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Tecnologia 06/11/2015

em Tecnologia
quinta-feira, 05 de novembro de 2015

A experiência digital no consumo

Na atualidade, é clara a mudança pela qual os consumidores vêm passando. As facilidades que a Internet trouxe e a crescente presença de mídias sociais permitiram um aumento significativo no compartilhamento de informações e opiniões sobre qualidade de produtos, atendimento e pós-venda. Mais que isso: a Web 2.0 revolucionou a relação entre empresas e clientes, além de criar uma geração de consumidores atentos, conectados e cada vez mais cientes sobre a experiência de compra

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Laureane Cavalcanti (*)

Temos hoje no Brasil uma situação interessante: somos o País com o maior tempo médio de navegação residencial por internauta. De acordo com pesquisa feita pelo site de investimento BuscaPrev, os brasileiros passam, por mês, 23h30 conectados à Internet, seguidos pelos EUA, com 19h52, e pelo Japão, com 18h41. Todo esse tempo gasto pelo brasileiro na rede tem como resultado um consumidor bem informado que chega aos shoppings já sabendo o que quer e em que loja achará os melhores preços e atendimento.

Os shoppings notaram, então, o valor de se aproximarem digitalmente dos consumidores, criando utensílios para suprir as necessidades do seu público e fidelizá-los. Exigentes e conectados, eles exploram as oportunidades que estão a sua disposição: pesquisam preços, comparam qualidade e benefícios, checam disponibilidade e prazos de entrega, consultam histórico de reclamações e dividem opiniões. Quando chegam ao centro de compras, já têm conhecimento sobre o produto e estão, muitas vezes, com a decisão de compra feita.

Foi diante desse cenário e, partindo da premissa de que o que move o consumidor é uma experiência de satisfação, que pensamos em oferecer aos clientes formatos digitais e interativos que trouxessem o mundo digital para dentro do shopping. E assim, em 2013, foi criado o Digital Experience, programa desenvolvido para conectar os consumidores com os shopping centers da Sonae Sierra Brasil, por meio de inovação tecnológica, como serviços digitais e sociais, interatividade e experimentos digitais indoor.

Entre as iniciativas lançadas para levar a experiência digital para dentro dos shoppings estão o “Aplicativo Mobile de Serviços”, o app “Chega de Fila”, o “Consultor WhatsApp” e o projeto piloto “#CompraJunto”.

Os aplicativos de serviços foram criados para oferecer aos usuários informações de fácil acesso: visualização de lojas e restaurantes e a disposição deles utilizando o mapa in-door; o trajeto de rotas dentro do próprio shopping; a possibilidade de conferir a programação do cinema, os eventos e todos os serviços oferecidos.

O aplicativo “Chega de Fila” permite aos clientes cadastrarem suas notas fiscais para participarem das promoções realizadas pelos shoppings sem a necessidade de enfrentar filas, enquanto a ferramenta “Consultor Whatsapp” oferece consultoria em tempo real, permitindo que visitantes tirem suas dúvidas, façam consultas e recebam indicações sobre serviços e compra de produtos antes, durante e depois da sua visita aos shopping centers. O #CompraJunto está sendo testado para apoiar os consumidores que manifestam interesse por algum produto nas redes sociais dos Shoppings, como forma de facilitar a experiência de compra do cliente. Outra iniciativa é o BigPad®, um sistema de diretórios digitais interativos onde os clientes podem procurar lojas de seu interesse e obter informações sobre um determinado shopping, seus serviços e opções de lazer.

Além destes benefícios, estas ações voltadas à conexão com consumidores permitem que outros públicos sejam impactados pela empresa, engajando os demais stakeholders em um processo de colaboração para implantação de iniciativas locais de inovação, como, por exemplo, nas comunidades onde os shoppings estão inseridos.

Para apoiar o Digital Experience, foi contratada a consultoria do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R) que, a partir de pesquisas e análises de comportamento e necessidades de visitantes e lojistas, contou com a parceria da
SODET – Social Design Thinking, para realizar estudos e apoiar na definição da estratégia de ativação digital dos shopping centers.

(*) É gerente corporativa de Marketing da Sonae Sierra Brasil, empresa especialista em shopping centers.

Projetores de ultra curta distância

Em relação à resolução, o MW853UST é WXGA 1280x800 e o MX852UST, XGA 1024x768. A taxa de brilho também difere de um modelo para o outro: 3.200 ANSI Lumens no primeiro modelo x 3.000 ANSI Lumens no segundo. O preço sugerido para o MW853UST é R$ 6.999 e para o MX852UST é R$ 6.599.

