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Tecnologia 06/01/2016

em Tecnologia
terça-feira, 05 de janeiro de 2016

Banco de Dados: Migração de legado é chave para modernização

A constante evolução da tecnologia e o grande volume de informações armazenadas e processadas cada vez mais rápido têm gerado no mercado corporativo a contínua necessidade de modernização

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André Yi (*)

Diante desse cenário, empresas que investiram pesado em infraestrutura agora contam com um alto custo de manutenção e podem se ver um tanto “engessadas”, uma vez que seus planejamentos de TI foram projetados para atender uma necessidade que já está ultrapassada frente às condições atuais.

Nesse momento, soluções de modernização de legado podem ser uma boa alternativa para integrar a infraestrutura existente às novas aplicações. Um bom exemplo disso é a utilização de uma solução de migração de aplicações e dados armazenados em robustos mainframes para sistemas operacionais abertos. Indicada para proporcionar mais agilidade no processamento de informações, o re-hosting ainda é visto com um certo receio por empresas que acreditam que soluções terceirizadas coloquem em risco a segurança de dados ou, ainda, que o custo de migração é alto demais para ser considerado. Porém, é importante considerar que manter seus negócios em ambientes existentes é mais trabalhoso e onera o orçamento a médio e longo prazo. Assim, a solução aponta uma boa saída para uma modernização a um excelente custo-benefício.

Posso enumerar uma série de pontos positivos da migração de legado considerando como exemplo a substituição de um mainframe para um sistema operacional aberto. Ela é capaz de, por exemplo, permitir a reutilização de ativos de softwares existentes, além de reduzir o custo de operação do sistema. Uma vez neste novo ecossistema, as aplicações podem ser configuradas sempre de acordo com as inovações tecnológicas disponíveis no mercado, o que permite fácil integração com outros sistemas.

Outro fator positivo é que o processamento das informações pode ser feito quase que em tempo real, por meio da redução do atraso do sistema de host. Isso torna o processamento de dados mais rápido e facilita a tomada de decisão, o que contribui com o bom andamento de uma companhia.

Ao falarmos em migração, é evidente que existem outras preocupações, como encontrar profissionais capacitados para realizar o projeto e o custo envolvido. Por isso, optar por soluções que ofereçam o melhor retorno sobre o investimento realizado é um ponto chave para que a modernização valha a pena. Para tanto, vale a pena procurar por uma solução flexível e de gestão simplificada, que ofereça opções abrangentes, como a capacidade de migrar não apenas dados, mas também as aplicações existentes, sistemas online, ambiente batch e configurações de segurança do RACF (Resource Access Control Facility). Além dessa, outra característica importante é a possibilidade de execução de aplicações JCL, ou seja, implementar a linguagem de script sem modificação. Isso preserva a estabilidade, níveis de desempenho e funcionalidades do JCL e aplicações originais.

O processo de migração permite também reduzir o TCO (Total Cost of Ownership) por possibilitar a escolha de novas soluções com mais benefícios. No caso da migração de dados para sistemas abertos – exemplo adotado neste texto – reduz no mínimo pela metade, já que a operação em sistemas abertos diminui as taxas de licenciamento, manutenção e suporte.

Adicionalmente, é importante optar por uma aplicação que não só permite que os aplicativos de mainframe sejam executados dentro de sistemas abertos, mas que também assegure altos níveis de processamento, velocidade, capacidade e confiabilidade iguais ou superiores ao mainframe que está sendo substituído. Ainda, procure por um fornecedor que entenda a necessidade da empresa e saiba implantar uma solução de migração que não modifique a lógica empresarial e as informações do negócio. Isso evitará que o re-hosting leve uma eternidade para ser concluído, além de garantir que o ROI do projeto seja positivo em um curto período de tempo.

Por fim, para sobreviver a um cenário de mercado tão dinâmico e, ainda, não ficar preso ao passado, é necessário acompanhar as tendências tecnológicas. Nesse sentido, a migração é, atualmente, a melhor opção para a modernização a um excelente custo-benefício.

(*) É COO da TmaxSoft Brasil.


