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Tecnologia 19 a 21/08/2017

em Tecnologia
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
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Ser ou não ser digital?

Se William Shakespeare escrevesse hoje Hamlet, talvez Hamlet dissesse: Ser ou não Ser Digital? Esta é a questão! Vivemos em um ambiente de tantas transformações e cada vez mais rápidas que acompanhá-las será o grande desafio do ser humano neste nosso mundo atual

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Irene Azevedoh (*)

Pode ser que a sua questão não seja ser ou não ser digital, por que talvez o nosso Hamlet atual saiba mais de digitalização que nós, simples mortais, não idealizados por Shakespeare. Talvez a sua questão seja: O que é ser digital?

E é sobre isto que quero escrever, pois muito se fala em digitalização e pouco há sobre dicas de como se usufruir melhor neste mundo de oportunidades que esta nova era nos apresenta.

Vou tentar resumir tudo que li e aprendi com uma receita simples: ser digital é estar conectado a diversas redes e aproveitar o melhor delas, conseguindo imprimir uma marca relevante com significado e lembrada por todos. Além disto, só a digitalização, neste novo cenário, pode oferecer a possibilidade de se fazer correlações significantes para os negócios, pois através de correlações das informações existentes será possível identificar tendências, novos mercados e direcionamentos relevantes.

Enquanto indivíduo, primeiro você deve identificar que mensagem quer passar para as pessoas com quem se relaciona. Esta é a etapa mais importante, pois não há digitalização que faça isto por você. O que o meio digital propicia é fazer com que esta mensagem seja passada exponencialmente para sua ou suas redes. Este passo é importante para tudo na sua vida pessoal e profissional. Todos nós deveríamos ter clareza das mensagens que passamos e para onde elas nos direcionam.

Logo em seguida vem a segunda etapa, totalmente ligada à digitalização, que será identificar o que se quer tirar de cada mídia social em que estamos envolvidos. No momento seguinte, determinar com quem devemos falar e que mídia utilizar. E, só então, pensar nos conteúdos que utilizaremos nos diversos canais que as mídias sociais nos oferecem.

Não acabou, não. A última etapa é a da reflexão. Será preciso pensar como tem se comunicado com a sua rede e se precisa fazer algum ajuste nestes comunicados.

Se você não está interagindo com a sua rede, precisa fazer algum ajuste nos conteúdos ou mesmo não está nos canais adequados das mídias sociais, não desanime. É hora de começar a ser digital e não ter mais conflitos de ser ou não ser. Não é um bicho de sete cabeças, só há necessidade de planejamento e de ação!

(*) É Diretora de Transição de Carreira e Gestão da Mudança da Consultoria Lee Hecht Harrison.

