Horário de verão para empresas de TIÉ preciso analisar bem, ponto a ponto, para saber até onde o benefício pode ser medido Juarez Araújo (*) Todas as empresas, especialmente as de Tecnologia da Informação, questionam a adoção do horário de verão, bem como a economia gerada pela adoção do mesmo. Não é à toa que, nos últimos dias, ocorreram tantas discussões em torno do tema. Fazendo algumas contas, chegamos a algumas conclusões: 1 – A troca do horário dos servidores, dos ativos de rede, dos bancos de dados e dos demais equipamentos acontece sempre fora do horário do expediente regular, das 08h às 18h. 2 – Essa troca, feita fora desse horário, gera custos para as empresas, como horas extras, deslocamentos dos funcionários, alimentação e algumas outras despesas. 3 – Após a troca, os profissionais precisam ainda ficar em regime de plantão e aferir se todas as alterações não provocaram alguns efeitos “colaterais” nos processos dos servidores e das empresas. Imagine um Datacenter onde milhares de servidores deverão ter o seu horário alterado. Claro, existem mecanismos para que os horários dos servidores sejam ajustados quando o horário de verão acabar; porém, existem também alguns servidores em que não é possível conectar a um centralizador de horários – ou por não aceitarem por conta de versões de sistemas operacionais desatualizadas ou por simplesmente não terem essa funcionalidade. Imagine todos os órgãos públicos e seus servidores e ativos de rede. Imagine os hospitais com seus servidores, seus ativos de rede e também os equipamentos médicos. Tenho a nítida impressão de que a economia proporcionada pelo horário de verão (R$ 147 milhões em 2017) é facilmente consumida com as horas extras e as demais despesas que as empresas têm de pagar para levar os seus equipamentos para o horário de verão e depois ter as mesmas despesas para trazê-los de volta. Fiz uma conta hipotética: São pouco mais de 19 milhões de empresas no Brasil (19.872.004), segundo o EMPRESOMETRO.COM.BR – Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. Suponhamos que cada empresa possua um único ativo de rede ou servidor para trocar o horário de verão, e gaste apenas cinco minutos para levar e para trazer esse ativo para o horário de verão. Teremos então: IDA PARA O HORÁRIO DE VERÃO 19.872.004 x 5 (minutos por empresa) = R$ 99.360.020,00 investidos VOLTA DO HORÁRIO DE VERÃO 19.872.004 x 5 (minutos por empresa) = R$ 99.360.020,00 investidos Teremos portanto a hipotética quantia de R$ 198.720.040,00 Considerando que economizamos R$ 147.000.000,00 com o horário de verão em 2016/2017, temos portanto um déficit de R$ 51.720.040,00. Aqui constam apenas as empresas comerciais e ativas, sem o setor público, institutos etc. Não é possível colocar também o desgaste das pessoas que precisam acordar mais cedo para ir ao trabalho (professores, apresentadores de TV, empregadas domésticas, motoristas e uma infinidade de trabalhadores brasileiros que moram longe e precisam “madrugar”). Se colocarmos esse custo “intangível”, chegaremos a um valor muito maior. Porém, essa conta serve para alertar ou jogar um pouco mais de luz (não resistindo ao trocadilho), de que a adoção do horário de verão em tempos de tecnologia avançada, novas formas de geração de energia (eólica, solar etc.) pode não ser mais plausível nos nossos tempos e em nosso país. A adoção precisa realmente ser revista e talvez cheguemos à conclusão de que estamos gastando mais do que economizando. (*) É diretor comercial da DBACorp. SIEMENS E TCS UNEM FORÇAS PARA PROMOVER IOT INDUSTRIAL SOBRE MINDSPHEREA Tata Consultancy Services (TCS), empresa líder em soluções de negócios, consultoria e serviços de TI, e a Siemens anunciam nova cooperação em torno de inovações na área da Internet das Coisas (IoT). Com foco em clientes dos setores de manufatura, energia, tecnologias de construção, saúde e ferrovias, a parceria permitirá que os clientes se beneficiem de novos insights a partir de dados e serviços baseados na MindSphere, o sistema operacional aberto da Siemens baseado na nuvem para IoT. | Quatro passos para retomar o rumo da carreiraTodo mundo conhece um colaborador que, basta parar para beber água, já está resmungando. Um gole para dentro e três palavras negativas para fora. É aquela pessoa que, como mantra, adora perpetuar os discursos: “ninguém reconhece o meu valor”, “isso não vai dar certo” e “nem tenta, já fui por este caminho e não consegui”. Desagradável, não? Por mais enfadonho que possa parecer, esta realidade