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Tecnologia 27/06/2018

em Tecnologia
terça-feira, 26 de junho de 2018
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Cinco bons motivos para investir em tecnologia contra perdas na frente de caixa

Na média geral do varejo, os furtos interno e externo lideram o ranking de perdas, como aponta a 2ª Pesquisa de Perdas da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), totalizando 34,3%, à frente das quebras operacionais (33,11%)

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Adriano Sambugaro (*)

No varejo da moda, os furtos externos representam 37,24% das perdas. Somados aos internos, esse índice salta para impressionantes 64,86%, acima dos magazines, que contabilizam 60,02% (34,21% de furtos externos e 25,81% de internos). No canal construção os furtos de ambas as modalidades atingem 21,86% e no calçadista, 29,4%.

Os números são assustadores, sem dúvida. Em um mercado onde as margens de lucro são apertadas, as perdas, independentemente de seus índices, impactam nos negócios da empresa. Por isso, uma questão na qual sempre insisto quando o assunto é prevenção de perdas é que as companhias devem investir em tecnologia que as ajudem a mudar suas estratégias e melhorar sua rotina. Para prevenir perdas e furtos é necessário um conjunto de fatores que vão desde atitudes mais alinhadas da equipe até PDVs mais ágeis e monitorados.

Pensando nessas estratégias e nos pontos fundamentais para melhorar o desempenho da sua loja, destaco cinco motivos que provam que adotar a tecnologia, especialmente contra as perdas na frente de caixa, um dos principais gargalos de uma unidade varejista, pode ser a melhor saída para tornar seu negócio mais lucrativo e competitivo.

1. O PDV é o ponto de maior vulnerabilidade nas lojas
Pesquisas apontam que o checkout concentra 40% das perdas internas, sendo um lugar de alta vulnerabilidade. É no caixa que ocorrem as negociações que sofrem mais pressão, clientes apressados, filas, problemas com preços, etc. Alguns fatores como cancelamento de compras e pagamento em dinheiro podem ser alvos de fraudes que trazem transtorno e prejuízo para os lojistas. Por isso é importante estar sempre atento, com uma equipe bem treinada e com equipamentos que facilitem a rotina do PDV.

2. É importante controlar as fraudes no checkout
Sabendo que 40% das perdas internas ocorrem no checkout, é importante combater de maneira efetiva esse prejuízo. Muitos erros ocorrem e sequer são notados pela falta de controle e conferência de dados dos caixas. Porém, existem tecnologias que combinam agilidade e controle no momento da compra, prevenindo esse tipo de perda e monitorando toda a atividade do PDV. Integrado ao software da loja, o Gatecash monitora à distância todas as operações efetuadas em tempo real com qualidade de DVD, conferindo seus tíquetes com os produtos realmente comprados pelos clientes.

3. Melhore o atendimento e produtividade dos caixas
Ao monitorar as atividades de seu PDV, além de reduzir as fraudes, fica cada vez mais fácil e acessível controlar o atendimento e a produtividade dos caixas. O Gatecash, além de combater as fraudes no PDV, também pode ser usado como ferramenta de gestão, pois associa dados de compras a imagens e áudio. Uma ferramenta valiosa para treinamento e gestão de pessoas.

4. A tecnologia vai alavancar suas vendas
Com as fraudes controladas e reduzidas, é hora de pensar em aumentar as vendas. Caixas mais ágeis ajudam a loja a vender mais e atrair clientes. Com uma equipe bem treinada, aliada às tecnologias que facilitam o dia a dia, as vendas aumentarão gradativamente. A eliminação dos confinados, deixando-os expostos com segurança aumentam os resultados, especialmente com as compras por impulso. Existem muitas tecnologias para expor os mais variados produtos desde etiquetas, protetores de policarbonato e cadeados eletrônicos.

5. A tecnologia reduz custos e tempo nas operações
É um fato: quanto mais ágeis forem os caixas, menor é o tempo de espera nas filas e mais satisfeitos ficam os clientes. Divergência de preços e lentidão na leitura dos códigos de barras são apenas alguns dos problemas que geram custos e aumentam o tempo nas operações. Com os desativadores, as etiquetas são desativadas ao mesmo tempo em que se realiza a leitura do código de barras. Duas operações simultâneas, o que gera maior confiabilidade e menos erros.

Esses são alguns pontos que demonstram como é crucial investir em tecnologias que transformem a rotina da frente de caixa. Levando em consideração o ponto de vista do cliente, tornar a experiência de compra mais fluida e ágil faz com que ele se sinta mais bem atendido e a tendência é retorne ao seu estabelecimento. Conseguir uma eficaz gestão da frente de caixa só traz benefícios para ambos os lados.

