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Tecnologia 17/12/2015

em Tecnologia
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Inteligência em Processos: um conceito a ser explorado!

Toda empresa possui processos em suas operações, seja na área administrativa ou produtiva. Processos são conjuntos de atividades, normalmente sistemáticas, repetitivas e que produzem um resultado desejado, agregando valor

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Ivan F.Hudler (*)

Assim funciona em todas as empresas e os processos são a base para a boa operação da corporação. É nos processos (Faturamento, Financeiro, Estoques, Produção, Fiscal, Contabilidade entre outros) que os dados são gerados. As informações provêm de um conjunto de dados e é com elas que os gestores tomam suas decisões. Frases emblemáticas do tipo “Informação é a alma do negócio”, ou “quem tem informação tem poder”, ou “a informação é um recurso estratégico para o desenvolvimento”, assim por diante, representam um desafio. Buscar a informação é fundamental e pode ser uma vantagem competitiva sobre os concorrentes. No entanto deve-se levar em consideração aspectos da qualidade desta informação e recebe-la no tempo certo. Charles Colson, conselheiro do presidente norte-americano Richard Nixon, disse que a má informação é mais desesperadora que a não-informação. Informação atrasada também pode deixar de produzir seu efeito, perder a utilidade.

Um desafio para os gestores é aprimorar e reduzir o ciclo de tempo na busca destas informações. Os processos, como citado, geram os dados, que por sua vez são convertidos em informação para então serem aplicadas em decisões. Este ciclo tradicionalmente passa por vários estágios até a chegada da informação aos gestores. Muitas empresas são suportadas por sistemas de BI (Business Intelligence), programas de grande utilidade, que auxiliam na apresentação das informações, porém não é raro haver engessamento no trato destas informações, com custos elevados e tempo excessivo para sua obtenção, sem falar na dependência de pessoas especializadas na manutenção destes sistemas.

Muitas destas informações poderiam ser obtidas diretamente da sua fonte de origem, ou seja, a partir dos dados gerados nos processos de seus respectivos setores. A Inteligência em Processos é um conceito que pode ser explorado, capacitando os próprios usuários a gerar as informações necessárias para tomadas de decisões, com qualidade e, principalmente, no tempo certo.

Em geral é trabalhoso e pode levar tempo obter dados decisórios diretamente dos processos. Por exemplo, numa necessidade hipotética, um gestor necessita rapidamente de informações para o planejamento de seu fluxo de caixa. Pede ao setor de compras uma relação dos 10 itens de maior valor agregado, adquiridos nos últimos seis meses, classificados pelo valor da compra (ABC), separado por fornecedor e data de entrega. Deseja conhecer o ticket médio de compra no período, além de destaque dos pedidos (em azul) se os valores totais superarem R$5.000,00. Se houver atraso de algum item, que apareçam destacados em vermelho. Como entregar isso nos próximos minutos?

Hoje é praticamente impossível gerir uma empresa sem algum recurso informatizado. Os Sistemas de Gestão Empresarial, conhecidos como ERP (Enterprise Resource Planning), são fundamentais e consolidam todas as operações de uma empresa num único sistema. Estes sistemas estão avançando para encurtar o ciclo de tempo desde a geração dos dados até sua aplicação decisória pelas informações geradas. Esse é um grande passo na busca da vantagem competitiva. A partir do conceito da Inteligência em Processos presente nos novos sistemas de ERP, os setores deixam de ser apenas geradores de dados através de atividades sistemáticas, repetitivas, para serem também geradores de informações e agregadores de valor para tomada de decisões. São informações obtidas com auxílio de recursos do ERP, especialmente desenhados para uso dos respectivos usuários, sem a necessidade da busca de especialistas em informática. Isso precisa funcionar de forma rápida, precisa e preferencialmente com boa qualidade visual das informações. Sistemas de BI tradicionais permanecem como forma “mais elaborada” de geração das informações. A Inteligência em Processos encaixa-se num segmento de necessidades onde a informação não precisa ser tão elaborada ou onde o apelo visual de excelência e cálculos complexos não são determinantes. Em geral essa demanda atende à maioria das necessidades das informações desejadas, além de poder ser obtida com muita rapidez e precisão.

Assim, trazer a Inteligência para Processos pode ser a solução e um grande diferencial estratégico.

(*) É presidente da Prosyst, pioneira neste conceito, cujos sistemas possuem a Inteligência nos Processos de forma nativa (www.prosyst.com.br).


