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Tecnologia 15/06/2016

em Tecnologia
terça-feira, 14 de junho de 2016

Selo de garantia” é alternativa para geração de empregos com crowdfunding

Uma das maiores resistências dos usuários de internet e potenciais doadores de campanhas de financiamento coletivo (crowdfunding) no Brasil, está ligada aos riscos de que o projeto anunciado não atenda as expectativas ou não “Decole”! E esse risco é real e deve sempre ser objeto de reflexão dos financiadores, independente do segmento em que o projeto esteja

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Vinicius Maximiliano Carneiro (*)

É muito comum, logo após ter uma campanha bem sucedida, que os idealizadores do projeto se empolguem demais e acabem gastando mal, muito ou errado a quantia que lhes foi confiada, gerando frustração e desconfiança nas dezenas de doadores online.

Desde o lançamento da obra “Dinheiro da Multidão: oportunidades x burocracias no crowdfunding nacional”, venho sempre alertando sobre a necessidade de se oferecer mais segurança ao mercado de financiadores, para com isso, alavancar a adesão aos sites de financiamento coletivo que despontam Brasil afora. Sem essa recíproca, o crescimento do mercado se torna lento e muitas vezes ancorado em desconfiança.

Além disso, gosto sempre de frisar que esse aspecto não é apenas negativo. Indica que os serviços e empregos indiretos gerados pelos projetos de crowdfunding tem um impacto social muito maior do que apenas fazer o projeto acontecer em seu âmbito econômico. Trata-se de uma nova forma de atingir um mercado consumidor, tornar seu produto ou serviço conhecido, além de, claro, conseguir tirar sua boa ideia do papel.

E essa tendência está sendo adotada mundo afora, inclusive com a criação de “selos de qualidade” em projetos, que tem como finalidade principal certificar ao financiador que aquele projeto atende critérios mínimos de viabilidade, de sucesso e de que os produtos ou serviços sejam entregues e que os prejuízos que temos visto no mercado sejam minimizados.

A largada para essa inovação foi dada pelo Indiegogo, um dos maiores sites de crowdfunding dos Estados Unidos. E eles criaram não apenas o selo, mas uma parceria estratégica espetacular para, além de checar o projeto, torná-lo viável (quase) que a qualquer custo!

Por enquanto, o selo será apenas para projetos ligados a área de hardware, para garantir que as iniciativas dessa natureza consigam chegar até o final. Isso agrega duas fortes ideias de negócios que merecem nossa atenção: a segurança do financiador (usuário) e a consolidação da marca da plataforma e do parceiro de certificação!

A primeira vista pode parecer algo singelo, porém é muito poderoso sob o ponto de vista da consolidação do mercado de financiamento coletivo, especialmente se adotado em mercados mais “desconfiados” como o Brasil. O índice de rejeição a efetuar doações pela rede chega a mais de 60% entre os brasileiros usuários de internet e que poderiam potencialmente financiar projetos. O medo de perder o dinheiro doado é o maior deles (perto de 78%).

Agora, imaginem um cenário em que equipes multidisciplinares analisariam os projetos previamente, elencando gargalos, dificuldades, riscos, analises futuras e planejamento estratégico? Imaginem quantos empregos em consultoria seriam gerados?

Trazer para a rotina das plataformas marcas de peso e que se comprometem a certificar previamente projetos realmente viáveis, cria as pontes de segurança e de alavancagem do mercado que muitas das novas ideias precisam, ainda mais em seu estágio inicial.

É quase uma “mentoria de viabilidade” para o criador do projeto, e que se ele souber aproveitar, gerará um marketing de impacto sem precedentes, ainda mais para produtos e serviços desconhecidos.

Sinceramente enxergo no financiamento coletivo uma nova janela de oportunidades para o mercado de trabalho, incluindo essa vertente de auditores e certificadores pré-lançamento de projetos. Por mais que as plataformas neguem ter responsabilidade sobre o resultado das campanhas anunciadas, mostrar que existe a preocupação em proteger o usuario soa muito bem aos ouvidos de quem gostaria de iniciar seus pequenos financiamentos com o uso dessa ferramenta.