(*) É diretor de Marketing da Gunnebo.

Escaneamento robótico com cooling é a mais nova arma para calvície

Muito mais seguro e eficiente no combate à calvície, o aparelho americano Lumenis FX é a nova tecnologia adotada pela Dra. Ana Carina Junqueira, médica especializada em tricologia clínica. Diferentemente das tecnologias similares disponíveis no mercado, o Lumenis FX é um laser fracionado não ablativo que realiza primeiramente um escaneamento robótico do couro cabeludo de forma fracionada antes de emitir qualquer facho de luz. Isso garante maior segurança na condução do procedimento já que não agride a região a ser tratada durante o mapeamento da área.
Além disso, atuando dessa forma, os fios ficam protegidos e não são danificados pela emissão dos raios. “Os aparelhos com tecnologia a laser têm a capacidade de arrebentar o cabelo, de fritar os fios. Já o Lumenis FX é tão específico, que ele consegue ultrapassar a barreira do cabelo e só atingir o couro cabeludo, após o mapeamento inicial, sem comprometer a estrutura do fio”, destaca a médica. Outro grande diferencial da tecnologia é a velocidade, a potência e a quantidade de furinhos por centímetro quadrado que ele realiza sem machucar: são mais de 1000 perfurações por cm² para drug delivery para facilitar a permeação de produtos tópicos nas camadas internas da pele, oferecendo respostas mais rápidas e eficientes diretamente nas camadas da derme que são responsáveis pela formação de novas células, fibras de colágeno e elastina. “Nenhum outro laser fracionado, sem escaneamento ou não robótico ou qualquer técnica de microagulhamento oferece tamanha eficiência”, destaca Ana Carina.
Outro grande diferencial é o conforto adicional que o Lumenis FX proporciona em relação aos demais por ter a ponteira resfriada (cooling), garantindo alívio durante as seções ainda que agressivas. “Por ser bem tranquilo, a aplicação do laser não requer anestesia prévia e, terminado o procedimento, o paciente pode retomar suas atividades imediatamente”, diz. Daí a possibilidade de utilizar o tratamento em crianças, gestantes e lactantes por ser menos doloroso, rápido e com a possibilidade de personalização dos medicamentos injetáveis, se necessário. Em geral, o tratamento completo tem duração de 6 a 12, com aplicações mensais.


Modelagem digital de terrenos: qual é a boa nuvem?

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Há alguns anos havia poucas alternativas na geração de bases para os projetos de engenharia. No projeto executivo, por exemplo, contratava-se serviços topográficos, sendo que as curvas de níveis geradas por aerofotogrametria, normalmente, eram utilizadas em fases preliminares. Em ambos os casos, as curvas de níveis eram interpoladas e, assim, formavam a triangulação necessária para a montagem da modelagem digital do terreno. Esta modelagem é utilizada pelos softwares de projeto para cálculo de perfis, seções e volumes. Atualmente, também se pode gerar esta modelagem com base na nuvem de pontos, tendo esta nuvem inúmeras alternativas para sua geração.
A nuvem de pontos nasceu com o escaneamento a partir de equipamento a laser, fazendo uma leitura em 360 graus e gerando milhões de pontos. Ao utilizar escâneres estacionários, normalmente, se faz mais de uma leitura, objetivando cobrir eventuais “sombras” e ganhar mais precisão. Após captar os pontos é preciso unir as nuvens em uma só nuvem por meio de um processo que chamamos de registro.
Na sequência, começou o uso de drones para geração das nuvens, não com laser, mas com base em fotos. Como as fotos possuem a posição através de registro de GPS, os softwares de processamento conseguem gerar uma “malha” baseada em diversas fotos que vão sendo tiradas ao longo do voo. Conceito similar à aerofotogrametria, mas com um volume de informações e variáveis maior.
E não se parou mais, hoje há um mix de tudo e novas tecnologias e aplicações não param de surgir. O importante é entender o que se pretende para planejar como adquirir os dados e como aplicar a tecnologia de forma correta. Negligenciar isto pode levar a desenvolver projetos sobre bases erradas ou gastar além do necessário com precisão desnecessária.
Dentro deste contexto, a importância da geomática para a engenharia cresceu muito. Não é raro encontrar casos nos quais há diversas soluções válidas, principalmente nas aplicações relacionadas à supervisão de obra, na qual o uso recorrente ressalta para o bem ou para o mal a escolha realizada.

(Fonte: Marcus Granadeiro é engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, presidente do Construtivo, empresa de tecnologia com DNA de engenharia e membro da ADN (Autodesk Development Network) e do RICS (Royal Institution of Chartered Surveyours)).

Você sabe como a Inteligência Artificial pode impactar seus negócios?

