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Tecnologia 11/02/2016

em Tecnologia
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Os erros mais comuns nas ações de marketing digital

A cada dia que passa as empresas buscam nas soluções de Marketing On-line maneiras de alavancar seus negócios. E não era pra ser diferente, afinal a internet é a mídia que mais cresce no mundo e já possui mais de 100 milhões de usuários ativos somente no Brasil

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Julia Sousa (*)

Mais do que melhorar resultados, investir em estratégias digitais se tornou hoje essencial para a sobrevivência das empresas. Isso porque investir em recursos de Marketing Digital é incontestavelmente mais rentável, tem uma aplicabilidade mais simples e os resultados são facilmente mensurados. Porém, a matemática disso não é tão simples como investimento = bons resultados.

Existem muitas empresas aplicando seus esforços de maneira errada no Marketing Digital. E a verdade é que sem as estratégias certas, o resultado obtido será dinheiro jogado fora, perda de tempo e de oportunidades.

Neste artigo exemplificarei alguns dos erros mais comuns das empresas ao criar e executar estratégias de Marketing Digital, ou seja, toda ação on-line relacionada à presença da empresa e sua marca na internet.

1- Não renovar sua logomarca
Acredite ou não, existe uma razão para as companhias mudarem o design de suas logomarcas. Como tudo que vai ficando ultrapassado, estilos, tecnologia e ferramentas de design também mudam com o passar do tempo, evoluem e se renovam. As marcas precisam acompanhar isso, que sejam mudanças sutis, mas que se adequem ao que é harmonioso para os olhos e mostram o poder de transformação e evolução da marca.

2- Deixar o website desatualizado
Muitas empresas criam seu site e se esquecem de que atualizar e renovar o layout, design e funcionalidade das ações dentro da página são de extrema importância e deve ser feito. Já pensou quando você entra em um site e vê aquela página feia, com fontes antigas, difícil de mexer e com cara de antigo? Você logo pensa em uma empresa com serviços desatualizados e que não acompanha o mercado. Mudar a “cara” do seu website, a linguagem dos textos, e manter as informações atualizadas é importante sempre.

3 – Não atualizar as mídias sociais da empresa
Este é um dos maiores erros do Marketing Digital – abrir contas nas redes sociais e largar. Ao criar contas corporativas nas redes como Facebook, Instagram, Linkedin e Twitter deve existir uma boa periodicidade de atualização e geração de conteúdo. Empresas com as mídias sociais pouco atualizadas passam aquela impressão que são “largadas” e fora de contexto. Criar conteúdos interessantes relacionados ao serviço oferecido pela empresa e manter os clientes informados de tudo o que acontece é uma estratégia fundamental para a permanência no mercado e concorrência.

4 – Não se preocupar com o SEO
Este costuma ser um erro comum entre muitas empresas e que pode, simplesmente, levar todas as estratégias de Marketing On-line ao fracasso. Você pode ter um site maravilhoso, mas precisa saber como fazer para que ele apareça bem nos sites de busca, de preferência nas primeiras páginas. Essas técnicas vão desde a criação do site até sua manutenção e precisam ser devidamente estudadas e executadas sempre.

5 – Não ver o Google Analytics
Muitos não sabem, mas essa ferramenta é de graça e fundamental para o Marketing Digital da sua empresa. Muito fácil de instalar e manusear, com o Google Analytics você consegue ter informações preciosas sobre como está a visitação do seu site, quem é o perfil do seu público, qual a parte do site mais acessada, etc. Com isso, fica muito mais simples elaborar estratégias acertadas de Marketing On-line, saber no que é necessário investir mais, mudar ou potencializar.

6 – O website da empresa não abrir em dispositivos móveis
Em uma pesquisa recente realizada no ano passado, cerca de 72 milhões de brasileiros utilizam a internet através de smartphones e tablets. Se o seu site não está adaptado para funcionar nesses dispositivos você com certeza está perdendo clientes, influência e força na sua marca.

7 – Não se preocupar com as imagens
Usar imagens que não transmitam bem a mensagem que a sua empresa quer passar é um erro grande. Colocar imagens no site e nas mídias sociais só para ilustrar, sem a mínima estratégia ou produção pode ir contra o seu marketing. Muitas empresas ainda buscam e usam imagens genéricas de sites de busca. Isso mostra a falta de preparo da empresa. O melhor a se fazer é produzir as próprias fotos, com bons equipamentos e roteiro. Caso isso não seja possível, ao menos usar imagens de Bancos de Dados que existem aos montes hoje em dia. Sabemos que uma imagem fala por si só e é a primeira impressão das pessoas ao abrir seu site. Não erre nisso.

8 – Mandar e-mails para uma lista imensa de pessoas
Não tem nada pior do que receber aquele e-mail que mais parece um spam, certo? Que não é direcionado a você, contendo aquela mensagem automática que te dá até preguiça de ler. Os e-mails devem ser personalizados, conter um bom conteúdo e sempre chamar para a ação, ou seja, estimular uma visita ao site, curtida no Facebook ou oferecer alguma promoção, por exemplo. Outro fator importante é a frequência de envio. Deve-se tomar cuidado para não disparar mensagens diariamente e cansar o cliente, como também não é indicado desaparecer por um mês e cair no esquecimento.

