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Tecnologia 23/03/2016

em Tecnologia
terça-feira, 22 de março de 2016

Como a Internet das Coisas (IoT) vai mudar também o setor financeiro

A IoT com certeza vai revolucionar alguns mercados óbvios, como o de casas inteligentes, wearables e automotivo, onde já foi estrela na última CES. Mas setores mais low-profile, como o mercado financeiro também devem passar por grandes evoluções; algumas não vistas a olhos nus pelos consumidores, mas que causarão grande impacto na vida das pessoas

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Henry Manzano (*)

E para quem ainda acredita que se trata de utopia, segundo a Harbor Research 65% dos aplicativos de IoT em produção hoje no mercado já geram receita para as empresas, percentual que deve chegar a 80% em 2018.

Voltando ao mercado financeiro, em pesquisa feita pela TCS – Tata Consultancy Services, as corporações desse segmento já reportaram um investimento de US$ 117,4 milhões, no ano passado, e planejam elevar o montante para US$ 153,5 milhões em 2018. O principal foco de investimentos em 2015 foi o monitoramento de produtos e serviços financeiros (responsável por 32% do budget). No entanto, quem deve virar a menina dos olhos da IoT para bancos será o monitoramento de clientes, que hoje é responsável por 30% da fatia, mas em 2020 deve crescer para 34%, segundo a pesquisa.

Entre as iniciativas mais populares da IoT estão os aplicativos móveis, com 65% de adesão nos bancos entrevistados pela TCS. Na outra ponta, engatinhando, porém a passos largos, estão os wearables, presentes em 16% das instituições financeiras.

Atualmente, os aplicativos de celulares dos bancos já mudaram a vida de muitos consumidores através das transações financeiras que são possíveis realizar como: pagamento de contas por meio de leitura de código de barra em um celular com NFC; fazer compras por meio de aproximação de um celular ou smartwatch – através das carteiras digitais acopladas nos dispositivos; uso de biometria, onde é possível sacar dinheiro e realizar outras transações financeiras com o reconhecimento da digital.

Em termos concretos, o foco da indústria nessas novas tecnologias deve misturar segmentos que antes pareciam ser água e óleo, como o de banking com o automobilístico. Já existem inúmeros projetos de mobile payment via “carro conectado”, por exemplo. De fato, a grande tese é que a Internet das Coisas vai na verdade se transformar no Banco das Coisas.

Ou seja, é o setor financeiro se infiltrando em todas as outras verticais. Pode não demorar muito para que o Dash Replenishment Service, serviço da Amazon que reabastece produtos conectados que precisam de suprimentos, tenha espaço para parceiros do segmento financeiro. Afinal, alguém precisa garantir a segurança nas transações financeiras. Prever o futuro é difícil, mas que os agentes do mercado financeiro vão ser protagonistas dele é certo.

(*) É CEO para a América Latina da Tata Consultancy Services (TCS), empresa líder em serviços de TI, consultoria e soluções de negócios.

Jogo de sobrevivência com Orbs inicia processo de financiamento coletivo

Extremamente viciante e com tantas possibilidades que o jogador dificilmente irá se enjoar, o jogo de ação e sobrevivência Orby You anuncia seu processo de financiamento coletivo. A partir do dia 28 de março os interessados poderão ajudar na criação do jogo e ainda ganharem prêmios exclusivos.
Em Orby You o jogador controlará um Orb e precisará sobreviver em meio a um caos de tiros sendo disparados. Para isso, o jogador terá à sua disposição dezenas de power ups que poderão ser equipados em seu personagem para garantir a sobrevivência. “Cada Orb é extremamente modificável e o jogador precisará adotar estratégias específicas para sobreviver em cada desafio”, disse Ramon Felipe, idealizador e um dos criadores do jogo. “No começo de cada partida os power ups são spawnados aleatoriamente na tela e o jogador pode encaixa-las em seu Orb”, completou.