SOLUÇÕES MÓVEIS QUE AJUDAM AS CIDADES É TEMA DE DESTAQUE NO FÓRUM MOBILE+

Problemas relacionados a educação, saúde, saneamento e mobilidade urbana são comuns nas cidades brasileiras. Com o avanço da tecnologia, diversos mecanismos estão sendo criados e têm permitido cidades a alcançarem soluções de maneira rápida e eficiente. No dia 23 de setembro, durante o Fórum Mobile+, especialistas discutirão sobre o assunto, no painel “Cidades conectadas: soluções móveis para melhorar a vida nas grandes metrópoles”, às 11h. A 8ª edição do evento acontecerá nos dias 22 e 23 de setembro, no WTC Center, em São Paulo.
O painel vai abordar maneiras de conectar cidades inteiras através da tecnologia. O CEO da Serttel, Ângelo Leite; o gerente da divisão de smart cities e IoT da Telefônica Vivo, Eduardo Koki Iha; o gerente sênior de tecnologia da Promon Logicalis, Lucas Pinz; o secretário municipal de serviços de São Paulo, Simão Pedro Chiovetti; além de George Soares, do Centro de Operações Rio (COR); e Ivan Souza, da Geist farão apresentações sobre as experiências de smartcities no Brasil. O painel faz parte de um dia inteiro dedicado à Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês).
Em um futuro próximo, quase tudo ao nosso redor poderá estar conectado e interligado via Internet. As smart cities têm o crescimento inteligente e planejado por meio das tecnologias e, além de serem conectadas e possuírem um grande fluxo de dados sobre vários de seus indicadores, evoluem de forma coletiva, digital e integrada. As cidades inteligentes são também cidades digitais, mas nem todas as cidades digitais são necessariamente inteligentes. A diferença está na capacidade das smart cities em resolver problemas e fazer uso efetivo das tecnologias, para melhorar a qualidade de vida urbana. 
Elas já são uma prioridade de estudo e investimentos nas políticas da União Europeia. Em Portugal foi criada, em 2013, a Rede “SmartCities Portugal”, com o objetivo de promover o desenvolvimento das cidades de forma integrada e criar inovações para servirem de base para outros países. O projeto já é um sucesso e avança cada dia mais.
“A discussão é importante e o assunto está extremamente em evidência, já que é uma tendência natural da evolução das tecnologias e da globalização. A IoT interligando cidades revolucionará diversas questões das gestões municipais no Brasil, mas ainda é um desafio muito grande”, ressalta o editor do Mobile Time, Fernando Paiva, um dos curadores do Forum Mobile+.
Além de IoT, o evento terá um dia inteiro dedicado a painéis e palestras sobre Varejo Móvel. A programação é composta por um congresso principal e uma sala paralela, na qual serão ministradas palestras sobre diversos assuntos relacionados ao mercado de soluções móveis corporativas (B2B), como sistemas de ERP, BI e CRM acessíveis em smartphones e tablets e uma área de exposição. A programação do Forum Mobile+ é elaborada pelos editores do MOBILE TIME (Fernando Paiva), TI INSIDE (Claudiney Santos) e Samuel Possebon (TELETIME). Inscrições e valores pelo site: http://convergecom.com.br/ portal/eventos/forum-mobile/

MICROSOFT ABRE INSCRIÇÕES PARA A IMAGINE CUP 2016

A nova temporada da Imagine Cup 2016, maior competição mundial de tecnologia, começou e os estudantes de todo o Brasil já podem realizar as inscrições pelo site: www.imaginecup.com escolhendo entre as categorias Games, Inovação e Cidadania e diversos desafios online. O torneio representa uma oportunidade para que jovens se engajem ainda mais no universo da tecnologia, aprendam a construir ideias criativas e desenvolvam novas habilidades. 
Dentre as novidades da 14ª edição do torneio está o Imagine Cup Earth, fruto de uma parceria entre a Microsoft e a NASA, que desafia jovens de duas faixas etárias: 6 a 13 anos e 14 a 18 anos a desenvolverem apps, jogos e websites em prol do meio ambiente e do planeta. 
A iniciativa da Microsoft tem o intuito de conectar estudantes de todo o mundo e fornecer a eles ferramentas, recursos e experiências que transformem ideias inovadoras em realidade. “A Microsoft está em busca de projetos com potencial de negócios, e, o resultado tem sido positivo, pois 60% dos projetos da Imagine Cup viraram startups pelo mundo”, diz Richard Chaves, diretor de Inovação e Novas Tecnologias da Microsoft Brasil. 
Os estudantes com mais de 16 anos que se inscreverem para as categorias principais da competição; Games, Inovação e Cidadania concorrerão ao prêmio de $50 mil dólares, a um programa de aceleração e ainda podem ter a chance de representar o Brasil na fase mundial, que ocorrerá em julho de 2016, em Seattle, com todas as despesas pagas.

Como conseguir um novo emprego em 2016?

