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Tecnologia 12/08/2015

em Tecnologia
terça-feira, 11 de agosto de 2015

Autossabotagem pode prejudicar os negócios

Jim Rohn, empresário norte-americano e escritor na área de desenvolvimento pessoal e motivação no mundo, fala que: “Se realmente você quer fazer algo, encontrará uma maneira. Se não, encontrará uma desculpa”. Atitudes como inventar desculpas, procrastinar, assumir posturas defensivas, não ouvir, ter problemas em delegar tarefas ou medo de fazer e receber avaliações de desempenho são formas de autossabotagem

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Zaíra Vasconcelos (*)

Quem se boicota não possui consciência do comportamento vicioso ou indesejado e, quando o tem, não consegue ver a situação por completo, apenas em partes. Algumas características são comuns aos sabotadores, como por exemplo, o frequentemente excesso de sono, estresse e procrastinação. Distrações excessivas também fazem parte do cotidiano do gestor ou líder que se sabota, o que afeta muitas vezes tanto as relações com a equipe e outros colaboradores no ambiente da empresa, quanto os resultados finais do negócio.

Evitar essas repetições destrutivas é difícil, mas não impossível. Como elas estão consolidadas em nosso inconsciente desde muito cedo, geralmente são atitudes e ações que estiveram presentes durante a infância e que ficaram mal resolvidas. Por questões neurológicas, que estão ligadas ao prazer e sensação se satisfação rápidas, protelamos algumas ações que requerem mais atenção e tempo para se dedicar ao que pode ser solucionado de maneira mais rápida. Acredito que alguns pontos necessitam de atenção para dar fim a autossabotagem na vida e no ambiente de trabalho.

Definir objetivos
É necessário ter um objetivo claro, por exemplo, bons resultados na empresa, crescimento dos lucros. Saber exatamente o que se quer é a melhor forma de alcançar o que se deseja e não se boicotar na conquista dessas metas.

Planejamento
Traçar um plano para alcançar os seus objetivos é fundamental. Saber o caminho para alcançar suas metas e organizá-lo de maneira estratégica é um ótimo método contra o autoboicote.

Sacrifício x Objetivo
Seu objetivo vale mesmo os sacrifícios que tem feito na sua empresa, equipe e carreira? Se sim, está no caminho certo, os resultados certamente chegarão. Porém, em caso negativo, há que se pensar nas estratégias que vêm adotando e como as coloca em prática.

Busca por certezas
Ao traçar um objetivo, realizar um ótimo planejamento e se esforçar para conseguir alcançá-lo, certamente você obterá sucesso, certo? Nem sempre. Todos nós sempre estamos em busca de certezas, mas não temos garantia que tudo acontecerá como planejamos.

É preciso fazer o que é necessário sempre em busca de bons resultados, mesmo que eles não cheguem como foi planejado, o importante é não desistir, abandonar os projetos pela metade, mudar completamente os planos e se autossabotar.

Você conhece um gestor que sempre encontra problemas em sua equipe? Ou que sempre encontra uma forma de transferir as responsabilidades sem assumir a liderança? A autossabotagem leva as pessoas a arriscarem o sucesso de seus negócios e empresas, a carreira, e por consequência a reputação pessoal e da companhia.

O medo de aprender coisas e se ajustar a novos cenários, fazem com que, por vezes, a responsabilidade sobre os problemas seja transferida para outras pessoas e situações, trazendo à tona sentimentos como frustração, culpa e dúvida, por mais qualificado e talentoso que o profissional possa ser. Mas, fique atento, transferir responsabilidades é diferente de delegar tarefas, o líder que está atento a sua equipe, não se boicota.

De acordo com o relatório divulgado pelo Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC – Boa Vista), os pedidos de falência, em razão da atual crise econômica, tiveram alta de 9,2% nos primeiros seis meses deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. Neste mesmo período, o número de pedidos de recuperação judicial teve aumento de 17,2%.

As micro e pequenas empresas representam cerca de 85% dos pedidos de falência e 87% dos pedidos de recuperação judicial. Entre os setores, os que apresentaram mais casos de pedidos de falência, 40%, foi o de serviços, seguido pelo industrial 34%, e o de comércio 26%.

Não seja mais um nas estatísticas, repense suas atitudes, reveja e reavalie seus objetivos, se necessário, mude o planejamento e não se autossabote.

(*) É business coaching da ActionCOACH – empresa líder mundial em business coaching para pequenas e médias empresas e primeira franquia de coachingno Brasil. Mais informações podem ser obtidas no site http://goo.gl/f07sT8.


