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Tecnologia 10/09/2015

em Tecnologia
quarta-feira, 09 de setembro de 2015

In-app payment já é realidade no Brasil

Pagamentos com cartões de crédito e débito realizados via smartphones ou tablets estão, cada vez mais, no dia a dia dos brasileiros

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Acacio Santana (*)

De acordo com dados da consultoria americana Gartner, as transações por meio de smartphones movimentaram US$ 235 bilhões em 2014, em todo o mundo. Para os próximos três anos, a previsão é de que esse valor triplique e atinja a marca de US$ 720 bilhões.

Essa tendência se concretiza, principalmente, pela facilidade, economia de tempo e conveniência que promovem às pessoas, mudando a forma como bens e serviços são comercializados. Segundo dados da Juniper Research, a compra de bens físicos por meio de dispositivos móveis será responsável por 30% do varejo eletrônicos nos próximos anos.

De uma forma geral, os pagamentos móveis já são realidade no País, por meio da tecnologia in-app payment ou de máquinas mobile POS. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o volume de transações com cartões alcançou R$ 963 bilhões, com aumento de 15,1% em relação ao volume transacionado no ano anterior. O Brasil tem uma das redes de adquirência mais modernas e capilares do globo. São, ao todo, 4 milhões de terminais.

No Brasil, o in-app payment já está presente em grandes aplicativos do mercado, e sua crescente popularidade é mérito da simplicidade e conveniência proporcionada para seus usuários. No caso da EasyTaxi, o passageiro, que já utilizou o aplicativo para chamar o taxi, realiza o pagamento com um toque na tela do smartphone, sem se desviar da experiência de uso do produto. Do outro lado, o motorista, que também utilizou o smarphone para aceitar a corrida e navegar pelo GPS, recebe a confirmação do pagamento instantaneamente pelo aplicativo. No final do dia, o taxista já tem um relatório pronto, de todas as corridas que ele fez. Além da inegável praticidade da solução de in-app payment, não podemos deixar de mencionar a segurança dessas transações, que vêm como um complemento de toda essa inovação e facilidade.

Em curto prazo, podemos dizer que a solução de in-app payment é uma tendência, não só nos aplicativos e plataformas nativas, como é o caso do Apple Pay e Samsung Pay, mas também em todo o mercado mobile. De acordo com a consultoria britânica Timetric, a penetração da telefonia móvel cresceu para 133,5% no Brasil em 2014 e deve chegar a 153,1% em 2019.

O crescimento da base de smartphones no Brasil também é um dos fatores que influenciam a expansão desse meio de pagamento. Um estudo da GSM Association (GSMA) sobre a América Latina, divulgado em novembro do ano passado, destaca que o País tem a quinta maior base de smartphones do mundo, com 89,5 milhões de unidades ao fim de setembro, ficando atrás apenas de China, EUA, Índia e Indonésia. Esse forte crescimento impulsiona os meios de pagamentos móveis, que dependem da penetração desses produtos na população e da rede de dados cada vez com mais qualidade.

(*) É CPO da payleven, empresa pioneira em soluções de pagamentos móveis, e responsável pelo desenvolvimento do payleven Connect, solução para in-app payment.