Rastreamento: Importante para otimizar a operação logística do e-commerce

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O mercado logístico no Brasil ainda divide opiniões e vem buscando melhorias em sua gestão. O cenário nacional nos mostra que essa área ainda é pouco funcional e causa um alto nível de gastos, principalmente para o comércio eletrônico. Vemos que ainda temos muitas lojas virtuais que não possuem uma gestão eficiente e completa e acabam não entregando um serviço qualificado para o consumidor.

Segundo pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, 60% dos consumidores ainda tem receio de realizar um compra online e a entrega do produto no prazo combinado ainda é muitas vezes uma incógnita. O mercado precisa abrir os olhos para essas necessidades e os gestores precisam sanar esse problema e não esperar ter o conhecimento de qualquer falha somente quando o cliente, insatisfeito, entra em contato com o SAC.

Algumas lojas virtuais já perceberam que o contato com o cliente não termina quando o pagamento é confirmado e estão buscando integrar com os sistemas de informação das transportadoras para acompanhar todos os status da entrega e informá-los ao cliente em tempo real. Já existem tecnologias presentes no mercado que se tornam aliadas para simplificar o processo do pós-venda e minimizar os problemas causados pela logística atual, personalizando o serviço, conquistando seus clientes e fazendo com que eles voltem a comprar.
Os softwares de rastreio existentes hoje tem um alto padrão de segurança de acesso e de troca de informações, além de oferecer benefícios para o seu e-commerce. Essa ferramenta te beneficia 100% em prol do contato com seu cliente de forma proativa e personalizada, podendo ser feito por e-mail e SMS, evitando qualquer ansiedade e colaborando na redução de possíveis ligações ao SAC e custos com logística reversa.

Dessa forma, você consegue gerar uma fidelização com o consumidor. Além disso, após a entrega do pedido, ele pode dar a sua opinião sobre a experiência de compra e por meio desse feedback você consegue perceber o que o consumidor está pensando e assim, tomar algumas decisões mais assertivas quanto ao serviço oferecido e prestado.

Com certeza o sucesso da operação é a garantia da entrega do produto nas condições acordadas, mas o encantamento do cliente está na inovação dos processos que causam impacto positivo na experiência da compra. O cenário que temos hoje é que a comunicação e qualquer informação são facilmente dissipadas e você precisa usar esse critério a seu favor, ficando na frente do seu concorrente, fidelizando seu cliente e o tornando seu fã.

(Fonte: Guilherme Reitz é fundador do Axado, empresa catarinense, líder no mercado de gestão de fretes para e-commerce, indústrias e varejo físico. Com atuação nacional e por meio de uma equipe especializada, a empresa oferece soluções do pré ao pós-venda, com foco na eficiência e redução de custos logísticos).

Como fazer o SIEM com um orçamento limitado

Mav Turner (*)

Um manual sobre eventos de segurança e gerenciamento de informações para empresas de pequeno e médio portes e outros departamentos de TI com recursos restritos

Um software de gerenciamento de informações e eventos de segurança (SIEM) pode parecer a solução perfeita para oficinas de TI menores, em que os recursos são escassos e os profissionais de TI são constantemente solicitados a fazer mais com menos. Entretanto, a realidade que elas encontram é outra.
É certo que aquele 1% das organizações que tem dinheiro para torrar pode achar que o SIEM tradicional atende às suas necessidades, mas estamos falando dos outros 99%. A opinião desses profissionais de TI sobre a maioria das soluções de SIEM geralmente começa com a palavra “caro” e termina com “demorado e difícil de usar”.
Então, o que um profissional de TI médio deve fazer? Como encontrar um SIEM adequado às massas? Apresentamos aqui algumas dicas que podem ajudar. Pode-se dizer que se trata de um guia do comprador de SIEM para aqueles 99%.