1º Encontro Nacional de Profissionais de TI com Deficiência Visual

A BandTec, faculdade de tecnologia do colégio Bandeirantes, sedia o 1º Encontro Nacional de Profissionais de TI com Deficiência Visual (ENTIDV) no dia 29 de agosto, em São Paulo. O evento, sem fins lucrativos, busca fomentar a discussão da preparação e inclusão de pessoas com deficiência visual no mercado de trabalho. Além disso, trará uma visão sobre o dia-a-dia destes profissionais discutindo técnicas, ferramentas e práticas que visam o aumento da produtividade e da qualidade dos ambientes de trabalho em relação à acessibilidade.
A instituição aguarda um público composto por, aproximadamente, 150 pessoas, sendo desenvolvedores, arquitetos de software, analistas de sistema, administradores de dados e demais profissionais e estudantes interessados por Tecnologia e Acessibilidade. De acordo com Carlos Rafael, professor de Programação Web da BandTec, “para nós é um privilégio sediar essa iniciativa de inclusão de deficientes visuais no universo de Tecnologia da Informação e, ainda, oferecer aos gestores uma nova visão sobre esses profissionais no mercado de trabalho”.
Serviço:
Evento: 1º Encontro Nacional de Profissionais de TI com Deficiência Visual
Data: 29/8
Horário: das 8h às 17h30
Inscrições: http://www.entidv.com.br/

Como contratar e manter uma equipe sem onerar a folha de pagamento?

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Em diversas indústrias criativas a demanda de trabalho costuma flutuar descontroladamente. Um dos motivos é que, geralmente, as empresas tendem a realizar projetos individuais, com prazos determinados para início e finalização, e nem sempre há outros disponíveis de imediato. Sendo assim, a produção não funciona como numa fábrica onde os gaps são inaceitáveis e podem prejudicar, economicamente, uma linha de montagem inteira, por exemplo.
Justamente por não existir um fluxo constante, o empregador pode durante algumas semanas precisar de um volume grande de funcionários para cumprir um cronograma. Entretanto, com a aproximação da conclusão do serviço, lacunas podem começar a surgir entre um trabalho e outro, diminuindo a necessidade do número de contratados.
Por essa razão, encontrar a solução para manter uma equipe permanente sem deixar que isso comprometa a folha de pagamento se tornou um dos principais desafios das empresas, atualmente, visto as mudanças econômicas que estão a acontecer no mercado de trabalho. Um cenário em transformação que não precisa ser enquadrado necessariamente como crise, mas como uma oportunidade para se repensar o setor de recursos humanos.
Para se moldar a essa nova realidade, diversas empresas passaram a contratar os profissionais temporários, que trabalham muitas vezes de maneira remota, sem um contrato empregatício tradicional. São os talentos digitais da nova era, que prezam pela liberdade e independência, e preferem fugir da estrutura hierarquizada do mercado, popularmente conhecidos também como freelancers.
Entre as companhias que estão optando pela contratação desta categoria, há grandes nomes do mercado global, como GoPro, Wal-Mart, Nintendo, Apple e Google, apenas para citar algumas. Todas são marcas que observaram no setor freelancer uma vantajosa maneira de equilibrar a relação entre quadro de funcionários e projetos, com economia e sem perda de produtividade.
A multinacional e gigante da área de tecnologia IBM foi uma das que mais investiram no setor. Há mais ou menos três anos, a empresa ganhou destaque na imprensa internacional ao divulgar que estava estudando a possibilidade de substituir cerca de 8 mil de seus 20 mil trabalhadores na Alemanha por profissionais freelancers. O que faz muito sentido, já que por lá somente metade da população trabalha de 8 a 9 horas por dia e cinco dias por semana para a mesma empresa.
Outro motivo para que o modelo tenha caído nas graças das companhias é porque está em sintonia com o atual cenário da economia mundial. A contratação de talentos digitais, ou trabalhadores 3.0, ajuda na redução de até 40% dos gastos. Além disso, gera uma quantidade enorme de benefícios em termos de competitividade e eficiência, fatores que impactam diretamente no negócio do empresário.
Repensar os recursos humanos se tornou requisito primordial nos escritórios de RH do mundo todo. Afinal, com a mudança de comportamento das novas gerações e do mercado de trabalho, as organizações precisam se adequar para evoluírem suas práticas trabalhistas, tanto no que se refere à gestão de talentos, como no relacionamento com seus funcionários. (Fonte: Sérgio M. Baiges é CEO da Prolancer).

NFC-e ou SATCF-e: qual é o melhor modelo de documento ao consumidor para o estado de São Paulo?

