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Tecnologia 07/01/2016

em Tecnologia
quarta-feira, 06 de janeiro de 2016

Fechando as Lacunas das Experiências entre os mundos Online e Offline

Os varejistas têm trabalhado duro para melhor compreender os seus clientes: o que os leva a comprar, quais são os seus interesses e como passeiam pelas lojas para escolher produtos e serviços. No alvorecer do varejo online, a grande questão era se a experiência na loja era necessária e como um varejista online poderia competir

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Matthew Gast (*)

Os fornecedores online dedicaram grandes esforços para entender seus clientes, tanto individualmente quanto em conjunto. Um site pode entender os caminhos que as pessoas seguem por meio das páginas de produtos, com que frequência os usuários o visitam, e até mesmo o que mais eles poderiam examinar para decidir sua compra.

Como é frequentemente o caso em tecnologia, o pêndulo balançou para o outro lado e agora a questão é como transformar as experiências presenciais. O desafio é quase sempre descrito em “como proporcionar um serviço personalizado, porém, sem ser assustador”. Muitas empresas estão tentando definir onde está esse limite e isso é frequentemente dependente do tipo de negócio em que elas estão inseridas. Identificar clientes individualmente enquanto eles procuram por produtos é um tanto quanto controverso, mas usar a tecnologia para auxiliar na identificação pessoal em, digamos, internet banking, onde isso é um pré-requisito, em vez disso, contribui para a conveniência do consumidor.

Lojas de varejo não podem ser prédios em formato de caixas gigantes que armazenam produtos. As principais questões passam por considerações como: as lojas podem auxiliar os clientes a navegar por estabelecimentos cada vez maiores, para encontrar o que eles procuram e acessar informações relevantes, para decidir sobre o que está na prateleira? O que os outros clientes consideraram? A loja é bem estabelecida o bastante para os produtos populares também receberem atenção suficiente?

É claro que não são apenas os varejistas que procuram adaptar suas experiências para os clientes. O setor de serviços também está em busca de maneiras para ultrapassar a barreira de um perfil baseado em simples preferências para uma experiência “customizada de massa”. Como os hotéis que constroem edifícios conectados, um dia será possível caminhar no hall de entrada, receber uma notificação em um dispositivo móvel de seu quarto, consultar um mapa no dispositivo móvel e desbloquear o quarto com o seu celular. Uma vez lá dentro, seu dispositivo móvel pode programar automaticamente os alarmes e até mesmo transmitir o seu entretenimento preferido a partir da nuvem.

Restaurantes podem beneficiar-se da acessibilidade da tecnologia. Entender o fluxo total de consumidores de um restaurante é importante para gerenciar reservas e níveis de funcionários. Os restaurantes de São Francisco, por exemplo, nem sempre têm uma área de espera ampla, então, utilizar dispositivos móveis para gerenciar os clientes em espera, aprimora a experiência no geral. No futuro, seu aparelho celular poderá registrar automaticamente sua presença em um restaurante e funcionar como um pager avisando quando sua mesa estiver pronta. Em um restaurante de serviço rápido, você será capaz de fazer o pedido pelo próprio telefone, mas o pedido não será preparado até você chegar, assim sua comida estará sempre no ponto.

Construir experiências requer um esforço consciente por parte da empresa e uma seleção cuidadosa das tecnologias a utilizar. Construir experiências pessoalmente customizadas exige uma infraestrutura de apoio composta por sensores que compreendam o mundo, uma infraestrutura de comunicação que transmita dados, controle comandos e, o mais importante, a abertura de conectividade para possibilitar que desenvolvedores coloquem tudo isso em conjunto. Construir experiências customizadas está mais fácil do que nunca. O que nós precisamos é de imaginação para saber como utilizá-las!

(*) É Diretor de Gestão de Produtos da Aerohive Networks, líder em soluções de rede Wi-Fi móvel sem controladora e com gerenciamento na nuvem para o mercado corporativo.


