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Tecnologia 24/11/2015

em Tecnologia
segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Conectividade: um componente fundamental da nuvem

Quando falamos de computação em nuvem, a primeira preocupação que nos vem à cabeça é segurança. Realmente, este ponto é importante, mas a conectividade é fundamental, pois uma nuvem segura só será eficiente se o acesso for rápido e com qualidade

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Décio Moreno (*)

Apesar de toda a economia proveniente de sua utilização, a computação em nuvem balança em uma corda bamba chamada conectividade. Os principais parâmetros para a conectividade da computação em nuvem são: Disponibilidade, Segurança de Funcionamento, Largura da Banda e Latência. Vamos explicar cada um deles:

• Disponibilidade: é a probabilidade de a rede estar funcionando em um instante de tempo determinado (ex.: 99,8%);

• Segurança de Funcionamento: é a probabilidade de a rede estar operacional e executar sua função corretamente, ou parar de funcionar sem provocar dano ao usuário (ex.: 99,95%);

• Largura da Banda: é a quantidade de informação que a rede pode transportar por unidade de tempo (ex.: 10Mb/s);

• Latência: é o tempo que uma unidade de informação leva para transitar pela rede de um ponto a outro.

Se os dois primeiros são mais intuitivos, já os dois últimos exigem mais explicação. Vamos fazer uma analogia para facilitar o entendimento. Imagine duas cidades A e B, distantes 200 km uma da outra. Ligando estas cidades, existe uma estrada cuja velocidade máxima permitida é de 100 km/h (latência). Além disso, essa estrada possui duas faixas (bandas). Considerando uma velocidade constante, um carro que sai do ponto A levará duas horas para chegar ao ponto B. Como temos duas faixas, se dois carros saírem ao mesmo tempo de A, chegarão juntos ao ponto B após duas horas. Agora, para que três carros chegassem juntos ao ponto B, teríamos que aumentar o número de faixas para três (aumentar a banda).

Tudo isso para dizer que o aumento de velocidade do link (banda) permite que mais dados sejam transferidos ao mesmo tempo, só que o tempo que os pacotes de dados levam para chegar a seu computador (latência) não muda em função da velocidade do link.

A notícia ruim é que as soluções na camada de rede ou são caras (aumento de banda) ou inexistentes, não há como reduzir significativamente a latência na comunicação a longa distância.

Tendo isso em mente, é muito importante analisar o padrão de comunicação do sistema para determinar se a lentidão, quando o acesso é via Internet, é determinada pela redução de banda ou pelo aumento da latência da rede. Se o padrão de comunicação for determinado por poucas requisições com grande transferência de dados, então realmente o aumento na banda pode melhorar a situação. Mas se o padrão for determinado por muitas requisições pequenas, então o aumento de banda não deverá ter efeito significativo. Fica a dica!

(*) É Diretor de Tecnologia da Engine.


Mobilidade, conforto e tecnologia

A DL, fabricante nacional de eletrônicos, apresenta o novo tablet X Quad Note, modelo de sua linha de híbridos 2 em 1, que une a mobilidade do tablet ao conforto do notebook. Sua tela de 7 polegadas capacidade de alta sensibilidade é conectada ao teclado sem fio via Bluetooth. O lançamento está disponível nas principais redes varejistas do país com preço sugerido de R$ 429,90.

Rodando com sistema operacional Android 4.4 KitKat, o gadget possui memória RAM de 512MB e interna de 8GB, podendo ser expandida em até 32GB por meio de um cartão de memória microSD. O tablet possui ainda um design Premium e seu teclado tem função de proteção durante o transporte, evitando possíveis riscos na tela do produto.

A conexão a internet pode ser feita por meio de modem 3G ou por WI-FI padrão IEEE80211b/g e N. Possui duas câmeras digitais integradas, frontal e traseira, menu em português e função DL Ajuda, que auxilia na utilização do produto e tira as principais dúvidas do consumidor.

O aparelho já vem embarcado com dezenas de aplicativos e conta com a opção de baixar e instalar mais de 1,4 milhão de apps por meio da lojas virtual Google Play (www.dl.com.br).

 

Zebra Technologies ganha quatro prêmios na XII edição do Channel Awards 2015

A Zebra Technologies Corporation (NASDAQ: ZBRA), líder global em soluções e serviços que fornecem visibilidade em tempo real dos bens, pessoas e operações das organizações, foi premiada com quatro prêmios durante a XII edição do Channel Awards 2015 realizado no New World Center de Miami Beach, Florida, em 4 de novembro.
Na categoria de Imaging, o DS7708 vertical slot scanner da Zebra ganhou como Melhor Solução De Scanner Móvel e o RFD8500 RFID sled foi reconhecido como Melhor Solução de RFID. O TC55 touch computer da Zebra foi premiado como Melhor Handheld Portátil e o ET55 tablet foi escolhido como Melhor Tablet (Rugged), ambos na categoria de computação pessoal.
O Channel Awards é um evento anual que reconhece os melhores produtos e serviços de tecnologia da América Latina. Mais de 1.400 produtos foram avaliados pelo público e os júris do Grupo Editorial MA, Compuchannel, Digital Market, Dlife, Hitek TV, Infochannel, Prensario, Wholesale and Market TyN Magazine, Canal Informático, ITC Andino e Negocio Inteligente (www.zebra.com).