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O desemprego está em alta e as perspectivas é que não haja uma melhora em curto prazo, além disso, se observa um crescente desânimo no mercado profissional com a insatisfação dos profissionais por motivos variados, criando uma crescente busca por um reposicionamento no mercado no trabalho. Contudo, alguns cuidados devem ser tomados antes de qualquer ação de procura de emprego ou mesmo de mudança.
É importante ter claro que, em momentos de incertezas na economia e nos resultados das empresas, o surgimento de novas oportunidades fica comprometido, com isso, buscar uma recolocação no mercado de trabalho tende a ser mais dificultoso. Mas, isso não torna impossível.

Desemprego é motivo de desespero?
Pode parecer difícil manter a calma diante o desespero e as informações negativas do mercado que vemos diariamente, mas, nesse momento manter a tranquilidade e equilíbrio torna-se um fator essencial para seu reposicionamento.
Para e repare como sempre a ansiedade e o desespero tende a dificultar ainda mais o raciocínio e apresentação de suas habilidades técnicas e comportamentais, por isso se controle. Além disso, agir por impulso de induzi-lo a decidir por uma oportunidade qualquer, que não agregará em sua vida profissional ou poderá deixar vulnerável a golpes existentes no mercado, por trás de oportunidade milagrosas de ganhos. Assim, primeiro ponto que ressalto, mantenha o raciocínio lógico.

Passos para se reposicionar
A busca por reposicionamento não é tão simples, porém também não é impossível, sendo necessário planejamento e preparo em suas ações e construções de novas oportunidades. Cito sete passos que julgo importantes para que essa busca tenha êxito:
1. Amplie sua rede de relacionamentos a cada momento, isto é trabalhe o seu network, lembrando que esse não deve ser utilizado somente nas necessidades. Assim, esteja pronto também para ajudar e nunca deixar de ser lembrado;
2. Defina a estratégia para que possa desenvolver sua autoapresentação, de forma transparente, segura e que demonstre preparo;
3. Crie interesse por parte do entrevistador, através de um Curriculum Vitae bem elaborado, com ordem e clareza na apresentação descrita e verbal, apresentando quais seus objetivos e seu potencial;
4. Cuidar da imagem pessoal é tão importante quantos os demais itens, demonstram autoestima e amor próprio, pois, primeiro temos que gostar de nós mesmos para depois gostar do que fazemos;
5. Busque conhecimento e informações além de sua formação, a fim de manter-se atualizado diante das mudanças de mercado;
6. Conheça as empresas que tem interessem em buscar oportunidades, analisando seus produtos ou serviços, estrutura e sua colocação de mercado.
7. Tenha transparência e autenticidade, esses pontos que atraem as empresas, portanto, não queira construir um personagem, seja você mesmo, demonstre o quanto tem valor nas competências técnicas e comportamentais.

Estou empregado, mas insatisfeito!
O fato de passarmos por uma crise não significa que os profissionais que estejam posicionados e desmotivados devam ficar estagnados, sem analisar novas possibilidades. Porém, aconselho que primeiramente se busque quais os motivos que estão levando a condição de desmotivação, criando oportunidades de mudança do ambiente e tornando-o mais atraente.
Após essas ações e análises, concluindo-se que realmente é momento, recomendo que busque novas oportunidades, contudo, antes de deixar a colocação atual, aguarde o melhor momento e uma boa proposta para tomar a decisão em definitivo.
Enquanto isso não ocorrer, busque motivação para contribuir com a empresa, atitude que considero no mínimo profissional e que dará respeito e consideração futura. Lembrando que deixar um legado positivo em resultados e em atitudes pode consolidar sua imagem em seu campo profissional.

(Fonte: Celso Bazzola, consultor em recursos humanos e diretor executivo da BAZZ
Estratégia e Operação de RH.)

2016: o ano da nuvem (de novo)

Kong Yang (*)

Na minha opinião, a adoção quase completa da virtualização, assim como a investigação da nuvem e de outras estratégias de computação não tradicionais, está muito mais avançada do que o esperado para este momento – especialmente entre as empresas de pequeno e médio portes. Fazer com que os aplicativos sejam verdadeiramente móveis é redefinir como as empresas pensam sua infraestrutura de TI

De fato, infraestruturas que nunca tinham sido consideradas flexíveis o suficiente para deixarem os data centers agora estão sendo hospedadas fora do local. As pessoas não apenas deixaram de temer essa mudança, mas estão empolgadas com ela. Implementações bem-sucedidas do Office 365 levam mais empresas a considerar a mudança para fora do local. A tendência à portabilidade e à capacidade de configuração baseada em software da infraestrutura está efetivamente começando a decolar.
Com esse estágio definido, apresentamos algumas das principais previsões da SolarWinds para 2016.