 

Big data fortalecerá a tomada de decisão estratégica em 2016

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Empresas de diversos portes estão descobrindo novas maneiras de coletar e usar mais dados e, em 2016, os esforços para tornar o big data mais popular serão cada vez mais intensos. Por isso, a Oracle destaca dez tendências para o uso de big data nas empresas:
1. Usuários de áreas de negócio fora da TI operam cada vez mais como cientistas de dados: embora as estatísticas complexas ainda estejam limitadas aos cientistas de dados, as tomadas de decisão orientadas por dados não precisam vir exclusivamente destes especialistas. Em 2016, ferramentas mais simples para a descoberta de big data permitirão que os analistas empresariais adquiram conjuntos de dados nos clusters empresariais Hadoop, os redefinam em novas combinações e até os analisem com técnicas exploratórias de aprendizado de máquinas. Ampliar este tipo de exploração para uma audiência ainda maior incentivará o acesso ao autosserviço para big data com mais experimentos a fim de incentivar a inovação.
2. Laboratórios experimentais de dados se tornarão uma prática: com mais oportunidades para investigar, empresas consolidadas no mercado aumentarão a demanda por cientistas de dados. Bancos, seguradoras e empresas de classificação de crédito, por exemplo, usarão algoritmos para avaliar o risco e elevar a proteção de forma mais eficiente contra fraudes. No entanto, obter regras claras será um desafio para a maioria dessas decisões. É esperado o aumento dos experimentos de risco padrão, política de subscrição e detecção de fraude à medida que as empresas identificam hotspots para obter vantagem dos algoritmos mais rápido do que a concorrência.
3. ‘Faça você mesmo’ dá lugar a soluções: os primeiros adeptos do big data não tinham outra opção a não ser criarem seus próprios clusters e ambientes de trabalho. Mas desenvolver, gerenciar e fazer a manutenção desses sistemas únicos criados em Hadoop, Spark e outras tecnologias emergentes custa caro e consome tempo. De fato, o tempo médio de desenvolvimento é de seis meses. Quem pode esperar tanto tempo? Em 2016, veremos as tecnologias amadurecerem e se tornarem mais comerciais graças aos serviços e aplicativos em nuvem com automação e padronização pré-configuradas.
4. A virtualização de dados torna-se uma realidade: as empresas não só coletam uma grande variedade de dados, bem como usam uma grande variedade de algoritmos, análises e aplicativos. Mas os desenvolvedores e analistas não deveriam ser obrigados a saber onde estão os dados, ou ficarem ligados somente aos métodos de acesso apoiados pelo local de armazenamento. Haverá uma mudança de foco no uso de qualquer tecnologia isolada, como NoSQL, Hadoop, relacional, espacial ou gráfica, para aumentar a confiança na virtualização de dados. Usuários e aplicativos se conectam a dados virtualizados, via SQL, REST e linguagens de script. A tecnologia de virtualização de dados bem-sucedida oferecerá desempenho igual ao de métodos nativos, com compatibilidade e segurança completas para versões anteriores.
5. Programação de fluxo de dados abre as comportas: as primeiras ondas da adoção de big data focavam no processamento de dados codificados manualmente. Novas ferramentas de gerenciamento irão separar e isolar as tecnologias de big data das necessidades de processamento de dados de maior complexidade. Também veremos o surgimento de programação de fluxos de dados que se aproveitam do paralelismo extremo, reutilização simplificada de operadores funcionais, e dão suporte conectável para funções de aprendizado de estatísticas e de máquina.
6. Big data ajuda a inteligência artificial: 2016 será o ano em que as tecnologias de Inteligência Artificial, como Aprendizado de Máquinas (ML), Processamento de Linguagem Natural (NLP) e Gráficos de Propriedade (PG, siglas em inglês), serão aplicadas a desafios comuns de processamento de dados. Embora ML, NLP e PG já fossem acessíveis como bibliotecas API de big data, a nova mudança incluirá amplos usos dessas tecnologias em ferramentas de TI que suportem aplicativos, análises em tempo real e ciência de dados.
7. Repositórios exploram origem para esclarecer dados: quando os dados dos painéis corporativos vinham de armazenamentos confiáveis, o conhecimento sobre sua linhagem era prescindível. Mas na era do big data, a linhagem dos dados é fundamental, pois as empresas estão mesclando informações com conjuntos de dados de terceiros. Algumas dessas novas combinações irão incorporar dados de alta qualidade verificados pelo fornecedor. Mas outras usarão dados que não são oficialmente perfeitos, mas bons o bastante para desenvolver protótipos. Quando descobertas valiosas surgirem dessas explorações, os gerentes olharão para a linhagem a fim de saber quanto trabalho é necessário para elevá-las aos níveis de qualidade de produção.
8. Internet das Coisas + Nuvem = aplicativo revolucionário do Big Data: os serviços em nuvem de big data são a mágica nos bastidores da Internet das Coisas (IoT). A ampliação dos serviços em nuvem não coletará apenas dados de sensores, mas também alimentará análises de big data e algoritmos a fim usá-los. Os serviços altamente seguros na nuvem IoT também ajudarão os fabricantes a criarem novos produtos que atuem com segurança nos dados analisados sem intervenção humana.
9. Políticas de dados impulsionam a nuvem híbrida: saber a procedência dos dados – não só de qual sensor ou sistema, mas também do território de qual país – facilitará que governos reforcem suas políticas nacionais de dados. Corporações multinacionais mudando para a nuvem serão pegas entre interesses concorrentes. Cada vez mais, as empresas globais optarão por nuvem híbridas com máquinas em data centers regionais que atuam como uma dependência local de um serviço em nuvem global, assegurando a busca pela redução de custo e a compatibilidade regulatória.
10. Novos sistemas de classificação de segurança equilibram proteção e acesso: o aumento do conhecimento do consumidor sobre as formas como os dados são coletados, compartilhados e armazenados – e roubados – amplificará os pedidos por proteções regulatórias para as informações pessoais. Espere ver políticos, acadêmicos e colunistas discutindo limites e ética. As empresas aumentarão o uso de sistemas de classificação que organizam os documentos e dados em grupos com políticas pré-definidas para acesso, redação e ocultamento. A ameaça contínua de hackers cada vez mais sofisticados encorajará as empresas a aumentarem a segurança, bem como o acesso de auditoria e o uso de dados.