(*) É diretora de desenvolvimento de negócios da Status Labs – empresa de gerenciamento de reputação on-line, marketing digital e relações públicas dos Estados Unidos (www.statuslabs.com.br).

Warner Bros. lança versão física de Resident Evil® Origins Collection no Brasil

Resident Evil® Origins Collection, produto em disco que inclui as versões remasterizadas de Resident Evil 0 e do aclamado Resident Evil®, já está disponível nas principais redes de varejo e e-commerce de todo o país, em versões para PlayStation 4, por R$ 129,90 e Xbox One, por R$ 169,90.
Resident Evil® Origins Collection conta com dois jogos que dão detalhes sobre a origem da franquia, Resident Evil®, responsável por popularizar o gênero “horror de sobrevivência” nos videogames, e Resident Evil 0, que mostra como tudo começou. Ambos os títulos contam com melhorias como visuais em HD, som melhorado, suporte a tela widescreen e um sistema de controle modernizado.
Resident Evil 0 oferece aos fãs da série e principiantes a oportunidade de curtir a história sobre o que realmente aconteceu antes do famoso incidente da mansão, que deu origem a toda a saga Resident Evil. Uma das novidades é o Wesker Mode, habilitado após o jogador completar a campanha principal. Neste modo, os jogadores podem controlar o famoso vilão da série, Albert Wesker, com os poderes que ele adquiriu do vírus Uroboros nos jogos posteriores.
Já Re sident Evil® conta a história da equipe especial S.T.A.R.S., enviada aos arredores da cidade Raccoon City para procurar pela então desaparecida equipe Bravo. Os jogadores podem controlar os personagens Chris Redfield ou Jill Valentine, e se deparam com diversos perigos e desafios na assombrosa Mansão Spencer em uma narrativa cheia de reviravoltas.



7 erros que todo empreendedor digital cometeu pelo menos uma vez

“Se você vende algo, você pode vender online”. É assim que Fábio Ricotta, cofundador da Agência Mestre, que está entre as maiores empresas de SEO, inbound marketing e growth hacking do Brasil, começa a ensinar como uma empresa deve atuar no mercado digital. Há poucas exceções, no entanto: uma padaria, por exemplo, não terá como vender para todo o país, mas pode se aproximar dos clientes da região por meio da presença online.
“No Brasil, o mercado digital ainda não está tão evoluído quanto o americano, por exemplo. Por isso já é o momento de aproveitar, pois aqui ainda há mercados em que se nada de braçada”, destaca Ricotta, que já aprendeu muito com seus erros. O empresário listou os sete erros que todo grande empreendedor digital já cometeu, e que precisam ser evitados.
1- Não entender bem sua audiência. O empreendedor explica que é fundamental ter uma percepção do público, de forma a compreender quem vai comprar o produto oferecido. “O primeiro passo é ter uma noção completa de quem é o seu público”, explica.
2-Conhecer profundamente o público-alvo. “Uma coisa é saber quem é seu público, outra coisa é conhecer muito bem quem é a sua audiência”, explica o especialista. Segundo Ricotta, é necessário saber quem são os clientes, a qual faixa etária eles pertencem, onde moram e qual comportamento eles possuem. “Já cometi esse erro, pois durante muito tempo eu achava que entendia a cabeça do cliente”, conta. O empresário destaca a importância de pesquisar com profundidade o público.
3- Não investir em uma boa estratégia de aquisição de clientes. Ricotta destaca que estar presente no mercado digital não é só fazer uma página no Facebook e colocar produtos lá listados. “Não é só isso, é preciso fazer a página no Facebook, criar um website, desenvolver estratégias para o Google e investir em tanto em Google Adwords, quanto em Facebook Ads”, exemplifica o empreendedor. Afinal, ninguém vai encontrar a sua marca apenas por coincidência.
4- Esquecer-se dos leads. O especialista conta que, apesar de ser algo básico, muitos empreendedores não se preocupam em criar uma lista de contatos com base nos conteúdos publicados gratuitamente. “Você precisa se concentrar no seu negócio, em vez de produzir os anúncios ou gerir os leads”, destaca.
5- Centralizar as ações de marketing digital. “O empreendedor digital erra quando não delega e não forma equipe”, conta Ricotta. O especialista ressalta que é muito importante que os empreendedores tenham equipes para realizar as ações na web. “Você precisa se concentrar no seu negócio, em vez de produzir o conteúdo ou gerir os leads”, explica.
6- Esquecer-se da concorrência. Um dos erros mais comuns, explica o especialista, é achar que ninguém mais vende os mesmos produtos ou serviços. “Você precisa estar sempre de olho na concorrência, prestando atenção em qual produto eles estão entregando, e de que forma”.
7- Achar-se autossuficiente. O especialista explica que é necessário sempre perguntar para a audiência o que tem valor para ela, para poder entregar novos produtos. “Todo cliente compra de você por que ele quer ser transformado, e se você perguntar o que mais poderia ser oferecido, você vai ter ideia de como melhorar o produto ou até mesmo desenvolver novos produtos”.