Na sala de aula ou de casa ou em uma reunião de trabalho, os projetores são ótimas opções para apresentação e reprodução de conteúdo. Principalmente se forem equipamentos fáceis de instalar e de usar, com tecnologia avançada, design elegante e ofereçam uma experiência confortável e de qualidade surpreendente. Esse é o caso dos modelos de ultra curta distância – MW853UST e MX852UST – que a BenQ acaba de lançar no Brasil. Eles se destacam no portfólio da BenQ, também composto por monitores para gamers e outras linhas de projetores para os mercados corporativo educacional e doméstico.
“A ideia de que os projetores eram produtos exclusivos de grandes corporações e de uso restrito a auditórios não existe mais. Atualmente, percebemos que pequenas e médias empresas, assim como profissionais liberais e, principalmente, escolas e consumidores finais identificaram os inúmeros diferenciais que estes equipamentos têm e passaram a investir na compra de um projetor”, afirma Marcelo Café, diretor comercial da BenQ
Os dois modelos da BenQ são ideais para esse público. Com 43 cm de distância é possível projetar uma imagem com 100” no modelo WXGA e 85” no modelo XGA. Ambos podem ser instalados em qualquer superfície, vêm com um suporte para montagem na parede e um manual de instruções para ajudar a encontrar o melhor alinhamento e posição da imagem. Além disso, os dois têm tecnologias específicas para gerar economia de energia e, consequentemente, reduzir gastos com manutenção do equipamento, como a smartEco, que garante até 70% menos consumo, e a eco blank, que permite alterar rapidamente a imagem projetada para uma totalmente branca, quando o projetor não estiver em uso. E, se não estiverem ligados a uma fonte geradora de imagens, após três minutos, automaticamente, mudam para o modo ‘sem detecção de fonte’, prolongando a vida útil da lâmpada do projetor.
Os lançamentos da BenQ são compatíveis com Blu-ray, projetam imagens em 3D, possuem entradas RJ-45 (LAN Control) e apresentam quase o dobro de vida útil na comparação com projetores de outras marcas. A lâmpada pode chegar a até sete mil e quinhentas horas de vida útil, e os projetores possuem taxa de contraste 10.000:1, e oferecem 96% de preenchimento dos pixels, eliminando molduras e borrões em torno de qualquer imagem, gerando mais nitidez, independente do conteúdo a ser apresentado.

Nuvem híbrida – escolha com sabedoria entre os principais casos de uso

Gerardo Dada (*)

A nuvem híbrida, também conhecida como TI híbrida, é um fenômeno crescente

Em poucas palavras, trata-se de um sistema de TI executado na infraestrutura tanto das instalações quanto da nuvem pública. Na definição oficial da empresa analista Gartner:
“Computação em nuvem híbrida refere-se ao provisionamento, uso e gerenciamento de serviços baseados em políticas e coordenados, em uma mistura de serviços de nuvem internos e externos.”
Essa e outras definições de nuvem híbrida implicam que os dados e aplicativos alternam continuamente entre ambientes de nuvem nas instalações e na nuvem pública. Entretanto, na minha experiência, a movimentação de aplicativos de produção ativos de um ambiente para outro é extremamente rara. Isso não quer dizer que outros casos de uso de nuvem híbrida não estejam se tornando muito mais comuns. Vamos analisar os casos de uso mais viáveis da nuvem híbrida, ponderando alguns dos prós e contras de cada um deles.

Teste e desenvolvimento
Teste e desenvolvimento é o primeiro caso de uso digno de nota. Equipes de desenvolvimento têm necessidades de infraestrutura muito variáveis, dependendo de seus ciclos de desenvolvimento. Como não há um alto requisito de tempo de atividade desses sistemas, que podem ser bastante isolados, a nuvem é ideal para desenvolver, testar e preparar aplicativos antes de passarem para a produção em ambientes locais.
Prós:
Capacidade de aproveitar o custo e a flexibilidade da nuvem.
Capacidade de testar diferentes configurações, recursos e cargas.
Contras:
Existe a necessidade de garantir que os aplicativos se comportem em um sistema local da mesma maneira como se comportam na nuvem.

