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Tecnologia 14/07/2016

em Tecnologia
quarta-feira, 13 de julho de 2016

A tecnologia como motor de personalização de viagens

Estudos encomendados pela Amadeus apontam que os consumidores estão abertos a ofertas personalizadas relevantes. Para as empresas, o desafio é entender que a gestão e a interpretação de dados do cliente é fundamental

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Leandro Bonfranceschi (*)

Quando falamos da indústria de viagens, falamos de um setor dinâmico que está em constante evolução e que se propõe a oferecer soluções cada vez mais enriquecedoras e personalizadas. Isto se reflete não apenas na forma como os viajantes realizam as suas aventuras apaixonantes hoje em dia, buscando experiências feitas sob medida, mas também em como os diferentes players da indústria interagem com estes viajantes em cada um dos estágios da viagem.

Está comprovado que as empresas que focam na experiência de seus clientes tem mais sucesso. As agências de viagens e companhias aéreas não são exceção.

Mas o que é necessário para desenvolver uma experiência de cliente competitiva e diferenciada? O primeiro passo é implementar uma experiência de compra clara, organizada e fácil. Para isso, as soluções tecnológicas são fundamentais, pois nos ajudam a ter controle absoluto em todos os nossos processos de venda. O segundo é definir uma estratégia de comercialização integral que garanta o cumprimento dos objetivos da organização. Em terceiro lugar é necessário trabalhar em um foco de serviço que esteja alinhado com a proposta da marca e, por fim, é fundamental direcionar nossos esforços à personalização.

Este último ponto é essencial para nossos objetivos se queremos construir uma experiência de cliente melhorada. Estudos encomendados pela Amadeus apontam que os consumidores estão abertos a ofertas personalizadas relevantes. Neste sentido, para as empresas do setor, o desafio é começar a entender que a gestão e a interpretação de dados do cliente são fundamentais não apenas para aumentar as vendas, mas para ganhar sua confiança e oferecer o que eles realmente precisam.

Assim, entendemos que o primeiro passo para criar uma experiência de cliente melhorada por meio da personalização, começa com a coleta de informação de várias fontes de dados. No entanto, nada disso será útil sem uma interpretação adequada destes dados. A análise da informação coletada deve ser utilizada para criar ou melhorar os perfis dos clientes. A partir disso, esta informação pode ser aproveitada em tudo o que envolve o cliente – da inspiração e compra inicial, até oportunidades de maximização de vendas e entrega do serviço.

Por exemplo, uma solução criada recentemente pela Amadeus permite obter toda a informação necessária para tomar decisões que melhorem a eficiência e a rentabilidade das agências. A Amadeus Agency Insight, como nós a chamamos, é uma ferramenta que interpreta a grande quantidade de informação disponível graças às milhões de reservas de viagem feitas diariamente. Esta solução coloca ao alcance do mercado certos parâmetros que oferecem uma perspectiva clara sobre as tendências de reservas e como responder da melhor forma possível a elas, adaptando a oferta de acordo com a demanda do mercado e no momento adequado.

Como vemos, a tecnologia é a base subjacente de todo este processo. A análise de dados constitui um apoio fundamental ao processo de tomada de decisões das empresas, especialmente quando se trata de operações comerciais e estratégia. Mas o mais importante de tudo isso é entender que a personalização pode fazer a diferença e deixar os seus clientes satisfeitos, o que não tem preço em uma indústria aérea competitiva como a que temos atualmente.

(*) É gerente de Novos Negócios para Latam e Caribe do Amadeus IT Group.