Telefonia em tempos de chuva

Robson Costa (*)

Tempo ruim é quase sinônimo de instabilidade telefônica

O cliente e consumidor de serviços, já sabe: se houver aproximação de nuvens e o tempo fechar, existem grandes chances de queda de energia e instabilidade telefônica. Isso ocorre tantas vezes no Brasil que praticamente um já se tornou sinônimo do outro. E lógico, não há nada mais preocupante do que não conseguir manter contato com alguém durante o tempo ruim, uma vez que muitas coisas podem acontecer em menos de cinco minutos – contratos com grandes clientes podem ser perdidos, ou até mesmo preocupações com outros familiares que ocupam tempo das atividades diárias.
Tudo isso ocorre porque a estrutura em nosso país é precária e há falta de fiscalização. Sem os investimentos necessários nestes dois pontos, não há como empresas de telefonia manterem a qualidade de seus serviços. Ainda pode ficar pior, pois as fortes chuvas e os raios podem danificar aparelhos e trazer mais prejuízos financeiros. Mas o que o cliente e as empresas prestadoras deste serviço podem fazer para amenizar os problemas e terem menos dor de cabeça?
Primeiro, é importante salientar que essas questões abrangem diversos fatores. Um ponto essencial é que a construção onde esteja localizado o cliente conte com uma boa instalação elétrica e equipamentos adequados para se evitar mais prejuízos. É possível encontrar no mercado equipamentos que auxiliam na proteção contra descargas elétricas, mas o preço nem sempre é um atrativo para o comerciante. Outro ponto que ajuda a preparar-se para estes casos é verificar se a empresa prestadora de serviço possue um trabalho que ofereça manutenção mensal, onde estão inclusas ações emergenciais e equipamentos de backup, como poucas hoje no mercado oferecem.
Da parte da prestadora dos serviços, é essencial que se tenha uma assessoria preparada para estes tipos de pane e que tenha segurança para tal, agindo imediatamente na reparação dos problemas apresentados pelo cliente. Nem sempre a solução é rápida, pois pode necessitar de reparos específicos e minuciosos, que somente uma equipe bem organizada e estruturada poderá resolver com maior facilidade.
O ideal é orientar o cliente sobre como ele poderia agir em determinadas situações. São pequenos detalhes que podem fazer uma grande diferença na hora de renovar o contrato ou conquistar uma boa posição frente ao mercado quando for comparado à concorrência. É preciso quebrar o pensamento de que chuvas e tempestades são problemas, afinal o cliente nunca deve ser “deixado na mão”.

(*) É Diretor do Grupo Encanto Telecom.