Prova de conceito é a aposta de empresas para projetos inovadores

Viabilizar a inovação no dia a dia da empresa, sem gastar muito, com agilidade e aumento das chances de sucesso. Esta é a nova estratégia que muitas empresas estão utilizando para oportunizar um novo negócio por meio do Proof of Concept Design (PoC Design). Trata-se de um laboratório experimental, com a utilização desta prova de conceito, para testar projetos e avaliar não apenas a sua viabilidade técnica, mas principalmente se os usuários desejam a solução e se estão dispostos a pagar por ela, antes de colocá-la no mercado.
A utilização do PoC Design é uma nova tendência que tem conquistado muitas empresas. Mas a metodologia não é novidade, a IBM já a utilizava na década de 80. A corporação queria uma solução para substituir as máquinas de escrever por computadores, com a ideia as pessoas falarem e o computador fazer o registro. Mas antes de desenvolver o projeto, reuniram potenciais clientes do software para simular a rotina com o novo programa. Com o feedback, a IBM entendeu que não valeria o alto investimento naquela época – ainda que a tecnologia fosse viável, aspectos comportamentais da época impediam sua adoção. Hoje, é comum a tecnologia Closed Caption nas TVs, e os Speech to Text , que converte a fala em texto, como GPS, Whatsapp, Gmail, Siri e o próprio Watson, da IBM.
Com a Apple não é diferente. Para chegar a um produto inovador como o IPhone foram realizadas muitas tentativas de produtos e serviços até chegar ao resultado final. Em 2004, a empresa chegou até a lançar um celular em parceria com a Motorola, o ROKR E1. Conhecido como o “pai do iPhone”, o modelo tinha um player com suporte às músicas do iTunes, em uma época em que ainda era comum a compra de músicas. A experiência foi um fracasso, mas a Apple adquiriu conhecimento sobre produção de celulares com a Motorola, que influenciou na criação do IPhone, lançado anos depois.
Grandes organizações têm orçamentos e equipes dedicadas à inovação, mas para a maioria das empresas a realidade é outra. Paulo Renato Oliveira, diretor criativo da Action Labs, empresa que trabalha com esta metodologia de modelar negócios, produtos e serviços inovadores, esclarece que muitas ideias acabam sendo descartadas até que se chegue a um grande produto.
“O produto ou serviço inovadores não surgem nas empresas com processos tradicionais. A inovação não é um momento de genialidade, mas um resultado de uma postura de negócios e de processos que tornam a empresa ´fértil` para inovação. É preciso criar rotinas e procedimentos que colocam a inovação no dia a dia da empresa. A experimentação, rápida e com custo relativamente baixo, pode virar uma rotina de negócios para empresas de todos os portes”, comenta.
As empresas que optam por trabalhar com PoC design estão descobrindo uma nova maneira de inovar para conquistar mais clientes e obter melhores resultados, com custo reduzido. “Com esta metodologia é possível dedicar 10% do orçamento para uma prova de conceito e, depois, ter muito mais chance de investir corretamente os outros 90%. É muito mais assertivo para se criar um novo produto ou serviço que tenha tração junto aos consumidores”, explica Paulo.
O processo de aplicação do PoC para um negócio leva, em média, entre 21 e 45 dias, dependendo da complexidade e desenvolve-se pelas etapas de imersão, ideação, priorização, prototipação e teste.

Qual o papel de soluções inteligentes nas empresas?

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Certamente, você já ouviu falar de muitas soluções que ajudam na automatização de processos nas empresas, correto?
Imagine que sua empresa necessite de um software de gestão de atividades comerciais em campo, entretanto, você desconhece as verdadeiras vantagens desse sistema e como ele pode contribuir com o seu negócio. Afinal, o que esperar de uma solução que automatiza processos rotineiros visando maior eficiência? A resposta é inteligência!
Falaremos neste artigo, de forma breve, sobre os principais pilares de uma solução inteligente e esperamos que, após esta leitura, você seja capaz de reconhecer uma solução que proporcione melhores resultados ao seu negócio.

Mobilidade
O aspecto mais importante para a execução das tarefas diárias em campo é a mobilidade. Já que as equipes se encontram em constante movimento e, onde quer que estejam, necessitam processar e consultar informações, dentre outras tantas atividades.

A agilidade de informação
Para o funcionamento de toda a “cadeia”, ou seja, do backoffice (operacional) até a ponta, onde as tarefas são executadas, é necessário que todos estejam em sintonia. Os interlocutores precisam ter acesso a informações pertinentes para execução do que foi planejado, por isso, se faz necessária e imprescindível a adoção de uma tecnologia que permita a transmissão de informações em tempo real e que possibilite uma tomada de decisão mais assertiva e eficaz.
Planejamento e execução são ações que caminham juntas. Mas é fundamental ter soluções inteligentes que possibilitem a equipe mobilidade e agilidade de informação para que as tarefas ocorram de forma mais orgânica.
No caso das equipes em campo, a alimentação e a consulta frequentes resultam em aumento de produtividade e de performance da força de vendas. Tenha isso mente e será capaz de reconhecer uma solução que gere muito mais valor ao seu negócio.

(Fonte: William Garcia – gerente de Negócios da MC1 Win The Market).

Qual é a melhor escolha: desenvolvedor Android ou iOS?