Seu sucesso depende de clientes e funcionários

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Grupo Meta avança na estratégia de ampliar sua presença internacional inaugurando operação nos EUA com investimento inicial de um milhão de dólares.
O Grupo Meta, empresa de 25 anos e referência no mercado de Consultoria, Serviços SAP e Outsourcing em Tecnologia da Informação, anuncia oficialmente a abertura de sua operação nos Estados Unidos. Inaugurada em março deste ano, a operação atende clientes internacionais nos segmentos da indústria automotiva, siderurgia, agronegócio e varejo.
Hoje o Grupo Meta está nos principais centros econômicos do Brasil. A presença no mercado norte-americano reforça estratégia de internacionalização da empresa, que atende multinacionais brasileiras e estrangeiras, tanto nas unidades do Brasil quanto nas unidades do exterior.
O investimento inicial foi de um milhão de dólares na unidade americana, que oferece Serviços SAP, Consultoria, Outsourcing, AMS (Application Management Services) e Fábrica de Software. O Grupo Meta planeja ainda expandir e implantar novos escritórios dentro e fora do Brasil ao longo dos próximos anos. “A credibilidade que construímos nesses 25 anos no mercado brasileiro, nos possibilitou atuar no mercado internacional junto aos nossos clientes também nos Estados Unidos e Europa. Nossa estratégia de expansão internacional está focada nisso: atender os clientes internacionais que já atendemos no Brasil, em seus países de origem, além das multinacionais brasileiras” afirma Telmo Costa, Presidente e CEO do Grupo Meta.

Tecnologia, Educação e Linguagem – o que cabe a uma escola?

Marisa Ester Rosseto (*)

A ideia mais potente quanto à questão proposta e aos desafios lançados para a escola, no meu entendimento, é defendida e sempre bem demarcada nos diferentes textos e falas da professora e pesquisadora Lucia Santaella: “tecnologias que importam para a educação são tecnologias de linguagem.”

A comunicação já não depende dos diferentes suportes que conhecemos há tempos, como o papel, a rádio, a TV. Com outra “roupagem” e com uma identidade própria, o digital criou uma nova linguagem humana que, segundo Santaella (2010), mistura o visual, o verbal e o sonoro.
Nesse contexto, as maiores mudanças na educação não foram trazidas pela TV, nem mesmo pela rádio – importantes meios de comunicação que alteraram o modo de vida das pessoas -, e sim pela cultura do computador, que a partir de 1990 ganhou espaço na vida da sociedade em geral, forçando, inclusive, um novo modelo de aula.
É muito interessante observar que o computador supera uma escrita linear, estática e previsível. Ele permite que, a partir do “click” nos links, acessemos os hipertextos, absorvendo e possibilitando a mistura de diversos tipos de linguagens humanas, de imagens e até de sons, como as músicas, as falas, os ruídos. Isso tudo implica transformações cognitivas muito importantes e, para nós, professores da educação básica, ainda não tão bem conhecidas e estudadas.
É neste compasso e descompasso, da irreversível entrada das tecnologias nos diferentes espaços de aprendizagem da escola, que hoje nos encontramos. Como podemos usar as tecnologias, cada vez mais, em favor de aprendizagens mais significativas? Como reinventar o modelo escolar vigente, no qual ainda é possível admitir grandes quantidades de atividades impressas? Como sair da “aula dada” e chegar a outros modos em que as didáticas fomentem novos processos cognitivos?
Os espaços de formação – sejam eles nos cursos de licenciatura ou nos momentos que todas as escolas devem garantir para estudos no próprio espaço educacional – são estratégicos. Garantem relevantes discussões acerca das tecnologias de linguagem, estabelecem momentos de leituras, estudos, discussões e, ainda, permitem trocas de experiências, enriquecendo assim as práticas docentes.

O que cabe, então, às escolas?
Cabe compreender que as crianças de nossas escolas, antes mesmo de conhecerem as letras do alfabeto, tocam perfeitamente as telas de dispositivos móveis e que essas juventudes navegam rapidamente pelas redes sociais, utilizando apenas as pontas dos polegares, mesmo que não estejam presentes diálogos orais.
Cabem projetos bem planejados, sérios e que envolvam toda a comunidade escolar. Cabem, ainda, incentivos e apoio para espaços de encontro e partilha em seminários, congressos, cursos e grupos de estudos. Isso aconteceu, marcantemente, no 1º Seminário Marista de Tecnologia, Educação e Linguagens, que aconteceu neste semestre no Colégio Marista Arquidiocesano, com o intuito de abrir espaço de discussão e trocas com pesquisadores e educadores interessados em aprender e qualificar seu olhar, sua aula, seus planos de ensino.
Cabe, agora e sempre, o desejo de fazer diferente. Cabe criar uma cultura de inclusão e não de exclusão ou competitividade entre os diferentes atores, sujeitos e objetos da aprendizagem: o livro, o computador, o professor, o aluno…

(*) É Diretora Educacional do Marista Arquidiocesano, da Rede de Colégios do Grupo Marista.