Adão Lopes (*)

O estado de São Paulo conta hoje com dois projetos disponíveis para venda ao consumidor

A NFC-e é um documento eletrônico de validade jurídica garantida por assinatura digital, utilizado nas operações comerciais de venda presencial ou venda para entrega em domicílio ao consumidor final. Regulamentada pela Portaria CAT 12/2015, a NFC-e substitui a Nota Fiscal de Venda a Consumidor e o antigo Cupom Fiscal, emitido por equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF). A operação com a NFC-e requer acesso à internet em tempo integral. O varejista pode utilizar software desenvolvido ou adquirido no mercado, sem necessidade de homologação para a emissão do documento.
Já o SAT (Sistema Autenticador e Transmissor) é um hardware responsável pela geração do Cupom Fiscal Eletrônico (CF-e), por isso sua nomenclatura ser SATCF-e. Sua assinatura é digital e a transmissão é periódica à Secretaria da Fazenda, sem a necessidade de o contribuinte intervir ou formatar arquivos – basta que ele realize a venda de sua mercadoria e emita o documento fiscal pelo equipamento. O SAT substitui os emissores de cupons fiscais (ECFs) e passou a ser de uso obrigatório desde 1º de julho de 2015, inicialmente por novos contribuintes e por estabelecimentos comerciais cujos equipamentos ECF tenham cinco anos de uso, além de todos os postos de combustíveis.
Os varejistas não precisarão mais instalar um equipamento por caixa registradora. O SAT pode ser compartilhado por vários caixas (no máximo três), impressoras e rede de internet. Se o ponto de venda não estiver conectado à internet, o equipamento armazena todas as operações para serem enviadas à Fazenda assim que estabelecer conexão à internet, ou pelo computador do escritório do estabelecimento comercial.
Para os dois projetos (NFC-e e SATCF-e), não existe software gratuito disponibilizado pela Secretaria de Fazenda de São Paulo. Existem fornecedores que estão disponibilizando versões gratuitas simplificadas de seus produtos. Outra peculiaridade para ambos é que será necessário guardar cópias de seguranças dos arquivos XMLs por cinco anos, conforme prazo previsto no artigo 202, do Regulamento do ICMS. Portanto, será preciso que as empresas contem com esses softwares. No caso da NFCe, a VARITUS BRASIL, oferece certificado digital A1 ICP-BRASIL, solicita autorização a SEFAZ para emissão de NFC-e e pode ser acessado de um computador, tablet ou outro dispositivo com acesso à internet.
Para a SATCF-e, será necessário adquirir hardware SAT (Sistema de Autenticação e Transmissão), de aproximadamente R$1.200,00, executar programa de ativação do SAT fornecido pelo fabricante, instalar um software local para emissão do CF-e acoplado ao SAT, instalar e configurar as conexões de comunicação do SAT com internet e rede local e registrar o equipamento SAT na SEFAZ. Depois, será preciso vincular o software de emissão de CF-e ao equipamento SAT na SEFAZ, contar com uma impressora local ou em rede para emissão do CF-e e transmitir em no máximo 10 dias ao SEFAZ. O sistema exige ainda o certificado ICP-BRASIL, controle do ativo (equipamento SAT) para prestação de contas a SEFAZ e uma forma segura de armazenar os arquivos autorizados pelo cliente para entrega ao FISCO, quando solicitado.
A emissão de um documento fiscal ao consumidor é simples, pois envolve dados básicos, como CNPJ ou CPF (opcional), produto, quantidade, valor e tributos em ambos os projetos. Porém, tem características diferentes. O SATCF-e opera sem conexão à rede, mas precisa dela, já que a NFC-e precisa de internet disponível e somente em casos de contingência, pode operar fora dela. Os custos para implantação e operação da NFC-e são bem menores em relação ao SATCF-e, pois envolve menos equipamentos e processos.
A dificuldade inicial que os lojistas têm encontrado neste momento é a obrigatoriedade de pelo menos um equipamento SAT de contingência para o credenciamento ao uso da NFC-e no estado, sendo este processo somente exigido em São Paulo. Outros estados tem credenciado o uso da NFC-e sem a obrigatoriedade de qualquer outro hardware local ligado.
É importante salientar que, em breve, todos os documentos ao consumidor serão eletrônicos e de fácil acesso por ele no site do fornecedor ou da própria Secretaria de Fazenda. Outro ponto importante será a economia de consumíveis do contribuinte, tais com papel e impressoras, bem como o descarte deste papel, que incomoda na maioria dos casos os consumidores e causa grande impacto ecológico. Em suma, o varejista tem total liberdade na escolha. O mais importante é que, independentemente de sua opção, esteja bem assessorado e conte com o apoio de bons fornecedores.

(*) É mestre em tecnologia e negócios eletrônicos e CEO da VARITUS BRASIL.