O ouro da era digital: os dadosO poder dos dados parece inquestionável para as empresas Em setores como bancos, consumo e seguradoras, as transações digitais não param de crescer e geram cada vez mais informações. Foto: Compugraf Marco Santos (*) A revolução que vem acontecendo digitalmente, graças às novas tecnologias como cloud, machine learning, Inteligência Artificial (IA) ou Internet das Coisas (IoT), pode transformar essas informações no bem mais precioso para organizações de vários setores da economia. Qual seria, portanto, o papel das tecnologias nesse contexto? Como gerenciar esses dados da melhor maneira? A Internet aumentou radicalmente o volume de dados que geramos e isso pode ser comprovado pelas estatísticas relacionadas à população que tem acesso à rede (metade da população mundial), em que, de acordo com Lori Lewis (vice-presidente de mídia social da Cumulus Media), a cada minuto, cerca de 500.000 tweets são escritos, mais de 180 milhões de e-mails são enviados e aproximadamente 3,7 milhões de buscas são realizadas no Google. Além disso, as previsões sugerem que essa tendência continuará a crescer exponencialmente à medida que o 5G se torne popular e que a IoT permita uma interconectividade maior entre os dispositivos. Mas como fazer o gerenciamento efetivo dessa produção abundante de dados? De acordo com um relatório da Gartner, uma em cada dez companhias terá, pelo menos, uma unidade de negócios muito lucrativa, criada especificamente para a produção e comercialização dos seus ativos de informação. Em setores como bancos, consumo e seguradoras, as transações digitais não param de crescer e geram cada vez mais informações. Muitas empresas, inclusive, já perceberam que devem colocar essas informações no centro de sua estratégia, caso queiram continuar relevantes e cruciais para os seus clientes, ainda mais no momento atual, em que existem novos atores que ameaçam acabar com a hegemonia do mercado e das grandes corporações. Blockchain e IA No setor de seguros também está acontecendo uma transformação, com projetos de simplificação e automatização de contratos de seguro para frotas com diferentes veículos, motoristas e condições. Com o Blockchain e por meio de contratos inteligentes, as empresas podem adicionar, facilmente, um novo motorista, colocar restrições sobre quando e onde utilizar as frotas ou, automaticamente, propor soluções para acidentes e incidentes, tais como encontrar um táxi ou um veículo de substituição. Isso simplifica os procedimentos, promove uma experiência única ao cliente, além de minimizar o trabalho da seguradora, já que a velocidade da resposta reduz os prejuízos econômicos. IA é outra tecnologia que está revolucionando os negócios por meio da aceleração da tomada de decisões. Combinando o poder de algoritmos avançados, machine learning e automação de processos robóticos (RPA), as empresas oferecem processos mais eficientes. Algumas das tarefas mais repetitivas já podem ser executadas por robôs e os profissionais podem se concentrar em outros tipos de ações que geram valor real à empresa. O binômio tecnologia e dados desempenha um papel vital na transformação de muitos setores. As empresas estão convencidas de que adotá-las não é apenas um requisito essencial para o futuro de seus negócios, mas também uma oportunidade única de oferecer uma experiência melhor a seus clientes. (*) É Managing Director da GFT para a América Latina. | Fintech Contábil abre 100 novas vagas de emprego no PR, SP e Brasília
A ROIT Consultoria e Contabilidade abriu 100 novas vagas de emprego em suas unidades no país. As vagas são para diferentes áreas e para as cidades de Curitiba, Brasília e São Paulo. Danone Nutricia convoca startups para desafio nutricional– Com objetivo de criar soluções inovadoras e nutritivas a partir de produtos, serviços, tecnologia e insumos que atendam públicos do mercado brasileiro, Danone Nutricia, divisão de nutrição especializada da Danone, convoca, até o próximo dia 19 de julho, startups de todo o país para seu desafio nutricional. Startup oferece mais de 80 cursos online gratuitosUm estudo da PwC mostra que a economia compartilhada deverá movimentar mundialmente US$ 335 bilhões em 2025 – o número é 20 vezes maior do que o obtido em 2014, quando o segmento foi responsável por US$ 15 bilhões. Parte desse valor estará nas grandes empresas de economia colaborativa, como o Airbnb e a 99, mas também em novos negócios, caso da curitibana Kultivi (www.kultivi.com), uma plataforma de ensino gratuita, que conta com mais de 80 cursos em diferentes áreas, como idiomas, empreendedorismo, medicina e voltados ao Enem e à OAB – ao todo, soma mais de 4 mil aulas distintas. |
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