Confira 3 áreas que ganharam destaque na CES 2017Teve fim neste domingo, dia 8, a Consumer Eletronic Show de 2017 (CES 2017), a maior feira de tecnologia e inovações que acontece todos os anos em Las Vegas, nos Estados Unidos Nos quatro dias de evento, foram centenas de estandes com produtos de vertentes completamente diferentes, de babás inteligentes até a realidade virtual destinada ao “entretenimento adulto”. Por isso, confira 3 áreas nas quais a CES 2017 trouxe grandes inovações. Robôs O primeiro deles é o Kuri, robô da Mayfield Robotics que pode ler, tocar música, caminhar pela casa evitando obstáculos, além de observar a casa, e as crianças, com uma câmera, se for desejado. O robô tem as cores branco e preto, formas arredondadas, dois olhos arregalados e parece que saiu de um desenho animado. Mesmo não sendo especificamente criado para crianças, seu design “fofo” permite que ele seja uma ótima companhia para os pequenos. Outro robô promete proteger bebês e crianças pequenas e avisar quando algo está errado para seus pais ou responsáveis. A câmara-babá Envirocam, da OneLink, conta com “multisensores” que monitoram os batimentos cardíacos do pequeno e avisam os pais através de uma mensagem de celular, se por acaso a respiração parar ou se a criança acordar. O robô também conta com sensores de umidade do ar, temperatura e monóxido de carbono. Além deles, outros robôs que também fizeram sucesso no evento, foram o assistente pessoal Hub Robot, da LG, e o “elfo de cozinha” Mykie, da Bosch. Realidade virtual Outra área que teve destaque na CES deste ano foi a realidade virtual. Mesmo que ainda em desenvolvimento, a ideia de poder se isolar da realidade com uma tecnologia potente e ter a sensação de estar em um universo paralelo continua forte, tanto que modelos como o Oculus Rift, da Oculus, e o HTC Vive, da HTC, que foram apresentados na edição anterior da feira, ainda foram muitos visitados nos estandes das companhias neste ano. Além deles, outros novos modelos foram apresentados. Os principais foram os óculos de realidade virtual ODG R-8 e R-9, da ODG, e os protótipos dos modelos da Lenovo e da Intel, que devem fazer mais sucesso nos próximos anos. A realidade virtual também chegou neste ano ao “entretenimento adulto”. No estande discreto, mas sempre cheio, da Naughty America, companhia de filmes eróticos, a empresa divulgou a criação de material pornográfico feito em formato específico para a tecnologia, com todas as cenas em 360 graus. A companhia quer conquistar um público que gostaria de gastar por um conteúdo único e cada vez mais real. Casa e objetos inteligentes Por fim, outra tendência que ficou bem clara na CES 2017 foi a “casa inteligente” e os “objetos inteligentes”. Nesse sentido, um bom exemplo é o Sky, o mordomo virtual da Vivint. Por meio de algorítimos, o sistema de inteligência artificial analisa a rotina da casa e, através disso, automatiza as tarefas domésticas, podendo saber o momento ideal para apagar ou acender a luz, ligar aparelhos eletrônicos, monitorar a temperatura e até ativar a limpeza. O “mordomo” também pode responder e obedecer aos comandos dos donos da casa. Outro sistema de inteligência virtual que fez sucesso no evento, e que o faz desde 2014, é o Alexa, o assistente pessoal da Amazon. O Alexa conta com 33 mil tarefas, entre comandos simples e mais específicos, como pesquisar informações, descobrir a música e ler as notícias. No entanto, o real objetivo do assistente pessoal, que o faz ser muito mais complexo e evoluído que outros, como a Siri da Apple, é que, a partir de objetos inteligentes compatíveis ao sistema na casa, como geladeiras, robôs, fornos, sistemas de iluminação e televisão, será possível, por exemplo, regular a temperatura da casa, trancar as janelas e portas, mudar o canal da TV e ajustar as luzes; tudo isso apenas com comandos de voz. Outro objeto inteligente que foge das já comuns pulseiras que monitoram os batimentos cardíacos ou até o consumo de álcool no sangue, como a Proof, da Milo Sensors, é a Sleep Number 360, da Sleep Number, a cama inteligente. O produto tem como objetivo ajudar na noite de sono do usuário. Para isso, ela ajusta a elevação do colchão calculando os movimentos da pessoa durante a noite e até registra o ronco do usuário, ajustando a cama para que a respiração da pessoa se estabilize e ela possa assim parar de roncar. Além disso, a cama ainda vem com um aquecedor de pés e um alarme (ANSA). | A era digital dos bancosA Bain & Company entrevistou mais de 50 profissionais (banqueiros, fundos de capital, especialistas em TI, executivos de associações internacionais de meios de pagamento e CEOs de startups) para entender quais as implicações da tecnologia distributed ledgers para os bancos. Baseada nas respostas foi possível concluir que as instituições financeiras ainda não possuem a capacitação necessária para a utilização desse recurso – também conhecido como moeda digital – nos meios de pagamento internacionais (cujo valor atual gira em torno de US$ 150 a US$ 200 bilhões). Por trás da tecnologia distributed ledgers Transformação tecnológica inova na gestão do setor de food serviceGabriel Germinara (*) Quando tratamos de food service, estamos falando de negócios complexos, que envolvem uma série de departamentos, funcionários, prestadores, fornecedores e toda uma logística de compras e estoque. Gerenciar tudo isso exige uma visão 360º do negócio – e muitas vezes o problema pode estar naquele único grau perdido do campo de visão Pequenos desperdícios e disparidades no controle de estoque, erros de atendimento e irregularidades de caixa podem somar a milhares e até milhões de reais ao ano, dependendo do tamanho do negócio. Um levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), do ano passado, apontou que 34% das empresas do segmento estavam operando no vermelho – mais do que o dobro em relação ao mesmo período do ano anterior – e o prejuízo acumulado é a principal razão. (*) É sócio-fundador da Cheff Solutions. |
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