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Tecnologia 10/12/2015

em Tecnologia
quarta-feira, 09 de dezembro de 2015

As mudanças no ICMS em janeiro: como sua empresa pode se preparar?

O prazo é curto. Já a partir de janeiro de 2016, os comerciantes devem se preparar para as mudanças e se adequar às novas regras de recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) interestadual

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Adão Lopes (*)

As mudanças se referem às Emenda Constitucional 87 e NT2015.002 e NT2015.003. Não são poucas e provavelmente as empresas não conseguirão atender as solicitações em tempo suficiente. Será uma alteração árdua e dificultosa, que vai gerar grande custo operacional para resolver uma demanda governamental.

Mas o que muda? Muita coisa. Uma das principais alterações se refere a NF-e. Foi incluído o campo CEST (Código Especificador da Substituição Tributária), para permitir o controle da Substituição Tributária. Também há um novo grupo de informações a serem acrescidas no grupo de “tributação do ICMS para a UF do destinatário”.

Outra mudança se refere a inserção de novos campos no grupo de “totais da Nota Fiscal”. Esse servirá para identificar a distribuição do ICMS de partilha para a UF (Unidade Federativa) do destinatário na operação interestadual de venda para o consumidor final não contribuinte.

Além disso, a NT2015.003 também trouxe alterações no layout da NF-e quanto ao CEST. Este deverá ser indicado no documento fiscal que acobertar operação com mercadorias sujeitas aos regimes de substituição tributária ou de antecipação do recolhimento do ICMS.

Quando falamos sobre a NT2015.002 vale salientar a isenção do IPI para produtos que têm alguma ligação com as Olimpíadas 2016. É o Enquadramento Legal: IPI / ICMS relacionado com a competição mundial, onde são definidos valores possíveis para o Código de Enquadramento Legal no IPI. Também foi definido novo Motivo de Desoneração do ICMS relacionado com as Olimpíadas Rio 2016.

Foi mantida a tolerância de cinco minutos no atraso do envio da NFC-e para a SEFAZ, devido ao sincronismo de horário do servidor da empresa e do servidor da SEFAZ. Para o evento de cancelamento, foi incluída a mesma tolerância de atraso.

Existem ainda outras mudanças significativas que deverão ser atendidas até 2016. Mas será que tudo isso vem pra colaborar com o varejo? O fato é que para as empresas vai gerar mais custos. Novos campos deverão compor todo o cadastro de produto da empresa para, no momento da venda, este ser enviado para SEFAZ junto com NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul – código de oito dígitos estabelecido pelo Governo Brasileiro para identificar a natureza das mercadorias) já existente. Tudo isso sem citar a burocracia.

Ter uma empresa que mantém os sistemas atualizados e automatize a operação será essencial. O varejista precisará atender as determinações. As novas regras devem ser entendidas e incorporadas nas empresas. Só assim será possível manter tudo em dia.

(*) É mestre em tecnologia e negócios eletrônicos e CEO da VARITUS BRASIL.


INSTITUTO VALOR E UNIVERSIDADE MACKENZIE PROMOVEM O CSO SUMMIT

No próximo dia (3) de setembro, o Instituto Valor e a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) promoverão o CSO Summit | 1º Seminário Nacional de Cyber Segurança. O objetivo é criar uma visão compartilhada de como as empresas e cidadãos podem se proteger de ataques cibernéticos, aumentando a consciência e a compreensão dos líderes empresariais e do governo.
Será o maior encontro de especialistas em Cyber Segurança realizado no Brasil. Estarão reunidos, em um mesmo evento, alguns dos mais representativos profissionais e pesquisadores do país e do exterior, dispostos a debater problemas e soluções que poderão ser empregados em vários níveis empresariais e governamentais­.
O assunto entra novamente em pauta devido à reincidência de casos em todo a rede mundial. Nos EUA – um dos maiores alvos de crimes virtuais – estima-se que o ataque hacker do último mês de setembro, contra o Escritório de Gestão de Pessoal dos EUA, tenha atingido cerca de 21,5 milhões de pessoas. Além da perda de milhares de números de previdência, o caso gerou tensão entre os líderes americanos devido aos mais de 30 anos de dados roubados. Todavia, os casos mais comuns são os que envolvem as compras via cartão de crédito (www.csosummit.org.br).