PLATAFORMA DE SERVIÇOS BANCÁRIOS DIGITAIS

A Unisys Corporation (NYSE: UIS) anuncia colaboração com a Sandstone Technology e a Payment Card Technologies (PCT) para o lançamento da plataforma de digital banking USP (Unisys, Sandstone e PCT). A nova solução foi desenvolvida para auxiliar as instituições financeiras a atenderem às necessidades de inovação de seus clientes, fornecendo serviços bancários digitais seguros, por meio de diversas plataformas, incluindo dispositivos móveis, tablets e navegadores de Internet.
A parceria entrega de forma simples soluções de ponta da Unisys, Sandstone Technology e PCT. A plataforma USP pode ser implementada em organizações entrantes no mercado ou em instituições financeiras já estabelecidas, com a capacidade de proporcionar uma experiência digital em múltiplos canais, incluindo a geração de crédito imobiliário, empréstimos e contas poupança e corrente, em uma solução econômica. A plataforma fornece biometria adaptável integrada e análise de dados para identificar os clientes com segurança e validar transações, com a finalidade de reduzir fraudes e aprimorar a experiência do usuário.
A plataforma digital para bancos pode ser fornecida no modelo como serviço (PaaS) a partir de uma nuvem pública ou privada e também como uma solução on-premise (no local). Ambas as opões são protegidas pelo Stealth™, que utiliza técnicas de microssegmentação baseada em identidade e criptografia, auxiliando na redução de ataques cibernéticos dentro ou fora da organização, ao deixar dispositivos, dados e usuários finais indetectáveis nas redes.
Eric Crabtree, diretor global de Financial Services da Unisys explica que “o desafio de hoje para muitos bancos e instituições financeiras é como ser relevante e estar em dia com as necessidades de inovação dos clientes. As novas gerações querem uma nova experiência bancária e preferem utilizar smartphones e Internet, em vez do banco físico tradicional”.

Positivo apresenta seu novo smartphone

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Antenada com as tendências de comportamento e consumo do mercado brasileiro, a Positivo anuncia sua nova linha de smartphones, batizada de Positivo Twist. A linha é composta por três modelos, cada um com uma característica especial, todos com design ultrafino, moderno e acabamento surpreendente. A grande novidade é que os aparelhos vêm com uma opção de capa colorida extra na caixa, podendo ser dourada, azul ou vermelha.
“O mercado de smartphones é altamente competitivo. Por isso, investimos em três modelos ultrafinos, elegantes e com características diferenciadas para, assim, conseguirmos atender aos mais variados perfis de consumidores. Adicionalmente, nos preocupamos em oferecer preços justos e chegamos a valores que cabem no orçamento dos brasileiros”, declara Norberto Maraschin Filho, vice-presidente de Mobilidade da Positivo.
Os novos celulares Positivo Twist têm flexibilidade para utilizar duas operadoras ao mesmo tempo com Duplo SIM e vêm com tela de 5 polegadas, sistema operacional Android 6.0 – Marshmallow, processador quad-core de 1.3GHz na versão 3G e 1.0GHz na versão 4G, conectividade Wi-Fi e Bluetooth, conector para cartão micro SD externo até 32GB e micro USB (2.0) para dados, cabo USB, fone de ouvido e película protetora.
O primeiro dos modelos, o Positivo Twist M, foi pensado para o usuário que precisa de mais espaço interno para seus arquivos, sejam eles aplicativos, jogos, músicas, fotografias ou vídeos. Possui capacidade de armazenamento interno de 16GB, mais espaço para o usuário aproveitar da melhor maneira possível seu smartphone. Já o Positivo Twist S é ideal para quem é viciado em fazer selfies, pois tem câmera frontal de 8MP, com muitos recursos para melhorar a experiência da fotografia, como o detector de rosto e sorriso com efeito de cores, balanço de branco e HDR (High Dynamic Range), que proporciona mais detalhes na cena, além de sair de fábrica com um bastão para tirar selfies. A câmera principal conta com zoom digital 4x com flash, 8MP e gravação de vídeo. E, para quem busca mais conectividade, o Positivo Twist 4G é a escolha ideal, pois tem como grande diferencial a navegação em alta velocidade por meio da conexão 4G.
O Positivo Twist M e o Positivo Twist S chegam ao varejo a partir deste mês com preço sugerido de R$ 649. O modelo Positivo Twist 4G começa a ser vendido em breve pelo preço sugerido de R$ 699.

