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Tecnologia 04 a 08/06/2015

em Tecnologia
quarta-feira, 03 de junho de 2015

O que o empresário deve saber para gerir os negócios

Você se sente passageiro ou piloto da sua empresa?

business-coaching temporario

Marco Antônio (*)

Ter a própria empresa é um sonho para grande parte das pessoas. Mas o dia a dia de um empreendedor não é fácil. Muito pelo contrário. É preciso mais do que conhecer a área de atuação. Saber gerir o negócio é fundamental. O empresário deve acompanhar o dia a dia de todas as áreas da empresa e estar a par de todos os acontecimentos. Como você se sente com relação a sua empresa, veja o exemplo, ao entrar em um avião você olha para a cabine do piloto e pensa: – como o piloto consegue entender todos estes mostradores. A sua empresa também tem diversos mostradores, que definem qual o caminho que você deve fazer. Você se sente passageiro ou piloto da sua empresa?
Para auxiliar os empreendedores nesta missão difícil, mas não impossível, seguem 5 dicas de gestão. São passos importantes para ter um negócio de sucesso:

1- Conheça seus números
Ter uma boa gestão financeira é o primeiro passo para garantir que a empresa seja bem sucedida. Conte com demonstrativos de resultados para acompanhar a situação das contas da empresa. Afinal, o dinheiro é fundamental para que o negócio evolua e ter finanças saudáveis é importante para obter o tão sonhado lucro e não adquirir as temidas dívidas. Por isso, acompanhe constantemente os números e se possível conte com um profissional qualificado para cuidar das finanças.

2 – Ter relatórios de avaliação
Informações documentadas sobre a empresa ajudam a entender o que deu errado no passado e planejar os próximos passos. Quanto mais dados existem sobre o negócio se torna mais fácil alcançar o tão desejado sucesso. E esta é a função dos relatórios de avaliação. Estes documentos auxiliam na mensuração do desempenho dos processos e servem como apoio para a tomada de decisão. Vale lembrar que as metodologias estão em constante evolução e os relatórios de avaliação ajudam a embasar as mudanças, por isso, precisam ser bem definidos e acompanhados sistematicamente. É preciso avaliar com cautela aquilo que realmente é relevante para a organização.

3 – Ter uma liderança forte
Todo o empresário precisa ser antes de tudo um bom líder. Além de todas as habilidades administrativas e de ter conhecimento do negócio, é imprescindível ter a capacidade de conduzir a equipe. Mas não é necessário se desesperar. Nem todos nascem prontos. Sempre é possível desenvolver e aprimorar competências técnicas e comportamentais. Afinal, nenhum empresário nasce bem sucedido, e sim alcança o sucesso. Tornar-se um bom líder também é uma busca constante e diária. Procure se aprimorar constantemente.

4 – Saber reconhecer entre seus colaboradores quais podem exercer melhores funções
Conhecer os funcionários é fundamental. Daí a importância do dialogo dentro de uma empresa entre os profissionais de todas as hierarquias. Apenas desta forma é possível colocá-los em situações e funções para as quais estão mais bem preparados. O empresário (líder) deve entender quais são os talentos especiais de cada um e suas reais habilidades e fazer com que tenham a melhor função dentro da organização. Desta forma, é possível contar com pessoas engajadas e motivadas.

5 – Ter regras bem definidas
Esta é a minha última dica, mas é por aí que tudo começa. Existem empresas que sucumbem exatamente porque não definem as regras. Muitas vezes não há nada de errado com as outras áreas, mas faltam as normas, que são essenciais e garantem a qualidade nos relacionamentos e na conduta de todos. E sem estes princípios, as estratégias vão sendo minadas aos poucos. As pessoas precisam saber o que podem ou não fazer e como agir em determinadas situações. A ausência desses valores e condutas que pode acabar com qualquer organização. Vale lembrar que os valores de uma empresa não podem ser definidos a esmo. Por isso, deve-se considerar contar com o auxílio de um profissional.

(*) É business coaching da ActionCOACH – empresa líder mundial em business coaching para pequenas e médias empresas e primeira franquia de coaching no Brasil. Mais informações sobre coaching podem ser obtidas no link: http://actioncoach.com.br/Link_ebook

 

Não são os aplicativos da Web do seu pai

Jennifer Kuvlesky (*)

Uma cartilha sobre o gerenciamento dos aplicativos modernos da Web

Uma pesquisa da União Internacional de Telecomunicações mostra que, no final de 2014, três bilhões de pessoas tiveram acesso à Web. Com 40 por cento do mundo acessando a Internet, a forma de recebermos e compartilharmos informações, interagirmos uns com os outros e, em particular, a forma como fazemos negócios sofreu uma revolução completa: entrou em cena o aplicativo da Web.

Desenvolvendo a Internet, desenvolvendo os aplicativos
A Internet está em um constante estado de evolução e isso envolve mais do que apenas infraestrutura. Como, quando e onde usar a Web também é algo que está em um estado de mudança contínua. E com a proliferação da computação em nuvem, a convergência de TI, a lógica “BYO-tudo” e a transformação digital dos negócios, houve uma adoção generalizada dos aplicativos da Web para as funções comerciais que são essenciais à missão da empresa, incluindo armazenamento de documentos, colaboração, experiência do cliente e gestão de relacionamento.