LogMeIn lança solução de suporte remoto para apps

A LogMeIn lança hoje a plataforma Rescue In-App, que permite às empresas integrarem aos seus Apps a funcionalidade de suporte remoto em dispositivos Android e iOS. Criada para resolver problemas e tirar dúvidas no uso de qualquer aplicativo de smartphone e tablets, a nova funcionalidade do pacote Rescue permite que os atendentes de suporte vejam a mesma tela do usuário do aplicativo e assim melhorem a experiência do cliente e a satisfação no uso desse canal cada vez mais parte do dia-a-dia dos brasileiros.
Após o lançamento do Rescue Lens, no começo do ano, o Rescue In-App Support é a evolução da LogMeIn no campo do suporte às coisas, que tem como objetivo ajudar as companhias de todo mundo a repensarem o atendimento e engajamento com os consumidores, nos dispositivos cada vez mais conectados. Criada para ajudar as empresas na revolução da Internet das Coisas, a iniciativa está focada nas diferentes maneiras de oferecer suporte aos dispositivos inteligentes de hoje e os produtos conectados de amanhã, ao mesmo tempo que permite uma transição natural a tudo o que a conexão poderá oferecer. Pensando nisso, a LogMeIn planeja oferecer também suporte em vídeo para o Rescue In-App já em 2016.
“Os dispositivos móveis se tornaram a interface primária para os usuários no mundo atual, totalmente focado em aplicativos, mas a habilidade de fornecer serviço e suporte para eles não existe”, segundo Dave Campbell, diretor sênior de produtos da LogMeIn. “Criar uma boa experiência de suporte ao cliente exige que as empresas estejam no mesmo lugar que os consumidores. Os técnicos podem interagir com os usuários em qualquer lugar, ver a mesma tela que eles e prover um suporte para o aplicativo, o que pode trazer benefícios por fornecer a resolução do problema no primeiro atendimento e aumentar a satisfação do cliente”.

O que você deve, ou não, fazer em uma entrevista de emprego?

como ser cativante na entrevista de emprego temporario

Quando o assunto é entrevista de emprego, pensar antes de falar ou fazer é uma atitude mais do que necessária. Um pequeno deslize involuntário pode custar o emprego em questão e, por isso, é importante saber quais atitudes e palavras evitar nessa primeira impressão. Afinal, “a primeira impressão é a que fica” e, para mudá-la, é preciso um esforço muito maior.
Existem algumas frases clichês que deixam uma má impressão nos recrutadores – mas, para “fugir” delas, não é tão complicado assim. “Ser criativo é algo que conta muitos pontos. Porém, apenas dizer que é criativo, não. Quando a palavra é usada para se auto definir, ela vira um adjetivo vazio” explica Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Careers. Nesse caso, é melhor não dizer nada – se você realmente for criativo, o seu portfólio vai deixar isso claro, sem precisar de reafirmação.
Quando – e se – perguntado sobre os trabalhos anteriores, é preciso ser claro, conciso, e dizer apenas o necessário. “Fale por quanto tempo trabalhou em cada um deles, de quais projetos participou e quais competências desenvolveu por meio deles, sem ‘encher linguiça’”, diz.
Outra atitude comum nas entrevistas é o candidato dizer que está procurando novos desafios – que nada, ele está procurando um novo emprego, o entrevistador sabe disso. “Nessas horas é melhor dizer que está interessado no trabalho e que ele vai contribuir para o seu crescimento profissional, sempre demonstrando vontade de aprender coisas novas”, exalta Madalena.
Uma dica importante para quem deseja conquistar a vaga é a de antecipar os possíveis problemas que podem acontecer. “Dizer que gosta de acompanhar os processos até o fim, sem deixar nada pela metade, e comentar, por exemplo, que é você quem planeja, cobra e marca as reuniões nos trabalhos na faculdade, pode contar alguns pontos a seu favor”, comenta Madalena.
Além disso, existem algumas atitudes que não devem ser tomadas durante toda e qualquer entrevista, como por exemplo usar gírias, palavras chulas e gerúndio demais podem incomodar o entrevistador, assim como pessoas que falam alto demais e que são prolixos. A especialista comenta que mentir nunca é uma boa opção, e chegar ao local da entrevista ansioso pode prejudicar a seleção. “É sempre bom descobrir o que faz a ansiedade diminuir, pode ser uma música, uma leitura, uma conversa descontraída…”, alerta Madalena.
Também é importante se informar sobre a empresa em que pretende trabalhar – visite o seu site e fique atento aos tópicos “valores” e “missão” – e se portar da forma que a empresa “pede”. “Não aja de modo mais ou menos formal do que o necessário. Antes da seleção, vá até a empresa (se for possível) ou ainda observe como as pessoas que trabalham lá se comportam. É dessa forma que você deverá agir”, ressalta a especialista.
E sempre, se restar alguma dúvida, não tenha medo de perguntar como você se saiu e se cometeu algum erro que possa corrigir no futuro. Se o entrevistador der essa abertura, essa é uma atitude válida – que pode contar pontos para conquistar esse emprego, ou para um emprego futuro, já que dessa forma você fica ciente dos possíveis erros que cometeu.

