A simulação realística vai transformar seus processos de Engenharia e DesignAs falhas prematuras e os recalls de produtos são muito caros e resultam em perda de lucros, litígio e desvalorização da marca, entre outras coisas Mario Belesi (*) Os recalls de hardware são frequentemente mais onerosos do que os de software, uma vez que as correções de programas podem ser facilmente obtidas por meio de download e instaladas facilmente à distância. Mas por que os problemas de fabricação de produtos são tão frequentes? Os times de engenharia são constantemente pressionados a melhorar o desempenho dos produtos, reduzir os fatores de formato e o tempo de lançamento no mercado, tudo ao mesmo tempo em que cortam os custos. Com o objetivo de atenuar os riscos, os profissionais precisam desenvolver um entendimento mais profundo do projeto e do comportamento do produto em condições operacionais reais. Os testes físicos são uma excelente forma de entender o comportamento de produtos, mas são extremamente caros e consomem muito tempo, enquanto a simulação eletrônica em 3D é uma alternativa mais eficiente, com menor custo e resultados mais rápidos. É essencial encontrar o equilíbrio entre os testes físicos e a simulação eletrônica durante o desenvolvimento do produto. Para obter o melhor resultado do investimento, as simulações deveriam utilizar ferramentas modernas para serem efetivas e serem implementadas no início do ciclo de design, quando os protótipos ainda não estão disponíveis e a criação não está completamente desenvolvida. Quanto antes as falhas forem descobertas, mais cedo é possível corrigi-las – e com um custo menor de correção, que cresce exponencialmente à medida que o ciclo de design avança. Portanto, identificar e corrigir problemas no início do projeto é crucial para o sucesso de um produto. Nem todas as ferramentas de simulação são iguais e você não necessita de informações genéricas e, sim, da resposta certa. Para isso, é preciso adotar as ferramentas de simulação que mais retratem a sua realidade e que ofereçam respostas rápidas. É necessário, também, ferramentas de testes e validação de produtos com tecnologias líderes de mercado e capazes de resolver problemas e indicar soluções de uma forma rápida e eficiente, melhorando assim o design do produto, garantindo sua confiabilidade e reduzindo o tempo de lançamento no mercado. A representação precisa do comportamento do material e análise física das falhas são essenciais para obter resultados realísticos. Essas capacidades são importantes na antecipação do comportamento de materiais que possuem alta propensão ao dano, como plásticos. Produtos eletrônicos de consumo, especialmente dispositivos móveis e portáteis como smartphones, tablets e laptops, estão sujeitos a uma variedade de condições operacionais. Esses aparelhos precisam ser projetados para serem protegidos contra danos e para serem resistentes a quedas e a situações reais de uso. Os engenheiros devem garantir que “portátil” não seja sinônimo de “quebrável”. Acredito que o desafio da indústria é desenvolver um produto leve que possa não somente suportar os ciclos de carga associados à utilização contínua, mas também cenários de carga abusivos que são vistos com menos regularidade (de acordo com pesquisas e estatísticas de reclamações a seguradoras, as causas mais frequentes de danos a dispositivos móveis são quedas e prejuízos causados pela água). A simulação deve ser empregada desde a idealização e desenvolvimento do produto até os estágios finais de análise de falhas para aumentar a qualidade e reduzir o tempo de lançamento. Enquanto as quedas durante a utilização diária são uma preocupação quanto aos aparelhos portáteis, tombos durante o transporte são o maior receio considerando equipamentos de escritório. Os engenheiros têm o desafio de identificar os componentes estruturais que são mais suscetíveis aos danos e melhorar sua resistência, ao mesmo tempo em que reduzem o peso da estrutura. Nesse cenário, a simulação realística é mais do que uma ferramenta de otimização do trabalho, é um aliado dos times de engenharia e design para a entrega de produtos de alto nível, baixo custo e rápida chegada ao mercado, aumentando a competitividade e a lucratividade das empresas. Sem dúvida, as empresas que investirem em plataformas que garantem a experiência do cliente serão bem-sucedidas no mercado e terão produtos diferenciados. É a era da tecnologia como fator de competitividade. (*) É diretor da Dassault Systèmes responsável por soluções SOLIDWORKS para América Latina. | Bitcoin: ouro digital?O conhecimento nunca esteve tão em alta como agora. Estamos vivenciando um momento que podemos chamar de “Era da Sabedoria” e, por essa razão, é preciso saber acompanhar as evoluções por meio de fontes confiáveis, observar as movimentações com censo crítico e extrair o joio do trigo. Bitcoin no Brasil (Fonte: Fabiana Batistela, Diretora de Estratégia e Inovação da Resource) A maturidade do turismo para além das tecnologiasGabriel Lobitsky (*) Com a consolidação da nuvem, é a vez do analytics ganhar fôlego e ajudar a enriquecer a experiência no setor de hotelaria Faz pouco tempo que uma notícia sobre o setor de Turismo me deixou otimista. Uma pesquisa recente, conduzida pelo Ministério do Turismo mostrou que no ano passado, 87% dos estrangeiros que visitaram o Brasil, elogiaram, e 95% disseram que pretendiam voltar ao País. E sabe o mais interessante? Eles destacaram a qualidade dos serviços prestados em diversas áreas, inclusive em hospitalidade e alojamento. O que me deixou ainda mais feliz foi perceber que, finalmente, alguns setores da economia começaram a recuperar o fôlego e enxergar a experiência do consumidor como algo essencial para a geração de receita e sucesso dos negócios. A nuvem foi principal tendência do setor hoteleiro, em 2015, e hoje está praticamente consolidada. A estimativa do Gartner era que até o fim de 2017, pelo menos 70% dos modelos de negócios fossem flexíveis a ponto de atender as necessidades dos clientes. Agora é a hora de fornecer insights inteligentes com dados importantes dos estabelecimentos, para que as organizações tenham um olhar que vá muito além das habitações e áreas de lazer. Por isso, o segredo do diferencial competitivo para o setor de turismo brasileiro nos próximos anos estará no investimento em tecnologias analíticas que permitam, de forma simples, fornecer insights para ajudar a encantar o hóspede garantindo a humanização e personalização da sua experiência. (*) É diretor de vendas da Infor para Sul da América Latina. |
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