Essas tendências emergentes não apenas estão impulsionando a adoção em massa dos aplicativos baseados na Web, como estão mudando radicalmente a forma como os aplicativos da Web são desenvolvidos e gerenciados hoje. Por exemplo, os desenvolvedores da Web estão se afastando das linguagens tradicionais dos aplicativos, como Java e .NET, e estão utilizando outras mais elegantes, como Ruby e PHP, que conferem flexibilidade e disponibilidade através de código-fonte aberto e computação em nuvem.

A nuvem e a opção móvel estão mudando os aplicativos de negócios
Além disso, a proliferação da tecnologia de nuvem simplificou e deixou mais acessível o desenvolvimento da Web, levando as empresas a adotar aplicativos de “software como serviço” (SaaS) que ajudam a aliviar o trabalho da gestão de aplicativos, como CRM. Como as empresas podem avaliar mais rapidamente os aplicativos através de SaaS, elas também conseguem integrar mais rapidamente a funcionalidade desses aplicativos com o aplicativo composto.

Tradicionalmente, os aplicativos corporativos só eram disponibilizados no local dos usuários finais. Hoje, no entanto, os aplicativos SaaS permitem que os usuários finais acessem os aplicativos através de qualquer dispositivo de computação, a qualquer momento, através da Internet. A acessibilidade dos aplicativos SaaS transformou-os em uma opção atraente para os usuários finais corporativos.

De forma semelhante à nuvem e SaaS, os dispositivos móveis estão mudando radicalmente o cenário comercial da atualidade, pois os usuários finais estão se tornando cada vez mais dependentes de seus dispositivos para trabalhar. Os dispositivos móveis são onipresentes, e com os usuários corporativos sempre se movimentando – trabalhando em casa, viajando ou presos no trânsito –, a expectativa é que eles podem usar os dispositivos móveis para tudo, da produtividade à comunicação.

Gerenciando os aplicativos da Web
Os aplicativos chegaram para ficar, sejam aplicativos móveis, baseados na Web ou SaaS, e vão continuar evoluindo, afetando a forma como as empresas trabalham hoje e no futuro. Monitorar o desempenho desses aplicativos é essencial para a produtividade dos negócios e para a experiência do usuário final. Uma pesquisa recente da SolarWinds lança luz sobre a forma como os usuários finais corporativos visualizam o desempenho e a disponibilidade dos aplicativos. Quase todos os entrevistados (99%) disseram que o desempenho e a disponibilidade dos aplicativos afetam sua capacidade de fazer o trabalho, 70% acreditam que eles são essenciais e 83% afirmam que eles ganharam maior importância ao longo dos últimos cinco anos. A pesquisa também descobriu que os usuários finais esperam uma rápida resolução dos problemas de desempenho dos aplicativos de TI, em questão de poucos minutos em alguns casos.

Como todos os aplicativos, os da Web são realmente muito mais do que apenas os próprios aplicativos: envolvem bancos de dados, servidores e outras coisas. Portanto, quando um usuário final informa que um aplicativo da Web está lento, há uma série de fatores que podem influenciar porque o aplicativo não está funcionando adequadamente.

Sem uma visão holística do desempenho de cada camada e sobre como esses diferentes elementos se encaixam, pode ficar muito demorado isolar a causa principal do problema de desempenho. Muitas vezes, a TI vai simplesmente monitorar o desempenho do servidor, mas não vai dar uma olhada no banco de dados ou no desempenho do site. Então, se o problema de desempenho decorre do desempenho do site, a TI fica coçando a cabeça para tentar descobrir como resolver o problema.

Outra característica importante do aplicativo da Web atual é que ele está muito orientado a dados, e coletar e acessar esses dados rapidamente é fundamental. Dessa forma, as consultas ao banco de dados se tornam um processo importantíssimo, afetando o desempenho do próprio banco de dados.
Mais complexidade, mais problemas
Quando se trata de aplicativos móveis e SaaS, devem ser levadas em conta considerações adicionais, o que pode aumentar a complexidade do gerenciamento do desempenho.

Por exemplo, quando se trata de aplicativos móveis, além de monitorar a pilha de aplicativos – os servidores, bancos de dados e outras infraestruturas que oferecem suporte ao aplicativo – para ver os problemas de desempenho, também é importante considerar que os dispositivos móveis são os mais propensos a problemas e também determinar quais dispositivos estão usando mais o aplicativo, tudo enquanto se monitora o desempenho da operadora.

Por outro lado, os aplicativos SaaS requerem uma abordagem diferente para o monitoramento. Como os usuários finais provavelmente vão gastar muito mais tempo com o aplicativo, é importante monitorar a experiência geral do usuário e as interações dos usuários com o aplicativo. Isso, por sua vez, vai permitir a análise de desempenho da perspectiva do usuário final; por isso, analisando um problema, pode-se determinar se o problema está relacionado com uma página ou local específico.
Em resumo, o ritmo rápido de mudança da tecnologia está afetando o desempenho dos aplicativos Web que se tornaram críticos para os negócios. Para gerenciar os aplicativos da Web de hoje e se preparar para os aplicativos da Web do futuro, é fundamental compreender que atender às necessidades do aplicativo significa atender às necessidades do negócio e melhorar a experiência do usuário final.

(*) É gerente de marketing de produtos da SolarWinds