Pensando o ICMS: e-commerce versus a não cumulatividade

Edmir Teles (*)

A emenda Constitucional (EC) nº 87, de 2015, que promoveu alteração no ICMS para as operações interestaduais com destino a não contribuintes do ICMS, tirou uma parte desse imposto da Unidade da Federação de localização do emissor da Nota Fiscal e transferiu para a Unidade da Federação de localização do adquirente da mercadoria destinatário da Nota Fiscal

Até dezembro de 2015, todo o ICMS ficava com o Estado de origem da mercadoria, ou seja, o emissor da nota fiscal apurava o valor a pagar do imposto ao seu Estado considerando as vendas para consumidor final numa operação interestadual (CFOP 6107 e 6108) da mesma forma que uma operação interna, utilizando a mesma alíquota.
Pelo pequeno volume de operações interestaduais com o não contribuinte, tornava-se irrelevante o valor do Imposto referente ao DIFAL, além do inconveniente burocrático. Mas, com o incremento das operações interestaduais pelo e-commerce, na qual o computador ligado à internet passou a ser o “balcão de vendas” de grandes varejistas, o DIFAL das operações com não contribuintes passou a interessar. E como!
Para viabilizar a aprovação da Emenda Constitucional ficou combinado que o DIFAL destinado ao Estado de destino das mercadorias seria escalonado para reduzir o impacto da redução da arrecadação no Estado de origem. A maneira encontrada para escalonar foi que neste ano de 2016, 60% da diferença entre a alíquota do ICMS aplicada no Estado de destino e a alíquota interestadual ficará com o Estado de origem.
Já no ano de 2017, a origem fica com 40% e o destino com 60%. Em 2018, somente 20% ficará com o Estado de origem ficando o restante, 80%, com o Estado de destino. O escalonamento termina em 2019, quando o total do diferencial de alíquotas ficará com o Estado de destino da mercadoria, premiando assim com o valor da diferença de alíquotas o local do consumo igualando as operações com consumidores não contribuintes com aquelas realizadas com consumidores contribuintes.
Mais burocracia foi criada para o horror, mais uma vez, do pobre do contribuinte. Se já não bastasse o alto valor dos impostos, agora existem mecanismos para pagar parte do ICMS, de cada nota fiscal de operação interestadual, para outros Estados, tantos quantos são os destinos de suas mercadorias.
Sobre esse acréscimo de burocracia direta e principalmente afetou o segmento de e-commerce, pois suas vendas estão focadas nas pessoas físicas, não contribuintes do ICMS, e podem estar em qualquer ponto do País adquirindo mercadorias. O computador ligado à rede de Internet é o “balcão de vendas”.
Após todos esses comentários sobre conceitos, normas e novos procedimentos a respeito do ICMS, surge um tema para reflexão: o ICMS foi criado na Constituição Federal como um “imposto não cumulativo”, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores.
O remetente da mercadoria antes da EC 87/15, recolhia todo o valor ao seu Estado, na verdade levando o valor a débito numa apuração mensal onde pela sistemática da não cumulatividade esse valor era reduzido pelos créditos formados pelo ICMS das entradas.
Para o valor do ICMS representado pelo DIFAL, a regra da “não cumulatividade” não é aplicada, pois o ICMS que foi cobrado nas “operações anteriores” não tem sistemática prevista pelos legisladores para abater o que é devido da operação.
Isso não deve ser encarado como estranho e sim como mais um prejuízo ao contribuinte principalmente no caso de ele ter saldo credor de ICMS para abater dos débitos que provocar.
Está faltando algo para fechar todo o processo para que seja mantida a ideia de destinar o ICMS para o Estado consumidor, aplicar as regras de não cumulatividade e não provocar prejuízo para o contribuinte com elevação de carga tributária. E nem falamos aqui da incidência do Fundo de Pobreza, que é uma outra história, lógico, triste para os contribuintes, que contaremos numa outra vez.

(*) É gerente de consultoria BPO da Divisão de Aplicativos da Sonda IT, maior integradora latino-americana de soluções de Tecnologia da Informação.