Aprenda a ser mais cuidadoso com as suas senhas

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Se você tivesse vários filhos com certeza não daria o mesmo nome a todos eles para ser mais fácil de lembrar, certo? Mas é isso que fazemos com as nossas senhas. Pode parecer conveniente – e muito mais fácil de lembrar – usar a mesma senha para todas as contas online, mas uma única senha para todas as contas também pode facilitar que hackers ou pessoas mal intencionadas acessem informações pessoais valiosas e até mesmo roubem perfis em mídias sociais.
Se um hacker tiver acesso ao login e senha de uma pessoa, cadastrados em um site qualquer, ele tentará usar as mesmas informações em serviços de e-mails, mídias sociais e sites de compras. Se a pessoa usar a mesma senha para todas as suas contas ele terá sucesso e, consequentemente, terá acesso a várias informações pessoais da vítima. Com sorte ele pode até achar um número de cartão de crédito registrado em algum dos sites utilizados.
A maioria de nós mantém diversas contas de e-mails pessoais e corporativos, contas em mídias sociais, em sites de compras, em serviços de compartilhamento de arquivos, dentre tantas outras. O número de contas e senhas que temos que usar frequentemente nos leva à inevitável questão: “Se não podemos usar a mesma senha para todas as nossas contas, como é possível que nos lembremos de todas?”. A solução é fácil. Você precisa de um gerenciador de senhas.
Uma única pessoa pode facilmente ter centenas de cadastros online e realmente é inviável criar e lembrar de senhas diferentes para todos. Por sorte o mercado já disponibiliza soluções para nos ajudar nesta tarefa. Um gerenciador de senhas irá ajudá-lo a criar e guardar senhas fortes e diferentes para todas as contas e ainda criará uma senha mestre para o gerenciamento de todas as outras contas.
Dessa forma, é preciso se lembrar de apenas uma senha. Mas é importante salientar que, para que o gerenciador seja seguro, é preciso que a ferramenta permita fazer login em sites e aplicativos usando não apenas a senha mestre, mas também inclua diversos outros fatores de autenticação que são exclusivos do usuário como reconhecimento facial, reconhecimento de voz e impressões digitais, além de bloquear o acesso em dispositivos que você não costuma usar.
Para uma senha ser considerada forte e segura ela precisa ter pelo menos oito caracteres e ser formada por uma combinação de números, letras e caracteres especiais como ponto, espaço, hífen, símbolos, etc. As senhas também devem ser trocadas com frequência e nunca devem ser compartilhadas, nem mesmo com pessoas de confiança.
Fonte: Thiago Hyppolito é engenheiro de produtos da Intel Security.

 

Fraudes na internet podem aumentar até 11% em 2015

Atualmente, as novas tecnologias estão aliadas ao cotidiano das pessoas. Através de aparelhos conectados à internet é possível realizar diversas ações, entre elas, serviços bancários e compras.
O consumidor que utilizar o seu dispositivo para adquirir produtos ou acessar a sua conta bancária deve ter cuidado. Segundo estudo feito pela ClearSale, empresa especializada em soluções de prevenções à fraude, as tentativas de golpes via aparelho móvel devem chegar a 18% neste ano. Em 2014, o número foi bem menor, cerca de 7%. Comparando os períodos, o crescimento pode atingir 11%.
O especialista em e-commerce e CEO da Rebellion Digital, Fernando Mansano alerta que o usuário deve se precaver. “Primeiramente, nunca clique em links ou baixe arquivos de e-mails desconhecidos. Estes, normalmente, chegam com conteúdos dizendo que o internauta ganhou algo ou aproveita o nome de alguma instituição conhecida pedindo para validar informações pessoais”, sinaliza.
Ainda segundo o consultor, os internautas devem comprar sempre em sites confiáveis. Pesquisar sobre a página em endereços eletrônicos como o Google, Reclame Aqui, E-bit, Procon, entre outros. É importante verificar se a empresa realmente existe e o que dizem sobre ela. Na dúvida, não compre. É preferível usar formas de pagamento que asseguram a compra ou devolvam o dinheiro caso o produto não seja entregue dentro do prazo.
“Evite adquirir mercadorias, entrar no site de bancos ou digitar dados sigilosos quando estiver em computadores públicos ou compartilhados, pois pode ser que o aparelho já esteja contaminado com aplicativos maliciosos que roubam seus dados para a prática de fraudes online. Não se esqueça, os antivírus devem estar sempre instalados”, explica Mansano.
As fraudes pela internet não ocorrem necessariamente por meio de invasão a dispositivos, mas podem ser efetuadas por sites fraudulentos, e-mails falsos e também com o roubo de informações de outras fontes as quais o titular da conta não autorizou a operação.
Se você caiu em um golpe e não sabe o que fazer. Siga as dicas:
1- Se você utilizou cartão de crédito ou débito no aparelho, providencie o cancelamento imediatamente
2 – Registre um boletim de ocorrência pois o invasor poderá estar com todos os seus dados pessoais e utilizar as informações para fazer cadastros falsos em seu nome
3 – Caso não tenha algum sistema de segurança instalado, como por exemplo, antivírus, instale e faça uma varredura completa no dispositivo
4 – Troque todas as senhas utilizadas no computador, até a do internet banking