Odilon Costa (*)

Em breve, bastará conversar com o celular ou com o computador para ver o saldo da conta, pedir um empréstimo, fazer uma operação de câmbio ou negociar uma dívida. A inteligência artificial já está começando a ser usada pelas instituições financeiras no Brasil

Está em implantação em um dos maiores bancos do país, inicialmente para clientes de maior poder aquisitivo, um recurso no aplicativo da instituição no smartphone, onde os correntistas terão acesso a um assistente que permitirá a realização de transações pelo celular por voz, sem risco de fraude porque a biometria da voz do cliente estará gravada.
Isso será feito por meio da computação cognitiva, uma tecnologia que se baseia na capacidade dos computadores cruzarem grandes volumes de dados para gerar análises e respostas por conta própria. A voz do usuário é memorizada pelo sistema para decodificar padrões, descobrir hábitos e interpretar comandos. A revolução está só começando.
A Inteligência Artificial exige novas habilidades e uma nova maneira de pensar sobre os problemas e desafios. Na opinião dos analistas do Gartner, os CIOs devem garantir que a TI seja proprietária da estratégia e da governança das soluções de inteligência artificial.
Embora os projetos-pilotos com IA possam começar com um investimento bastante pequeno, para a implantação da produção completa, a maior área de investimento é a construção e a retenção do talento necessário.
Essas habilidades incluem conhecimento técnico em tecnologias de IA específicas, ciência de dados, manutenção de informações de qualidade, conhecimento e domínio de problemas e habilidades para monitorar, manter e governar o ambiente.
Todo esse movimento é necessário porque a Inteligência Artificial já está presente em nosso dia a dia: nos aplicativos mais comentados, incluindo RoboAdvisors e RoboTraders no setor financeiro, Chatbots e Assistentes Pessoais de compras no varejo, diagnósticos médicos, monitoramento remoto de pacientes e tutores de IA para educação personalizada.
A Inteligência Artificial não oferece apenas o potencial para melhorar radicalmente as atividades de negócio existentes, como também cria o potencial para estratégias de negócios orientadas a dados.
Na visão do Gartner, a velocidade com que IA está evoluindo continuará a apresentar desafios e preocupações para as empresas, mas os benefícios compensatórios vão obrigá-las a implantar soluções que incorporem essa tecnologia no dia a dia.
De acordo com o instituto de pesquisa, esse é o momento dos gestores definirem estratégias de IA e avaliarem o impacto nos modelos de negócios e na experiência dos clientes. Porém, não é suficiente olhar para Inteligência Artificial como um subproduto de outro trabalho estratégico.
Confira as 6 dicas do Gartner para que os executivos façam a adoção correta dessa poderosa ferramenta:
1. Prepare-se – A maioria das organizações não está bem estruturada para implementar IA. Isso ocorre porque não possuem habilidades internas em Ciência de Dados e planejam confiar plenamente em provedores externos para preencher a lacuna. Cerca de 53% das organizações classificaram suas capacidades de explorar dados como “limitadas” ;
2. Gere valor para os negócios – Comece avaliando a relevância da Inteligência Artificial para os mais importantes resultados de seu negócio, criando novas capacidades orientadas por dados, assim como uma nova visão em relação aos desafios operacionais e de TI específicos. Muitas organizações se tornam fãs das capacidades de IA, mas no processo elas falham em determinar os fatores estratégicos que podem gerar real valor;
3. Explore o potencial revolucionário na experiência do cliente – A Inteligência Artificial apresenta oportunidades únicas para ganhar insights e criar personalização. Até 2020, 25% dos serviços aos clientes e operações de apoio integrarão assistentes virtuais com tecnologia inteligente em todos os canais de engajamento;
4. Aborde impactos organizacionais, de governança e tecnológicos – Tenha como foco desenvolver uma cultura orientada por dados, habilidades em ciência de dadose a capacidade para “Falar Dados” de uma perspectiva de negócios;
5. Concentre-se em ampliar a capacidade das pessoas, não em substituí-las – Os grandes avanços tecnológicos são frequentemente associados à redução de pessoal. Os benefícios mais transformadores da IA, em curto prazo, resultarão da sua utilização para permitir que funcionários possam se dedicar a atividades de maior valor;
6. Escolha soluções transparentes – Projetos de IA geralmente envolvem software ou sistemas de provedores de serviços externos. É importante que algumas informações sobre como as decisões serão alcançadas estejam integradas no contrato de serviço. Um sistema de IA que produza a resposta certa não deve ser a única preocupação, os executivos precisam entender porque é efetivo oferecer uma visão de seu raciocínio ao time.

(*) É CEO & Presidente da Tree Solution.