(*) Focado no mercado de financiamento coletivo nacional, apaixonado por Internet, novos mercados e Economia Digital, agora Vinicius se lança no mercado editorial com a obra “Dinheiro na Multidão” –Oportunidades x Burocracia no Crowdfunding Nacional. O livro, on line, está disponível no site http://viniciusmaximiliano.adv.br/.

Palestra na ABF Rio aborda Mídias Sociais para Franquias

Muitos empreendedores ainda têm dúvidas sobre como utilizar as mídias sociais e como as ações são impactadas nos consumidores. Essas questões serão debatidas na palestra “Franquias e Mídias Sociais” com o especialista e professor da ESPM Denis Santini, durante o evento mensal da ABF Rio, Café com Franquia, que será realizado na manhã do próximo dia 28 de junho, na sede da entidade no Centro.
O especialista falará, dentre outros assuntos, sobre o avanço das redes sociais e o volume de informações diário que estamos submetidos atualmente. O Café com Franquia, conhecido por levar as novidades do mercado de varejo aos empresários e empreendedores, é gratuito para os associados. Para mais informações, acesse o site www.abfrj.com.br ou entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone: (21) 2504-7573.


Solução de autenticação avançada

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A Datablink, líder em fornecimento de soluções de autenticação avançada e assinatura de transações, irá apresentar, durante o CIAB Febraban 2016 – o maior evento de tecnologia para o setor financeiro, seguros e indústria de pagamentos da América Latina, demos ao vivo de suas mais novas soluções antifraude.
A Datablink vai destacar sua família de soluções de segurança que pode fortalecer os negócios, bem como a reputação das empresas. Na versão apresentada, os visitantes poderão avaliar:
• Autenticação Avançada
• Assinatura de transações
• Login de Rede
• Proteção contra fraudes de cartões de Crédito e Débito
A Datablink também demonstrará o funcionamento da sua nova solução Mobile 110. Usando tecnologia de push para assinatura de transações e autenticação no smartphone, o Datablink Mobile 110 é desenvolvido para substituir os tokens SMS e oferecer segurança adicional, usabilidade e qualidade de entrega.
As instituições financeiras continuam substituindo seus modelos antigos, e menos seguros de soluções de autenticação pelas inovadoras e rentáveis soluções da Datablink, alternativa que fornece real proteção contra as avançadas ameaças de hoje. Destacando o contínuo crescimento internacional da empresa, a Datablink obteve inúmeros reconhecimentos apenas no último ano, dentre os quais destacamos:
• Classificação 5 estrelas pela Revista SC Magazine
• Prêmio Cybersecurity Excellence – finalista de autenticação multifatores
• Prêmio Infosec da revista Cyber Defense – Mais inovadora solução de autenticação multifator
• Produto do Ano – Best Biz Awards de Bronze para empreendimentos.

Por que algumas universidades são melhores do que outras no uso de tecnologia educacional?

Pavlos Dias (*)

Universidades sempre foram locais de inovação, colocando ênfase na exploração acadêmica e no desenvolvimento individual. Isso não mudou com o avanço da tecnologia. Na verdade, a adoção de ambientes virtuais de aprendizagem, comunicação móvel e ensino a distância tem potencializado o que pode ser oferecido e alcançado