Crowdfunding é uma opção para quem foi abandonado pelo FIES

Vinicius Maximiliano (*)

Que os custos de formação educacional estão cada vez mais altos no Brasil, não é novidade alguma. Afinal, com o incremento da classe média da última década, instituições de ensino superior tem obtido um crescimento pela procura de vagas em todas as esferas da graduação

Contudo, igualmente não é um segredo que, em geral, uma formação “completa” demanda muito Investimento, seja da família ou do próprio estudante, que muitas vezes acaba recorrendo ao famoso FIES – Fundo de Financiamento Estudantil. Sem entrarmos no mérito do programa (se é bom ou ruim, eficiente ou não), tampouco no custo final da utilização dele após a formação do estudante, o que nos interessa nesse artigo é a redução drástica que o governo promoveu nos repasses e novas concessões do financiamento.
Essa “tesourada” deixou milhares de estudantes e suas famílias em uma situação sem precedentes no Brasil desde a redemocratização: quem está no meio do curso, não vai conseguir terminar porque não teve nova concessão; quem estava buscando entrar numa faculdade, pode até ser aprovado na instituição, mas não está sendo aprovado no FIES; e por fim, quem está fazendo programas de pós-graduação praticamente ficou sem qualquer alternativa viável.
Mas ai você me pergunta: tá, parou o FIES, não há expectativa de quando o programa volte a aceitar inscrições, as universidades estão reclamando que não estão recebendo os repasses do governo federal… e o crowdfunding com isso?
O financiamento coletivo (conhecido mundialmente como crowdfunding) foi uma alternativa encontrada nos EUA para reduzir e viabilizar os altíssimos custos com a educação superior naquele país. Ao contrário do Brasil, quase a totalidade do ensino superior norte americano é pago, ou seja, a família e o estudante tem que se preparar a vida toda para poder pagar os custos de formação educacional. E isso gera naturalmente um passivo a pagar muito grande, comprometendo a vida profissional dos estudantes quando concluem sua formação.
Observando que esse mercado estava sofrendo com as dívidas dos ex-alunos, e fazendo com que os novos não conseguissem honrar seus compromissos financeiros, foram criados sites específicos e direcionados de crowdfunding para ajudar o estudante a financiar seus estudos. A troca, em geral, além da resiliência em viabilizar a formação superior de alguém, vai de recompensas pela doação até participação dos ganhos profissionais do aluno por um determinado período de tempo.
Existem inclusive sites que auxiliam os estudantes com mentores ao longo da formação na graduação, além de vincular o financiamento das despesas universitárias a uma participação nos seus ganhos futuros.
Observem que, se adotarmos o financiamento coletivo para esse tipo de suporte, não ganharia somente o estudante, mas as próprias instituições de ensino em si. As cotas anuais da graduação seriam pagas à vista, ou seja, gerariam fluxo de caixa imediato para as instituições.
Ganharia o governo, que teria reduzida sua obrigação de repasses para fomentar o fluxo de caixa das universidades. Ganharia a família, que poderia se programar ao longo de toda a faculdade para devolver os valores investidos, além de claro, o estudante, que poderia se dedicar com muito mais afinco na sua formação para que a “rentabilidade” do investimento seja muito maior.
Ademais, sempre que se financia a formação de alguém, não se quer somente o dinheiro de volta: deseja-se ter um profissional qualificado, competente, diferenciado e que dê certo, ou seja, uma cobrança “social” para que ele faça jus ao apoio que teve. Alguns sites, por exemplo, vinculam que os beneficiados pelos financiamentos coletivos façam o mesmo após se formarem, gerando um ciclo virtuoso de financiamento x novos financiados x retorno do investimento!
O Brasil, como deixo claro no livro “Dinheiro da Multidão: burocracia x oportunidades no crowdfunding nacional” ainda não possui uma legislação clara sobre as regras de adoção do crowdfunding, o que possibilita uma gama bastante ampla de possibilidades, entre elas sites especializados em financiamento coletivo para estudantes abandonados pelo FIES.
Infelizmente o Brasil ainda dispõe de poucas alternativas ou institutos que possam suprir toda a demanda por bolsas de estudos de todos os beneficiários do FIES e que ficaram desamparados, de modo que estamos no momento ideal (o chamado timing de negócio) para o lançamento de uma plataforma dedicada a viabilizar financiamento coletivo aos nossos alunos!
E então, o que acha da ideia? Se quiser conhecer mais sobre os sites que falei, esse link tem uma pequena relação do que esta disponível (em inglês)!

(*) É advogado corporativo, gestor contábil e financista. Possui MBA em Direito Empresarial pela FGV. É Especialista em Direito Eletrônico pela PUC/MG, atuou como advogado de Propriedade Intelectual no Brasil para a Motion Picture Association (MPA), Associação de Defesa da Propriedade Intelectual (ADEPI) e também para a União Brasileira de Video (UBV).