Adoção de serviços na nuvem
Em seguida, considere a adoção de serviços na nuvem. Os aplicativos usam serviços de nuvem distintos para necessidades específicas, para os quais a nuvem fornece uma alternativa flexível, de baixo custo e às vezes mais robusta do que a que está disponível no local. Exemplos incluem armazenamento e arquivamento de dados, rede de entrega de conteúdo, codificação avançada de mídia, gerenciamento do desempenho na Web e talvez até serviços de DNS e firewall.
Prós:
Capacidade de aproveitar o custo e a flexibilidade da nuvem, bem como serviços avançados que requerem tecnologias ou competências que não estão disponíveis internamente.
Contras:
Não muitos, para dizer a verdade

Sistemas paralelos para cargas de trabalho variáveis.
Neste caso de uso, uma carga de trabalho é executada no local principalmente, com uma parte dela sendo executada em paralelo em um ambiente de nuvem. À medida que a demanda da carga de trabalho aumenta, o componente de nuvem pode ser escalonado tanto quanto necessário (às vezes a partir do zero). Com frequência, isso é chamado de “possuir a base, alugar o pico”. Um exemplo comum são os aplicativos da Web cujos sistemas de back-end permanecem nas instalações, enquanto toda a camada da Web, ou a maior parte dela, pode ficar na nuvem.
Prós:
Como o caso de uso implica, esta é uma boa abordagem para gerenciar cargas de trabalho com uma sólida carga constante de linha de base, mas com picos grandes ou imprevisíveis.
Com um monitoramento cuidadoso, ela pode proporcionar uma experiência consistente ao usuário, mesmo sob grandes cargas de pico, ao mesmo tempo que mantém os custos baixos
Contras:
Nem todos os aplicativos foram projetados para o escalonamento horizontal no estilo da nuvem.
A latência entre os ambientes de nuvem e das instalações pode ser um fator limitante
Será necessário fazer testes regularmente para garantir que os sistemas a serem escalonados – geralmente do lado da nuvem – estejam atualizados e tenham todos os patches e atualizações presentes nos sistemas locais

Sistema de sombra na nuvem para recuperação de desastres
Outro caso de uso comum é executar um sistema principal local e manter um sistema de backup ou failover na nuvem, que possa ser rapidamente escalonado para substituir o sistema principal em caso de desastre ou falha grave.
Prós:
Trata-se de uma abordagem econômica à recuperação de desastres (DR), em que não é necessário pagar pela capacidade total de DR quando não estiver em uso.
Normalmente, este caso de uso fornece localidades distribuídas geograficamente em caso de um desastre natural ou de problemas na região, embora talvez seja melhor verificar junto a seu provedor de nuvem.
Contras:
Pode ser desafiador ou dispendioso manter uma localidade de failover atualizada com as alterações mais recentes exigidas pela carga de trabalho, especialmente na camada do banco de dados. Sistemas de bancos de dados têm diferentes arquiteturas de replicação, como o Golden Gate da Oracle.
Um sistema passivo baseado na nuvem pode levar algum tempo para ser iniciado e até que o endereço IP seja redirecionado. É importante conhecer os tempos de recuperação aceitáveis.

“Lift and Shift”
O último caso de uso digno de nota aqui é executar algumas cargas de trabalho nas instalações e algumas outras na nuvem, com base nos diferentes requisitos de cada carga de trabalho.
Prós:
Permite que as cargas de trabalho sejam otimizadas de acordo com as características do sistema – cargas de trabalho altamente otimizadas e protegidas costumam ser mantidas nas instalações, enquanto cargas altamente variáveis, mas mais “apátridas” podem ser transferidas para a nuvem.
Pode ser economicamente otimizado de modo a maximizar as vantagens de capital e custos operacionais.
Contras:
Pode resultar em operações e gerenciamento em silos, visto que pode haver pouca interação entre os sistemas.
A maioria dos serviços na nuvem é projetada com base em servidores comuns que não acompanham o tempo de atividade dos sistemas nas instalações, o que significa que as cargas de trabalho que não forem projetadas para execução em arquiteturas de nuvem terão que se submeter aos riscos de disponibilidade e confiabilidade e ao contrato de nível de serviço de um serviço de nuvem específico.

Ter a opção de aproveitar a nuvem para atender às metas de TI de sua empresa pode ser visto apenas como mais uma ferramenta no conjunto de ferramentas da TI, que ajuda a atender às demandas da empresa de maneira eficiente. No entanto, é importante usar a ferramenta adequada para cada problema. Avaliar com cuidado o caso de uso pretendido, a carga de trabalho e os requisitos de monitoramento da nuvem híbrida aumentará sua probabilidade de ter uma experiência positiva com a nuvem híbrida.

(*) É vice-presidente de marketing de produtos da SolarWinds.