Aprenda a ser mais cuidadoso com as suas senhas

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Se você tivesse vários filhos com certeza não daria o mesmo nome a todos eles para ser mais fácil de lembrar, certo? Mas é isso que fazemos com as nossas senhas. Pode parecer conveniente – e muito mais fácil de lembrar – usar a mesma senha para todas as contas online, mas uma única senha para todas as contas também pode facilitar que hackers ou pessoas mal intencionadas acessem informações pessoais valiosas e até mesmo roubem perfis em mídias sociais.
Se um hacker tiver acesso ao login e senha de uma pessoa, cadastrados em um site qualquer, ele tentará usar as mesmas informações em serviços de e-mails, mídias sociais e sites de compras. Se a pessoa usar a mesma senha para todas as suas contas ele terá sucesso e, consequentemente, terá acesso a várias informações pessoais da vítima. Com sorte ele pode até achar um número de cartão de crédito registrado em algum dos sites utilizados.
A maioria de nós mantém diversas contas de e-mails pessoais e corporativos, contas em mídias sociais, em sites de compras, em serviços de compartilhamento de arquivos, dentre tantas outras. O número de contas e senhas que temos que usar frequentemente nos leva à inevitável questão: “Se não podemos usar a mesma senha para todas as nossas contas, como é possível que nos lembremos de todas?”. A solução é fácil. Você precisa de um gerenciador de senhas.
Uma única pessoa pode facilmente ter centenas de cadastros online e realmente é inviável criar e lembrar de senhas diferentes para todos. Por sorte o mercado já disponibiliza soluções para nos ajudar nesta tarefa. Um gerenciador de senhas irá ajudá-lo a criar e guardar senhas fortes e diferentes para todas as contas e ainda criará uma senha mestre para o gerenciamento de todas as outras contas.
Dessa forma, é preciso se lembrar de apenas uma senha. Mas é importante salientar que, para que o gerenciador seja seguro, é preciso que a ferramenta permita fazer login em sites e aplicativos usando não apenas a senha mestre, mas também inclua diversos outros fatores de autenticação que são exclusivos do usuário como reconhecimento facial, reconhecimento de voz e impressões digitais, além de bloquear o acesso em dispositivos que você não costuma usar.
Para uma senha ser considerada forte e segura ela precisa ter pelo menos oito caracteres e ser formada por uma combinação de números, letras e caracteres especiais como ponto, espaço, hífen, símbolos, etc. As senhas também devem ser trocadas com frequência e nunca devem ser compartilhadas, nem mesmo com pessoas de confiança.
Fonte: Thiago Hyppolito é engenheiro de produtos da Intel Security.

O futuro de Vanuatu e o Bitcoin 2.0

Alex Barbirato (*)

O último dia 30 de julho caiu numa quinta-feira e, provavelmente, passou despercebido para quase todo mundo

