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Tecnologia 18/07/2019

em Tecnologia
quarta-feira, 17 de julho de 2019
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O ouro da era digital: os dados

O poder dos dados parece inquestionável para as empresas

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Em setores como bancos, consumo e seguradoras, as transações digitais não param de crescer e geram cada vez mais informações. Foto: Compugraf

Marco Santos (*)

A revolução que vem acontecendo digitalmente, graças às novas tecnologias como cloud, machine learning, Inteligência Artificial (IA) ou Internet das Coisas (IoT), pode transformar essas informações no bem mais precioso para organizações de vários setores da economia. Qual seria, portanto, o papel das tecnologias nesse contexto? Como gerenciar esses dados da melhor maneira?

A Internet aumentou radicalmente o volume de dados que geramos e isso pode ser comprovado pelas estatísticas relacionadas à população que tem acesso à rede (metade da população mundial), em que, de acordo com Lori Lewis (vice-presidente de mídia social da Cumulus Media), a cada minuto, cerca de 500.000 tweets são escritos, mais de 180 milhões de e-mails são enviados e aproximadamente 3,7 milhões de buscas são realizadas no Google.

Além disso, as previsões sugerem que essa tendência continuará a crescer exponencialmente à medida que o 5G se torne popular e que a IoT permita uma interconectividade maior entre os dispositivos. Mas como fazer o gerenciamento efetivo dessa produção abundante de dados?

De acordo com um relatório da Gartner, uma em cada dez companhias terá, pelo menos, uma unidade de negócios muito lucrativa, criada especificamente para a produção e comercialização dos seus ativos de informação.

Em setores como bancos, consumo e seguradoras, as transações digitais não param de crescer e geram cada vez mais informações. Muitas empresas, inclusive, já perceberam que devem colocar essas informações no centro de sua estratégia, caso queiram continuar relevantes e cruciais para os seus clientes, ainda mais no momento atual, em que existem novos atores que ameaçam acabar com a hegemonia do mercado e das grandes corporações.

Blockchain e IA
Graças à utilização do Blockchain no setor bancário, já conseguimos criar, por exemplo, uma alternativa avançada de faturamento que integra um sistema interbancário de prevenção de fraudes. Esta tecnologia também tem sido aprimorada com a frequência das transferências e pagamentos internacionais, agora feitas em um único dia, como a que lançou recentemente o Banco Santander com a Ripple, ou o uso de identidades digitais para conseguir interagir em um único e acima de tudo seguro, com qualquer entidade.

No setor de seguros também está acontecendo uma transformação, com projetos de simplificação e automatização de contratos de seguro para frotas com diferentes veículos, motoristas e condições. Com o Blockchain e por meio de contratos inteligentes, as empresas podem adicionar, facilmente, um novo motorista, colocar restrições sobre quando e onde utilizar as frotas ou, automaticamente, propor soluções para acidentes e incidentes, tais como encontrar um táxi ou um veículo de substituição. Isso simplifica os procedimentos, promove uma experiência única ao cliente, além de minimizar o trabalho da seguradora, já que a velocidade da resposta reduz os prejuízos econômicos.

IA é outra tecnologia que está revolucionando os negócios por meio da aceleração da tomada de decisões. Combinando o poder de algoritmos avançados, machine learning e automação de processos robóticos (RPA), as empresas oferecem processos mais eficientes. Algumas das tarefas mais repetitivas já podem ser executadas por robôs e os profissionais podem se concentrar em outros tipos de ações que geram valor real à empresa.

O binômio tecnologia e dados desempenha um papel vital na transformação de muitos setores. As empresas estão convencidas de que adotá-las não é apenas um requisito essencial para o futuro de seus negócios, mas também uma oportunidade única de oferecer uma experiência melhor a seus clientes.

(*) É Managing Director da GFT para a América Latina.

Fintech Contábil abre 100 novas vagas de emprego no PR, SP e Brasília

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A ROIT Consultoria e Contabilidade abriu 100 novas vagas de emprego em suas unidades no país. As vagas são para diferentes áreas e para as cidades de Curitiba, Brasília e São Paulo.
A empresa, fundada em Curitiba em 2016, passou por mudanças nos últimos meses, e baseada em Inteligência Artificial transformou-se em Fintech, ofertando uma tecnologia inédita que automatiza todo o fluxo contábil, fiscal e financeiro das empresas.
Segundo o sócio-diretor da ROIT, Lucas Ribeiro, as contratações respondem à demanda do mercado por soluções que diminuem operações manuais e facilitam a integração entre os setores financeiro e fiscal.
As oportunidades são para cargos nas áreas de tecnologia, contábil e fiscal.
A ROIT oferece ainda benefícios como plano de saúde, odontológico, programas de incentivo à educação e planos de carreiras escalonáveis. Além disso, disponibiliza um ambiente de trabalho diferenciado, que prioriza o bem estar do colaborador, com aulas de ioga e sessões de massagens.
Os interessados devem enviar currículo para [email protected]