Testing Applications: Evite que o barato saia caro

Severino Benner (*)

A prática de testes pode evitar que uma série de incidentes que fariam a sua empresa perder dinheiro e clientes

A falta de pessoas especializadas no setor pode complicar o resultado final, mas quem realmente entende do negócio vai ajudar sua empresa e impedir que os custos do desenvolvimento e implementação do software se multipliquem.
*Por Henrique Pereira Alves
Fim e começo de ano. Época de Black Friday e de grandes promoções, seja para o período do Natal e para liquidar a grande quantidade de itens em estoque, seja para facilitar o pagamento por parte dos consumidores; consumidores esses cada vez mais exigentes e digitais. Esse é o período do ano em que, devido ao maior número de ofertas, sites ficam fora do ar por conta do grande número de acessos, pedidos feitos via internet não chegam no prazo, talvez porque o pagamento feito via aplicativo web do banco não tenha sido reconhecido no tempo que deveria. E agora você se pergunta: esses processos não são testados antes de irem ao ar? Por que quase sempre os sites de ingressos caem quando são iniciadas as vendas dos convites de populares festivais musicais? A resposta: falha no processo de teste das aplicações.
O testing applications representa 30% do ciclo de desenvolvimento do software, e é aplicado para garantir, além da performance, a qualidade do que foi implementado ou alterado. O aplicativo, web ou móvel, precisa, por exemplo, rodar conforme os requisitos do sistema, processar a quantidade de registros que precisa processar, e deve também funcionar corretamente com o acesso simultâneo seja de dez ou cinco mil usuários.
Pode parecer óbvio pensar no fato de que aplicativos precisam ser testados antes de serem disponibilizados para uso. Acontece que se ainda hoje vemos falhas durante o acesso a sites de e-commerce; se o seu cartão de crédito falha quando sua compra é realizada em períodos de datas especiais ou se o seu DOC não foi creditado na data certa, é porque algo ainda está errado. E essa quantidade de atividades e transações não atinge apenas o consumidor, mas é um ciclo bastante complexo e que impacta uma série de processos se acontece de maneira incorreta. Se por acaso o seu banco não processar algum pagamento, pode ser que o seu carro perca o seguro, já que no sistema da seguradora não vai constar o crédito da mensalidade. Além de perder o seguro, a empresa pode perder o cliente.
Automação de Testes
Imagine que o governo criou uma nova legislação para o setor financeiro, e essa nova ação pode impactar o modo como os bancos concedem crédito aos seus clientes, o que, por consequência do ciclo dos aplicativos, vai gerar uma mudança no sistema de risco e em todos as outras aplicações que ‘conversam’ com esse sistema. Nesse caso, os custos são altos e a quantidade de pessoas necessárias para realizar os testes também. Mas isso é possível de controlar, sabendo de mudanças regulares nesses aplicativos, o melhor a fazer é utilizar uma ferramenta de automação, para que a companhia não tenha que dispensar tempo e mão de obra em horário não-comercial para testar um montante de aplicações.
A cultura do generalista
Fora do país o termo testing applications já é bastante reconhecido, mas no Brasil, tradicionalmente, não temos pessoas especializadas em cada frente, o que temos são posições muito generalistas dentro das empresas, geralmente o desenvolvedor é o responsável por criar a documentação, falar com o usuário final, interage com outras áreas, mas não domina a prática de testes, então esse profissional não pode garantir a qualidade do produto que vai entregar. E por isso as grades empresas têm começado a olhar a prática de testes com outros olhos, sabendo também, claro, que uma falha identificada na fase de requisitos tem um custo, na fase de desenvolvimento esse valor é dobrado e, ao fim do processo o valor seria muito maior. Então quanto mais tarde do ciclo de vida do software for localizada a falha mais caro o software vai custar.

(*) É Business Development Manager for Testing da Wipro LATAM.