existe. De acordo com estudos da “Gallup”, maior empresa de pesquisa e opinião dos Estados Unidos, 63% dos profissionais atuantes no mercado de trabalho encontram-se nesta mesma posição. Estão infelizes, desorientados e à procura da felicidade laboral que nunca vem. O que ocorre? A resposta pode ser encontrada no livro “Personal Branding – Construindo sua marca pessoal”, de Arthur Bendec. Para ele, assim como um barco à deriva, os indivíduos da hipermodernidade navegam sem saber para onde vão, justamente, porque estão em busca de figuras parentais para suprir as suas insatisfações. Estão perdidos? O papai mostra o caminho. O navio naufragou? Melhor ainda, pois a mamãe estará lá para recolher os destroços. Assim como órfãos, comportam-se como se o mundo corporativo tivesse a obrigação de personificar estas figuras importantes da primeira infância e, como não poderia ser diferente, frustram-se, caindo no abismo da melancolia. Na visão de Bendec, o colaborador, por se sentir desamparado afetivamente, subverte o papel do outro, depositando nele suas questões internas mal-resolvidas. Se mamou por tempo insuficiente, o salário nunca será bom o bastante. Ou, se perdeu o lugar de centro das atenções para o irmão recém-nascido, passará a odiar os novos contratados. Deste modo, os traumas passam a compor um conluio atemporal. Não importa se um episódio aconteceu há vinte anos ou se habita o tempo presente. Para a mente humana, os aspectos emocionais que não encontraram uma resolução satisfatória sempre retornarão, transformando a vida do indivíduo em uma repetição contínua. Na expectativa de preencher o vazio que ficou lá trás, estes bebês crescidos continuam tentando encontrar um lugar ideal e mágico, com chefes atenciosos e sem estresse, em que os colegas são amigos de verdade e há muitas oportunidades de crescimento profissional. Afinal, o mundo precisa reconhecer os seus talentos e sanar as suas dores. Felizmente, nem tudo precisa ser um “remake” do destino. De acordo com Arthur Bendec, existem ferramentas capazes de romper com esta dramaturgia infantil e catastrófica, transformando-a em um longa-metragem premiado, digno de Hollywood. E, para estrelá-lo, algumas medidas de empoderamento pessoal podem ser tomadas. A primeira delas, consiste em tampar buracos. Em vez de balburdiar o ambiente corporativo, infectando-o com reclamações, identificar os pontos organizacionais que precisam de melhorias e solucioná-los é fundamental. Quanto mais se investe energia em reparar o mundo externo, mais preenchido internamente o indivíduo se torna, auxiliando-o a cicatrizar as suas mágoas de outrora. Dar as costas para a responsabilidade? Nunca mais. À medida que o colaborador chama para si a autoria pelo próprio sucesso, mais realizado fica. Este movimento ajuda a evocar o adulto que existe em seu psiquismo, deixando a criança chorona cada vez menos em destaque para fazer estripulias geradoras de ressentimento, improdutividade e decepção. Paralizar-se diante do novo? Até quando? Profissionais empenhados em colocar a mão na massa e assumir riscos são aqueles que encontram sentido em suas carreiras. A criatividade, por estar atrelada à gratidão, constrói caminhos neurais novos na estrutura cerebral, construindo ligações celulares satisfatórias em direção à felicidade que tanto se procura. Desligar-se da paranoia que advém do olhar do outro, por fim, também dá adeus ao derrotismo empresarial. Quanto menos preocupado com o que os outros vão dizer, mais energia se faz disponível para que o colaborador possa construir o papel de ator principal neste filme denominado vida. Então, luz, câmera e ação! (Fonte: Lucas Diegues é diretor executivo da WA Marketing & Consultoria Comercial). Mais que dados, devemos ver as pessoasAriane Maia (*) Cada vez mais, as empresas precisam usar seus dados, transformando em informações estratégicas, para conhecer o cliente e, assim, criar uma comunicação mais personalizada e chamar a atenção de seu público Talvez esse assunto nunca tenha estado tão em pauta como agora. Os databases invadiram o cotidiano do marketing e, a cada dia, surge um novo termo ou expressão relacionados ao aproveitamento de informações. No entanto, será que as companhias estão realmente enxergando estas pessoas? Se há a informação, o que afinal fazer com ela? (*) É Diretora Executiva da A² BI – empresa de gestão de dados que assessora os clientes na escolha dos melhores processos e soluções tecnológicas. |
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