Primeira sala de jogos inspirada em um game

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O Escape 60, primeira empresa a desenvolver salas de jogos presenciais no Brasil, em parceria inédita com a Ubisoft, apresenta ao público a primeira sala inspirada na série de jogos de ação de aventura Assassin’s Creed. A sala foi baseada na história do game, mas com um enredo exclusivo para o jogo de escape.
A proposta da Ubisoft junto com o Escape 60 é recriar o sucesso das telas de videogame no mundo real e proporcionar aos amantes da saga a experiência de viver dentro da própria história. Com um espaço lúdico e cheio de mistérios, os participantes precisam provar que tem habilidade para entrar para ordem dos assassinos.

Assassin’s Creed
A série de jogos de ação e aventura Assassin’s Creed já superou 70 milhões de cópias vendidas em todo o mundo e desde 2007 transporta os jogadores para grandes viagens a épocas marcantes da história recente da humanidade, como as Cruzadas, Renascimento, Revolução Americana e Revolução Industrial. A saga tem como linha condutora a lendária disputa entre Assassinos e Templários e mistura personagens reais de cada período retratado com outros fictícios, como os que protagonizam os jogos.
A sala Assassin’s Creed do Escape 60 é uma edição especial e sazonal e ficará disponível durante três meses, com uma cenografia que remete ao game. Durante o jogo, os participantes da sala serão herdeiros de Assassinos e, a partir do momento em que entrarem na sala, Resta descobrir se vocês estão aptos para dar continuidade à luta contra os Templários nos dias atuais.
Os ingressos para as salas são vendidos exclusivamente pelo site www.escape60.com.br, via PagSeguro.

Cinco tendências de tecnologia em educação para 2016

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A cada ano assistimos à chegada de inovações que facilitam o dia a dia e mudam nossa forma de viver. O que era novo há um ou dois anos atrás já se popularizou ou tornou-se obsoleto. A educação não foge desse panorama: cada vez mais a tecnologia invade a área do ensino e revoluciona o processo de aprendizagem.
Para 2016, podemos esperar algumas novidades interessantes na área de educação. A maioria já está sendo colocada em prática, mas deve se fortalecer nesse próximo ano. Confira a lista que preparamos com essas tendências:

1) Gamificação
A proposta da gamificação é deixar o aprendizado mais atrativo para os alunos. Para isso, a ideia é trazer elementos dos videogames, como rankings e desafios, para aplicativos e plataformas de educação. Dessa forma, os estudantes tendem a absorver melhor os conteúdos e se interessam mais por aquilo que é transmitido. Esse é um processo que já está em prática há alguns anos, mas que vem ganhando força recentemente.

2) Aprendizado Informal / Ideal colaborativo
Em tempos de economia compartilhada e redes sociais, as relações entre “pessoas reais” se intensificaram. Hoje, todos estão conectados e dispostos a compartilhar conhecimento. Esse cenário é ideal para a criação de ambientes virtuais de aprendizagem, que ofereçam cursos informais sem vínculos com uma instituição de ensino. Assim, a tendência é que as pessoas compartilhem cada vez mais seus conhecimentos, aumentando o número de vídeos, tutoriais, textos e outros formatos possíveis de ensino.

3) Ensino Personalizado
Cada pessoa tem suas preferências, interesses e facilidades de aprendizado. Mas sempre foi inviável pensar em um ensino personalizado, que atendesse as particularidades de cada indivíduo. A tecnologia rompe esse paradigma e cria uma nova oportunidade. Os alunos podem ser direcionados por meio de diversos recursos, como vídeos e infográficos. Com a multiplicidade de conteúdo disponível online, os estudantes também ficam livres para construir o seu próprio caminho de aprendizagem.

4) Blended Learning (Ensino Híbrido)
A tecnologia também vai entrar nas salas de aula e fazer parte do currículo escolar. A tendência é que os ambientes de ensino mesclem o online com o offline, o que caracterizamos de “Ensino Híbrido”. Essa estratégia contribui para a personalização do ensino, já que coloca o aluno no centro do processo e deixa as aulas muito mais dinâmicas.

5) Vídeos e novos formatos
Os vídeos já se consolidaram como ferramenta fundamental para vários segmentos, inclusive a educação. Mas a tendência é que eles se tornem mais dinâmicos, sejam utilizados de modo estratégico e atinjam mais pessoas. Outros formatos inovadores também devem ganhar força como o streaming de aulas e animações.