No Brasil, as manchetes dos jornais falavam na elevação da taxa de juro e nos habituais desdobramentos da Operação Lava-Jato.
Para dois grupos de pessoas, no entanto, a data foi memorável: os 266.937 habitantes de Vanuatu, um arquipélago no Pacífico Sul, comemoraram 35 anos de independência da França e Inglaterra. Já uma comunidade bem menor, mas espalhada pelo mundo, celebrou o esperado lançamento da plataforma Ethereum e sua moeda, o Ether.
E daí? Você pode me perguntar. O que eu tenho a ver com algumas ilhotas no meio do oceano e mais uma criptomoeda? Já não bastam os Bitcoins, Litecoins e Ripples? Quem se interessa por mais uma?
Na realidade, muita gente. Empresas de tecnologia do calibre da IBM e bancos como UBS e Barclays estão testando e desenvolvendo produtos baseados na plataforma concebida por Vitalik Buterin, em 2013, quando tinha apenas 19 anos. O Ethereum promete ser uma revolução tecnológica sem precedentes, atingindo áreas até então desconectadas como a Web 3.0, sistemas de pagamento, contratos digitais, certificação digital, propriedade intelectual, investimento em ações e crowdfunding, entre outras.
O que está por trás desta revolução? Alguns dos mesmos elementos que proporcionaram a existência do Bitcoin: criptografia e comunicação pessoa-a-pessoa, descentralizada, porém, otimizados.
Uma transação Bitcoin, pode levar quase meia hora para ser confirmada com segurança, enquanto enviar Ethers de uma pessoa para outra demora apenas alguns minutos (dois, na minha última tentativa). Mineração de bitcoins também deixou de ser um jogo justo há muito tempo. O Ethereum promete ser equalitário, empoderando os pequenos mineradores e proibindo a utilização de “chips” dedicados. Dessa forma, cria-se uma rede ainda mais resiliente a fraudes, censura e manipulação por um ator governamental ou privado.
A grande inovação da plataforma, entretanto, é o conceito de “smart contracts”, ou contratos inteligentes. Estes “contratos” são pedaços de código público, registrados no “livro” que armazena todas as transações, denominado blockchain.
Imagine que eu quero fazer um “bolão” com dez amigos, baseado no resultado de uma partida de futebol. Cada um dos meus amigos vai apostar R$10 e o prêmio será dividido igualmente entre os que acertarem os possíveis resultados: vitória do time A, empate ou vitória do time B.
Como fazer isso hoje em dia? Precisamos escolher um de nós para ser a “banca”. Cada participante entrega o dinheiro e escolhe o resultado. A banca guarda os R$ 110 e anota os palpites de cada um. Após a partida, quando o resultado for conhecido, o bolão é rateado entre os amigos que optaram corretamente. Caso ninguém acerte, os R$ 10 devem ser devolvidos a cada pessoa.
Isso é um “smart contract”! A Ethereum me permite criar um programa muito simples, com menos de 20 linhas, que implementa esta lógica e, dessa forma, eu e meus amigos não precisamos confiar em uma “banca”.
No dia da aposta, cada um transfere R$10 de sua carteira digital, e escolhe sua opção, pode ser através de um aplicativo ou página Web. Após a partida, o próprio programa consulta o resultado e paga os vencedores ou retorna o dinheiro para os apostadores. Como o contrato é público, todos podem auditar e ver se ele está correto. Além disso, é impossível fraudar ou modificar o contrato, uma vez aprovado. Os computadores que participam da rede Ethereum rodam o código, de forma distribuída, e são recompensados em Ethers pelo trabalho, como se fosse uma “comissão”.
As implicações desta funcionalidade são tão grandes que o Ethereum está sendo comparado à Skynet, rede de computadores ficcional que domina o mundo no filme “O Exterminador do Futuro”. Exageros à parte, os smart contracts podem sim colocar em xeque as atuais Bolsas de Valores, possibilitar um verdadeiro crowdfunding, inclusive com distribuição de quotas de empresas, e criar novos mecanismos de remuneração para conteúdo na Web 3.0.
O arquipélago de Vanuatu é um dos candidatos a desaparecer da face da terra, por conta do aquecimento global. No dia em que isso acontecer, provavelmente, os habitantes das ilhas já terão sido transferidos para outros lugares e o Dia da Independência poderá até ser esquecido.
Muito antes disso acontecer, no entanto, é provável que o dia 30 de julho de 2015 entre para a história da humanidade e junte-se a outras datas memoráveis como 29 de outubro de 1969, 11 de abril de 1976 e 6 de agosto de 1991. Estes também foram dias comuns para quase todo mundo, menos para quem estava diretamente envolvido no envio do primeiro email, na venda do primeiro computador Apple ou no lançamento da World Wide Web.

(*) é CEO da venture builder incube, investidor e participa do conselho de inúmeras startups nas áreas de pagamento mobile, logística e mobilidade urbana.


Ferramenta de dupla certificação digital capaz de reduzir fraudes na internet

A Prosign IT trouxe ao Brasil o Prosign Authentication System, uma plataforma de dupla certificação digital voltada para transações comerciais realizadas na internet, que garante o que há de mais avançado em segurança virtual. A grande diferença entre o Prosign Authentication System e as opções disponíveis no mercado é que os dispositivos de senha não participam ativamente da certificação da transação. De forma prática, o correntista vai entrar no portal do banco e preencher os dados necessários para acessar sua conta. Antes de entrar de fato na conta bancária, o sistema vai gerar um QR Code que deverá ser escaneado por um aplicativo específico do sistema através de um smartphone, assim os dados sigilosos da transação são divididos entre os dois dispositivos e enviados para o servidor do banco (www.prosignit.com).