Maior atratividade da nuvem
Como dissemos, a nuvem não é mais a grande novidade e já superou o seu auge de sensacionalismo. Em 2015, ela se tornou apenas mais uma ferramenta disponível. Mais importante, a gerência passou a confiar nela em termos de disponibilidade e segurança, e os gerentes de orçamento descobriram as “vantagens da escalabilidade elástica”, ou seja, a flexibilidade de aumentar ou diminuir, conforme necessário.
Com a primeira etapa da nuvem já conquistada (migração de aplicativos existentes em execução em hipervisores locais), a TI está adotando e tentando habilitar serviços sempre presentes sob demanda, a real oportunidade da nuvem. Hoje, gastamos bilhões em licenciamento de pacotes de aplicativos e, embora possamos escalonar facilmente as instâncias de acordo com a demanda, esse não é necessariamente o caso dos aplicativos em execução em tais instâncias.
Em 2016, veremos cada vez mais empresas tentando contornar o modelo de aplicativos simplesmente em execução na nuvem. Elas já estão migrando para serviços totalmente gerenciados, como Amazon RDS e Azure SQL, e deixando as caixas privadas do Oracle, SQL Server e MySQL para trás. O ano que vem trará mais experimentação com sistemas de bancos de dados nativos na nuvem, filas, agentes de comunicação, cache distribuído e outras tecnologias básicas de nuvem. A possibilidade de pagar de acordo com o uso é atrativa demais para ser desperdiçada.

Violação da confiança na nuvem
Apesar de todas as suas vantagens, a nuvem não é uma fortaleza impenetrável (afinal, nada é!). Portanto, é quase uma conclusão inevitável que, no transcorrer de 2016, um grande provedor de serviços de nuvem cairá vítima de uma importante violação, o que terá um enorme impacto em todas as empresas que dependem dele.
As consequências de tal violação serão amplificadas devido ao fato de que muitas empresas estavam tão desejosas de migrar para serviços de nuvem que a maioria não investiu tempo nem recursos suficientes em protocolo de segurança e criptografia dos dados. Assim, com os fornecedores de nuvem conectando tantos dados, é só uma questão de tempo até que isso aconteça – e que fiquemos sabendo.

Uma palavra sobre contêineres
Contêineres de empresas como Google, Docker, CoreOS e Joyent se tornaram um importante tópico da discussão sobre a nuvem. Organizações em todos os principais setores, desde finanças até comércio eletrônico, desejam compreender melhor o que são os contêineres e qual é a melhor forma de utilizá-los nas operações de TI. Esse aumento de conscientização e o sucesso de empresas inovadoras na escala da Web, como Google, Amazon e Netflix, levaram a avaliações mais profundas em organizações de TI para tentar extrair algum valor diferenciado da integração de contêineres.
Em poucas palavras, um contêiner consiste em todo um ambiente de tempo de execução (um aplicativo, suas dependências, bibliotecas e outros binários e os arquivos de configuração necessários à sua execução) em um único pacote. Essa mudança para a conteinerização causa pressão sobre a capacidade de entender quais ferramentas estão disponíveis (por exemplo, Kubernetes, Chef e Puppet) e qual é a melhor maneira de implementá-las.
Contêineres – essencialmente todo um ambiente de tempo de execução em um único pacote – tornaram-se uma importante área de discussão no espaço da computação em nuvem. No entanto, a maioria das empresas ainda está às cegas no que diz respeito a quais ferramentas estão disponíveis e como podem ser implementadas.
No transcorrer de 2016, a conteinerização continuará a dar trabalho na fase da ensino, em que as organizações tentarão compreender a melhor forma de utilizá-la para cada aplicativo e serviço. Embora algumas possam ficar relutantes quanto à adoção de contêineres devido à familiaridade com a virtualização, os contêineres são muito mais leves e usam muito menos recursos do que as máquinas virtuais. Há quem considere os contêineres a chave para o universo do OpenStack.

Em resumo
No ano de 2016, o mundo estará nas nuvens. Isso será tanto bom quanto ruim, à medida que as organizações buscam obter ainda mais benefícios da nuvem pela experimentação com uma infraestrutura de nuvem nativa, mas também é praticamente inevitável que, à medida que isso acontece, testemunhemos a primeira violação de dados de um importante provedor de nuvem. Os contêineres também desempenharão um papel muito maior em 2016, embora ainda seja cedo para sua adoção generalizada.

(*) É gerente técnico da SolarWinds.