A maioria das universidades compartilham o mesmo objetivo: melhorar a experiência de aprendizado do aluno, a fim de impactar o seu desempenho e, em última instância, aumentar a sua capacidade de alcançar objetivos de vida e carreira. Essa meta requer um forte foco no aluno e o uso de tecnologia pode ajudar a atender suas necessidades e crescentes expectativas. Porém, o sucesso dessas iniciativas depende da capacidade da instituição em mudar algumas atitudes arraigadas no âmbito acadêmico.
É preciso liderança executiva forte para impulsionar a mudança e argumentos convincentes para mostrar como a tecnologia pode ser útil dentro do contexto acadêmico. Para muitos gestores, torna-se uma missão pessoal olhar para além de quaisquer obstáculos ou dúvidas e criar uma estratégia de tecnologia que entrega resultados.
No entanto, a implementação de tecnologia na educação não pode ser feita do dia para a noite, requer investimentos, não apenas financeiros, mas em termos de gestão da mudança, apoio e comunicação.
A tecnologia em si tem que ser confiável. Alunos e professores esperam que a tecnologia esteja sempre disponível e quaisquer problemas com estabilidade afetarão a adoção. Ninguém vai se sentir confortável com algo que possa falhar em um momento crucial, seja no meio de uma aula online ou tentando enviar um trabalho. Os fundamentos devem estar cobertos desde o início. O Ambiente Virtual de Aprendizagem está disponível 24 horas por dia? Ele roda na velocidade que os usuários precisam? Ele é acessível em todas as plataformas, navegadores e dispositivos?
Para muitos docentes, usar um ambiente virtual pela primeira vez é uma mudança em sua prática de trabalho estabelecida e que eles passaram a confiar. É papel da instituição apoiá-los com treinamento, suporte técnico e orientação. Os usuários precisam ter acesso a ajuda, através de telefone, chat, e-mail ou presencialmente, quando surgirem dúvidas imediatas ou não conseguirem fazer o sistema funcionar como queiram. Também é vital ao fornecer treinamento sobre a nova tecnologia contextualizar com as melhores práticas pedagógicas.
A tecnologia é uma importante ferramenta a ser usada pelos educadores para melhorar o seu processo de ensino, por isso é importante não os jogar lá dentro e esperar adoração instantânea. Instituições devem fazer o seu melhor para fornecer recursos que possam aumentar a adoção. Seja compartilhando links úteis do YouTube, literaturas sobre o assunto, artigos online, ajudando a resolver quaisquer dificuldades técnicas ou oferecendo cursos de formação oficiais como parte do desenvolvimento profissional contínuo do corpo docente.
Hoje em dia, é uma norma para as universidades investir em tecnologia para beneficiar os seus alunos. Porém, os sistemas nem sempre são utilizados plenamente. Professores precisam ser convencidos de que a tecnologia pode tornar o ensino mais interessante, fácil, motivador e, principalmente, que melhorará os resultados dos alunos. Se a tecnologia disponível para os professores não é explorada e utilizada, isso não apenas prejudica os docentes, mas é também uma injustiça com os alunos.
Ninguém gosta de ser forçado a nada, deve ser através da partilha de histórias de sucesso e melhores práticas que as universidades podem criar uma onda de entusiasmo por aquilo que é realizável com uso da tecnologia. Além disso, usar a tecnologia para o engajamento dos alunos, desde o momento da inscrição até a avaliação final, pode fornecer dados vitais que podem ser usados para alimentar a estratégia de curto e longo prazo da universidade.
Não há como voltar atrás agora. É impensável para uma universidade em 2016 não querer engajar alunos eletronicamente, oferecer cursos à distância ou monitorar o progresso e taxa de sucesso com o uso da tecnologia. Nos próximos anos, a tecnologia continuará a ser a espinha dorsal das instituições de ensino, garantindo que elas consigam oferecer uma experiência única de aprendizagem, mais rápida, de forma mais relevante, a um grupo maior e mais diversificado de pessoas.
A tecnologia é tão boa quanto seus usuários são. Se as universidades não conseguirem mergulhar profundamente nos aspectos benéficos da tecnologia, se deixarem de envolver os alunos, e se os professores relutarem em explorar o que é possível, será improvável a adoção bem sucedida. E isso é pior do que um desperdício de dinheiro, é um desperdício de oportunidade.

(*) É gerente Nacional da Blackboard Brasil