomemos como exemplo um fator essencial para a venda online: a geração de tráfego para a loja. A dificuldade das lojas menores em se tornarem relevantes no interesse dos consumidores era um impedimento importante ao sucesso. Afinal, mesmo com o surgimento do Google, tornou-se cada vez mais difícil competir com grandes lojas na disputa pelas buscas mais convergentes. Hoje em dia, a transformação das mesmas grandes lojas em Market Places mudou a relação entre pequenos e grandes lojistas, talvez até invertendo parte de seus papéis.

O grande lojista que administra seu Market Place precisa dispor de mais ofertas para tornar-se relevante e ganhar atratividade junto aos consumidores. Este grande lojista precisa motivar outros lojistas (principalmente os pequenos e novos) a exibirem suas ofertas em seu Market Place. Deste modo, ganham os dois – pequenos e novos empreendedores têm condições de anunciar suas ofertas em grandes lojas online, atraindo consumidores, que talvez não poderiam conquistar de outra forma, e os grandes lojistas/Market Places conseguem expandir sua oferta para absorverem maior tráfego online.

Outras barreiras, até então insuperáveis para a grande maioria dos pequenos empreendimentos online, foram parcialmente contornadas com a ajuda de novos modelos e elos da cadeia de valor do comércio eletrônico: plataformas de fácil implementação; facilitadores de pagamento; solução de pagamento simplificadas e focadas ao longtail, como o Checkout Cielo, que além do processo de pagamento, possui sofisticadas funcionalidades como “a compra em 1 click” e plataforma de prevenção a fraudes.

Se não uma garantia de sucesso, esta robusta cadeia de valor para novos e pequenos empreendimentos online tornam o ambiente atual menos ameaçador e desconhecido. Talvez por isso, mesmo com a economia em condições não favoráveis, observamos o crescimento dos negócios no comércio eletrônico e, mais importante, uma clara tendência de desconcentração do mercado, diluindo parte do share entre pequenos e médios, até então dominado por poucos e grandes players.

(*) É CEO da Braspag, empresa do grupo Cielo


Palestra sobre icms e o comércio eletrônico

A Emenda Constitucional no 87/15 (EC do comércio eletrônico) alterou a sistemática de recolhimento do ICMS no que se refere à comercialização de produtos pela internet, por telefone ou em comércio não presencial. Entretanto, a sua alteração é bem mais abrangente do apenas ao e-commerce, aplicando-se também em todas as operações interestaduais em que o adquirente esteja situado em outra unidade da federação e não seja contribuinte desse imposto, portanto, além de pessoas físicas, órgãos públicos e prestadores de serviços contribuintes do ISS.
A alteração, portanto, atinge as empresas de um modo geral que costumam vender seus produtos para consumidores finais, não contribuintes do ICMS, de outras unidades da federação, assim como as transportadoras que prestam serviços nas mesmas condições.
A medida tem como objetivo central distribuir parte da receita do ICMS em favor das unidades da federação de destino, tendo em vista que, desde a instituição desse imposto, a sua arrecadação vem ficando apenas com unidade da federação fornecedora dos produtos.

OBJETIVO:
Focalizar a nova sistemática de cobrança e incidência do ICMS nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outra unidade da federação, principalmente no que diz respeito à emissão da nota fiscal, a nova alíquota a ser aplicada, cálculo do diferencial, responsabilidade e forma de recolhimento do imposto, dentre outros assuntos.
Na oportunidade serão também prestados esclarecimentos sobre o recolhimento do diferencial de alíquotas pelo regime de substituição tributária (este mais antigo), nas vendas para consumidores finais de outras unidades da federação, contribuintes do ICMS, e a sua diferença com o recolhimento do diferencial trazido pela citada EC no 87 (www.fzcursos.com.br ou [email protected]).