Ainda não descarte o SIEM
Primeiro e mais importante, os profissionais de TI não devem desistir do SIEM com base nas histórias de terror que ouviram ou por terem tido uma experiência ruim. É verdade que o SIEM tradicional pode ser caro e demorado, mas isso se aplica, em grande parte, somente a produtos de SIEM empresariais. Hoje, existem opções de SIEM disponíveis para organizações de todos os portes.

Compreenda as necessidades
É importante para todos os profissionais de TI reconhecer que, ao explorarem as opções de SIEM, encontrarão distrações na forma de confusão induzida pelo fornecedor. Os profissionais de TI devem precaver-se com relação a isso identificando seus objetivos para a adoção de um SIEM. Provavelmente estarão entre eles: criação de relatórios de conformidade, monitoramento interno, maior capacidade de reconhecimento de ataques, validação de alertas do IPS e gerenciamento de respostas a incidentes.
Além disso, é provável que aqueles 99% queiram configurar o SIEM como um centro de operações de segurança (SOC) virtual – fazendo com que ele revolva os dados enquanto identifica e prioriza questões de segurança para acompanhamento. Se for essa a intenção, os profissionais de TI devem enfatizar uma funcionalidade simples e pronta para uso com menos foco na personalização.

Encontre a solução adequada
A maioria dos fornecedores de SIEM concentra seu foco em organizações de nível empresarial, o que costuma tornar seus produtos e soluções de SIEM muito caros ou difíceis de gerenciar para departamentos de segurança de TI de menor porte. Como as empresas de pequeno e médio portes e outros profissionais de TI com recursos restritos podem detectar uma solução inadequada antes de avançarem muito com o parceiro errado?
Devem consultar os sites dos fornecedores potenciais. Se a maior parte de seus materiais e mensagens de marketing girar em torno de big data, operações de SOC, mecanismos altamente personalizáveis de gerenciamento de riscos ou qualquer coisa “empresarial”, provavelmente não se trata de uma boa escolha. Em vez disso, esses profissionais de TI devem se concentrar em implantações de SOCs virtuais para programas de segurança menores.

Retorne aos princípios fundamentais
Evitar distrações por casos de uso periféricos está estreitamente relacionado com entender as necessidades específicas. Os produtos de SIEM têm muitos recursos atrativos. As possibilidades de configuração e os casos de uso do SIEM são infinitos. Não há dúvidas de que um sistema altamente personalizável pode ser útil em algum momento, mas também é importante ser realista quanto ao nível de personalização e ao subsequente comprometimento de tempo necessário.
Se um profissional de TI estiver tendo dificuldade apenas para manter os níveis mínimos de segurança de que precisa com os recursos atuais, deve concentrar seu foco nas noções básicas ao avaliar um SIEM. Com isso, conseguirá o que precisa sem ir além de suas possibilidades.

Priorize a capacidade de agir
Acima de tudo, os profissionais de TI precisam se dar conta de que em algum momento deverão perguntar-se “OK, temos um problema de segurança. E agora? O que fazer?” – se é que já não se perguntaram isso muitas vezes. A maioria das tecnologias de SIEM aponta os problemas de tal maneira que somente SOCs totalmente equipados que seguem processos bem planejados de resposta a incidentes em várias etapas podem responder. Por isso, além da inteligência, eficiência e automação que quase todas as ferramentas de SIEM podem proporcionar, um SIEM com capacidade de agir pode ser uma bênção para a TI de empresas de pequeno e médio portes. Os profissionais de TI devem priorizar funções que agreguem valor, como bloqueio, quarentena e outras proteções ativas, tanto automatizadas quanto por demanda.
Afinal de contas, a segurança torna-se cada vez mais importante, enquanto os orçamentos permanecem iguais. O SIEM pode contribuir muito para compensar esse fato, mas somente se feito da maneira correta. Profissionais de TI com recursos restritos devem enfatizar a usabilidade, a facilidade de implantação e o valor pronto para uso, ao mesmo tempo que evitam a complexidade pela priorização dos recursos e funções de que realmente precisam.

(*) É diretor de marketing de produto, estratégia de negócio e segurança da SolarWinds.