Fonte: Dirceu Minetto é CEO e fundador da Edumais, uma rede social que integra cursos online e aproxima professores e alunos. Possui 20 anos de experiência como professor em escolas como SENAI e SENAC.

Um olhar realista sobre as Cidades Inteligentes

Antônio de Arimateia (*)

A pergunta que eu mais ouço é: “O que é uma Cidade Inteligente?”

Como profissional de tecnologia, é natural eu incluir conceitos tecnológicos nas respostas até por ter facilidade e experiência em encontrar formas de utilizá-la para ajudar a resolver problemas das cidades. No entanto, a tecnologia não passa de um ferramental, que, se bem utilizado, permite que as cidades resolvam dos problemas mais básicos aos mais complexos de forma muito eficiente.
Porém, o conceito de Cidade Inteligente trata muito mais de pessoas do que de tecnologias, pois ele se refere à nossa casa, ao lugar onde gostamos ou queremos viver e criar nossos filhos, ao lugar onde nos sentimos partes importantes e até indispensáveis no processo de sua construção e melhoria.
Diferente do Brasil, o tema Cidades Inteligentes recebe a devida atenção e é aplicado intensamente nos países mais desenvolvidos. Por aqui, percebemos que nossa sociedade ainda tem dificuldades de entender o quão complexa é uma cidade, por menor que ela seja. Essa complexidade é tão menosprezada que basta tirar um raio x do corpo gestor da maioria dos municípios brasileiros (nos três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário), que é possível enxergar o grande descompasso profissional entre a maioria deles e as áreas pelas quais são responsáveis, refletindo na forma distorcida como lidam com o este importante tema.
A iniciativa privada por sua vez tem o papel fundamental de disseminar conceitos, conhecimento e boas práticas relacionadas ao tema, apoiando o desenvolvimento e adoção de padrões mundiais, ofertando modelos de comercialização aderentes à nossa realidade, investindo em pesquisa e desenvolvimento local, além de assumir compromissos com resultados técnicos e níveis de serviços (SLAs) compatíveis.
Quando a avaliação de um problema leva em conta as necessidades de todos os envolvidos e a adoção da tecnologia é feita de forma inteligente a solução é, na maioria das vezes, Simples e Eficiente, mas tenho visto muito Glamour Ineficiente.
Vejamos exemplos reais presentes em algumas cidades brasileiras que utilizam parquímetros. Glamour Ineficiente – grande, caro, ecologicamente incorreto, com problemas de acessibilidade e usabilidade, financeira e eticamente injusto, passível de danos e furtos, e com muitas variáveis que podem causar sua indisponibilidade. Caro por ser grande e possuir muitos componentes (unidade computacional, leitor de cartões, captador/contador de dinheiro, impressora, bateria grande e ou alimentação elétrica); Ecologicamente incorreto por usar papel, toner (que pode atingir a rede pluvial em caso de acidente) etc., e financeira e eticamente injusto porque o usuário paga por um período pré-estabelecido, pagando mais caro caso fique menos tempo, ou sendo multado caso fique mais tempo.
No caminho correto e oposto ao da “solução” anterior, a adoção Simples e Eficiente é mais barata, pois é uma pequena torre que controla até 10 vagas, ela possui um pequeno display com membrana sensível ao toque e um ponto de leitura de tokens, controlada por uma pequena placa de circuito impresso com uma diminuta bateria; Ecologicamente correta por não utilizar papel, toner e energia elétrica, e no caso da bateria, o risco é bem menor. Do ponto de vista financeiro e ético é justa porque o usuário paga somente pelo período que utilizar, porém ele registra sua chegada e saída.
Infelizmente o que mais tenho visto no Brasil é Glamour Ineficiente, tornando a vida nas cidades brasileira mais difícil, criando a cultura do “cada um por si” e a do “querer levar vantagem em tudo”, desestimulando a inovação e o empreendedorismo. Sendo assim, acredito que uma das formas de mudarmos esta realidade é disseminando os benefícios da adoção dos conceitos e tecnologias ligadas ao tema de Cidades Inteligentes através de todos os meios e canais disponíveis assim nivelamos o conhecimento de forma que ele permeie através dos órgãos e instituições públicas brasileiras.

(*) É gerente de desenvolvimento de negócios da Sonda Utilities, divisão de soluções para os setores de energia, saneamento e gás da Sonda IT, maior integradora latino-americana de soluções de Tecnologia da Informação.