O passado vive no iPad

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Arturo Montero é um dos mais experientes arqueólogos mexicanos em sítios arqueológicos de civilizações pré-colombianas. Seu trabalho sempre exigiu ferramentas que o ajudassem a coletar e gerenciar milhares de dados obtidos em campo para consultas e análises científicas. A necessidade de uma solução de banco de dados flexível, com design personalizável e opções de mobilidade, o fizeram se aproximar do FileMaker, uma plataforma de software que permite criar aplicativos de alta sofisticação para rodar ao mesmo tempo em computadores Windows ou Mac e em equipamentos móveis como iPhone e iPad.
“Isso mudou nossas vidas”, diz o arqueólogo em um de seus campos de ação, o Bosque Esmeralda, em Amecameca, encostas do vulcão Iztaccíhuatl. “Após o FileMaker, o sofrimento que tínhamos com outras bases de dados ficou no passado.”
O nome do grupo de profissionais coordenados por Arturo Montero é Ipan Tepeme Ihuan Oztome, ou Itio. Significa ‘entre montanhas e cavernas’, e é poético como convém a aventureiros apaixonados pela natureza e pela história ancestral da humanidade. O time é formado por astrônomos, antropólogos, historiadores e arqueólogos – uma equipe de investigadores que, baseados em métodos científicos e aplicação de modernas técnicas, costuma fuçar os confins do mundo para desvendar mistérios antigos que permaneceram inexpugnáveis por séculos.
Hoje, o professor Arturo Montero e sua equipe trabalham de um jeito que nunca imaginaram, unindo arqueologia e alta tecnologia digital. “Nem em meus sonhos de estudante pensei que atingiríamos esses níveis”, diz Monteiro, cujas ferramentas essenciais são um iPhone ou um iPad, ambos com a aplicação de mobilidade FileMaker Go instalada, ao lado de uma antena de GPS Garmin e de uma miniestação meteorológica.
“Estamos fazendo maravilhas com esse kit. No dispositivo móvel levamos os apps mais usados – um Teodolito Digital, um visualizador de imagens astronômicas e APPs para cartografia, como a dupla Google Earth e Maps. No iPhone temos uma excelente câmera fotográfica e de vídeo e usamos o Siri para registrar observações. Com conexão 3G, 4G ou por satélite, dependendo do lugar, enviamos informações da investigação, em tempo real, para nosso escritório na Cidade do México, onde temos um computador com o software FileMaker Pro alimentando a base de dados que pode ser consultada por qualquer colega. É fantástico”, conta o entusiasmado Montero.
Arqueologia de Alta Montanha, de cavernas, subaquática e arqueoastronomia são as áreas de interesse de Montero, cujos sítios de pesquisa são tão distintos como Chichen Itza, na península de Iucatã, o vulcão Cayambe, no Equador, a Ilha de Páscoa, a Cordilheira Oriental dos Andes da Argentina e as montanhas do Tibete, entre outros vários.
O grupo Ipan Tepeme Ihuan Oztome desenvolveu sua solução FileMaker pensando em aplicações arqueológicas. “Tivemos o apoio do Departamento de Engenharia do Instituto Politécnico Nacional do México para projetar dois modelos – um para altas montanhas e outro para estudo de cavernas”, conta Montero. “Apresentamos nossa aplicação personalizada à comunidade científica e vários colegas estão usando nossos modelos em FileMaker e os modificando segundo suas necessidades. Isso vem poupando um bocado de trabalho para eles. Compartilhar algo assim é um prazer” (www.filemaker.com/br).

“Uberização” é o presente e o futuro dos negócios

Dirceu Minetto (*)

Como você deve imaginar, o termo “uberização” vem do Uber, o polêmico aplicativo que está provocando alvoroço na indústria de táxi. A plataforma não representa uma revolução apenas no seu mercado de atuação, mas em todo o modo de fazer negócios

Uberizar virou significado de alterar a forma como os intermediários gerenciam seus negócios. Empresas inovadoras utilizam a tecnologia para colocar consumidores e fornecedores em contato direto. Neste sistema, os intermediários não atuam diretamente no processo. A única função deles é garantir que aqueles que procuram um serviço possam encontrar pessoas dispostas a oferecer essa demanda.
É assim que funciona o Uber. O app identifica motoristas particulares que estão próximos do usuário que precisa de uma corrida. O mesmo acontece com o Airbnb, que une pessoas à procura de hospedagem com outras que têm um lugar vazio para oferecer. Essa fórmula se repete – com sucesso – em qualquer outra área, desde gastronomia até educação: basta ter pessoas que procurem por algo e outras dispostas a oferece-lo.
Mas por que esse novo modelo de negócio vem abalando as estruturas das empresas tradicionais? Primeiramente porque, de modo geral, as novas plataformas barateiam os custos. A retirada dos intermediários e o contato direto entre pessoas reais (e não grandes empresas) permite que o consumidor final pague menos pelo serviço desejado.
Outro grande benefício é a comodidade e segurança que a tecnologia garante. Em apenas alguns cliques você pode solicitar um motorista, alugar um apartamento ou fazer um curso on-line. Tudo sem grandes negociações, burocracias e outros entraves. Por meio de reviews e sistemas sofisticados de pagamento, as novas plataformas ainda oferecem segurança, diminuindo as chances de você se decepcionar com o serviço que adquiriu.
Braço da economia compartilhada, a uberização veio para ficar. Em uma época em que o acesso vale mais que o acúmulo, as empresas mudam seu foco para os indivíduos, garantindo facilidades e promovendo relações mais próximas entre humanos. Enquanto isso, as grandes corporações preferem nadar contra a corrente, protestar e resistir. Mas a tendência é que cada vez mais serviços sejam “uberizados”, e quem não entrar nessa onda deve ficar para trás.

(*) É CEO e fundador da Edumais, possui 20 anos de experiência como professor em escolas como SENAI e SENAC. Em 2003, fundou, junto com um sócio, o CETEC, curso preparatório para concursos em Porto Alegre. Em 2008, com três sócios, fundou o Cetecnet, empresa de videoaulas para concursos públicos.