Roberto Rodrigues (*)

Já pensou em ser um desenvolvedor mobile e ter um salário que pode passar de R$ 12.500,00? Com persistência e conhecimento, é possível entrar nesse mundo e criar apps para os mais de 268 milhões de smartphones em uso no Brasil, segundo pesquisa FGV

Muito promissor, o mercado apresenta salários interessantes, que variam de acordo com a experiência do profissional e a linguagem utilizada. Desenvolvedores iOS possuem uma média salarial maior que os profissionais especializados em Android. No entanto, o ponto positivo que tem levado muitos profissionais a escolherem a plataforma do Google é a versatilidade das linguagens utilizadas (que não se restringem apenas ao mobile) e a maior oferta de empregos.
Os salários dos desenvolvedores de iOS e Android são bem animadores, mas variam de acordo com o local de trabalho e a experiência do profissional. Para os especializados na linguagem Swift do iOS, a média inferior de remuneração fica em R$ 4.100,00, mas o valor pode chegar a R$ 12.500,00. No caso do Android, os salários são um pouco menores, mas mesmo assim continuam bastante expressivos. A média inferior fica em R$ 1.700,00, podendo chegar ao valor máximo de R$10.000,00.

Android x iOS
Vale comentar que o Android é o sistema operacional utilizado por 95% dos dispositivos (celulares, tablets, tv entre outros) vendidos até o final de 2016. A linguagem de programação Java é o principal dialeto utilizado para o desenvolvimento de aplicativos; podemos também destacar o C, C++ e a recém anunciada Kotlin como outros dialetos possíveis para o desenvolvimento. Com o Java além de aplicativos o programador poderá desenvolver projetos para desktop, web ou Internet das Coisas, com todas estas possibilidades
Já os fãs da Apple compraram cerca de 50 milhões de iPhones só no primeiro trimestre de 2017. Sua linguagem Swift, lançada em 2014, é altamente especializada e possui uma oferta salarial mais atrativa, principalmente devido ao número menor de profissionais especialistas no mercado.
Paixão pela criatividade
Ao questionar muitos dos profissionais que trabalham na área sobre o motivo de terem escolhido o desenvolvimento, uma resposta interessante aparece: a possibilidade de criar novos projetos. Quem já trabalhava antes com tecnologia, em áreas de TI, por exemplo, sempre estava às voltas com manutenção dos sistemas legados e raramente aconteciam novos projetos ou novidades. Não existe nada de errado com isso, é claro, mas muitos profissionais sonham com a possibilidade de desenvolver algo novo, trabalhar com a sua própria ideia e ver o seu aplicativo crescer.
Com o desenvolvimento constante da tecnologia, os programadores mobile podem se envolver em projetos cada vez mais arrojados. O que teremos daqui a 5 ou 10 anos no mercado? Não sabemos ainda, mas com certeza iremos depender cada vez mais do mobile. Hoje já existem sites e apps que nos ajudam a perder peso, controlar finanças, meditar ou até mesmo encontrar um banheiro público. No futuro, essas possibilidade serão muito maiores.
Entrar para o mercado de desenvolvimento mobile é entrar para um mundo que une tecnologia, raciocínio e imaginação. É solucionar problemas de forma criativa e estar sempre próximo ao que existe de mais atual. E não existe idade para isso: as habilidades necessárias para ser um profissional da área podem ser aprendidas em qualquer momento da vida.
Outro ponto importante é que este é um mercado que não é exclusivo para quem já trabalha com tecnologia: muitos profissionais de outras áreas estão conhecendo e se apaixonando por essa nova forma de trabalho. O seu conhecimento mais amplo, nesse caso, pode ser vital para criar um diferencial no seu app e conseguir o sucesso.
Por mais que a questão salarial e o crescimento contínuo do mercado sejam dois requisitos extremamente atraentes, eles não são os principais. A área mobile precisa de gente que gosta do novo, que aceita desafios e que deseja resolver problemas para a população. Ser um desenvolvedor mobile é trabalhar hoje já imaginando o que o futuro da tecnologia pode reservar. Garanto que é uma rotina muito interessante.

(*) É CEO da Quaddro – centro de treinamento focado no universo mobile, sendo seus carros-chefe cursos de desenvolvimento de aplicativos em sistemas iOS e Android.