Danone Nutricia convoca startups para desafio nutricional

– Com objetivo de criar soluções inovadoras e nutritivas a partir de produtos, serviços, tecnologia e insumos que atendam públicos do mercado brasileiro, Danone Nutricia, divisão de nutrição especializada da Danone, convoca, até o próximo dia 19 de julho, startups de todo o país para seu desafio nutricional.
Em parceria com a plataforma de conexões Startse e com a consultoria de inovação corporativa Innoscience, o programa selecionará projetos que apresentem soluções voltadas à alimentação por meio de serviços, dispositivos, aplicativos, produtos ou ingredientes; ou relacionamento, como novos canais de comunicação e inteligência de dados. Para participar, as startups devem possuir MVP (minimum viable product) validado e comercializado.
O processo se desdobra em seis etapas. As empresas selecionadas durante a primeira fase serão comunicadas em 19 de julho, e apresentarão suas propostas em um Pitch Day no escritório da marca durante o mês de agosto. Após a seletiva, os criadores participarão de uma imersão para a co-criação de provas de conceito com os patrocinadores internos do desafio entre os dias 21 e 23 de agosto, cujo resultado de execução será no dia 30 do mesmo mês. A apresentação final está prevista para setembro, e a devolutiva para dezembro deste ano.
As startups interessadas em participada do desafio devem se inscrever por meio do site: https://lp.startse.com.br/programa/danonenutricao/

Startup oferece mais de 80 cursos online gratuitos

Um estudo da PwC mostra que a economia compartilhada deverá movimentar mundialmente US$ 335 bilhões em 2025 – o número é 20 vezes maior do que o obtido em 2014, quando o segmento foi responsável por US$ 15 bilhões. Parte desse valor estará nas grandes empresas de economia colaborativa, como o Airbnb e a 99, mas também em novos negócios, caso da curitibana Kultivi (www.kultivi.com), uma plataforma de ensino gratuita, que conta com mais de 80 cursos em diferentes áreas, como idiomas, empreendedorismo, medicina e voltados ao Enem e à OAB – ao todo, soma mais de 4 mil aulas distintas.
“Após 8 anos no mercado de edição de material didático e cursos preparatórios para concursos, observamos que o modelo de negócios predominante – com os usuários pagando pelos cursos – estava perdendo fôlego. Desse insight, surgiu a ideia de buscar um novo modelo, no qual os usuários contassem com conteúdo de primeira, mas sem a necessidade de pagamento”, afirma Cláudio Matos, um dos sócios da Kultivi, ao lado dos empresários Ricardo Pydd, Emir Conceição e Carlos Siaudzionis.
De acordo com números da Kultivi, a plataforma conta hoje com 301 mil inscritos. Atualmente, a empresa conta com mais de 150 mil inscritos no canal de Youtube – com avaliações positivas em 98,3%. Por dia, são em média 60 mil usuários acompanhando as diferentes aulas. “Na plataforma, a maioria dos usuários busca cursos de idiomas, especialmente o inglês”, diz Matos. Uma pesquisa da Catho apontou que somente 5% dos brasileiros falam um segundo idioma, sendo que menos de 3% – o equivalente a 1,5 milhão de pessoas – têm proficiência na língua. Com o domínio de um segundo idioma, o aumento do salário pode chegar a 52%, segundo o levantamento da companhia.
Até o início do mês de julho, a Kultivi contava com 89 mil alunos no curso de inglês – que oferece 230 aulas e materiais de apoio –, além de 21 mil em espanhol, 18 mil em francês e 7 mil em italiano. “Um curso de inglês como o nosso, se vendido, não sairia por menos de R$ 10 mil. Na Kultivi, com a democratização do ensino, esperamos formar milhões de novos poliglotas”, diz Matos. Outro perfil que busca o conteúdo é o de estudantes interessados em realizar provas de exames, como o Enem ou a OAB. “Logo em seguida, aparecem os alunos buscando conteúdo para o Enem. No YouTube, a maioria dos usuários é de estudantes universitários, especialmente de Direito, que buscam as aulas em época de provas e exames para revisar os assuntos”, relata Matos (www.kultivi.com).