Tecnologia, informação em rede: elas estão nos privando da liberdadeÉ difícil imaginar como seria nossa vida sem a internet e as tecnologias e soluções que ela proporciona. Acontece que, junto com mudanças de paradigmas, surgem novas problematizações e o ser humano precisa reavaliar suas formas de se conectar e viver em sociedade Foto: TV Registradores Luiz Alexandre Castanha (*) Estar trabalhando no setor do conhecimento e das tecnologias educacionais me traz uma questão que se coloca além do “ser prático ou não”, “melhorar nossa vida ou não” frente às novidades e evoluções: elas podem estar nos privando de nossa liberdade? Certa vez, assisti a uma palestra do futurista Gerd Leonhard (https://www.futuristgerd.com/), em que ele comentou que, ao analisar os progressos que têm sido feitos, 90% deles é bom e 10%, ruim. Aí está dada a reflexão sobre a tecnologia ser uma ferramenta que amplia nosso alcance (de comunicação, especialmente), mas que tem seu lado positivo e seu lado negativo. Estamos todos aprendendo juntos a lidar com essa dualidade. É fato que as novidades, de várias magnitudes e com impactos maiores ou menores, como aplicativos, robôs e assistentes virtuais podem parecer assustadoras. Há máquinas que atendem desde necessidades cotidianas, como marcar horário para cortar o cabelo e ajustar a iluminação e a temperatura perfeita do ar-condicionado de sua casa, até equipamentos, como um helicóptero elétrico, que representa uma transformação na mobilidade, ao prometer realizar viagens de curtas distâncias pelo valor de um táxi até 2022. O que me interessa em tudo isso é perceber os aspectos preocupantes que podem surgir dessas novas formas de viver a que indivíduos, corporações e nações estão descobrindo como manter. Isso porque, com a evolução dos recursos tecnológicos, a “faixa dos 10%”, a que se referiu Leonhard, corresponde aos ataques cibernéticos que temos acompanhado, que tiram as empresas do ar e pedem resgates de seus dados (como o WannaCry, de 2017 e que teve alcance global), às fake news, às acusações de manipulações de eleições em diversas partes do mundo e até invasões de celulares de chefes de estado divulgando informações pessoais. Como qualquer ferramenta, e aliada à aceleração que se transmitem os dados de milhões de usuários todos os dias, a tecnologia também pode ser usada para fins ilícitos. Penso que o problema disso está em nós mesmos. Há alguns fatores que são tão avassaladores em nossas vidas que sequer damos conta dos impactos que eles podem causar, e falo isso em relação à nossa segurança. Os limites entre a exposição virtual e a real estão cada vez mais borrados. Imagine saber que cada interação e micropasso de sua vida esta sendo vigiado? Likes, compras, conversas íntimas, gostos, relacionamentos, tudo pode estar registrado e vir à tona em segundos. Como disse Tim Cook, CEO da Apple, em seu discurso para os formandos de Stanford deste ano ao falar de privacidade na rede: “Wedeservebetter, youdeservebetter” (Nós merecemos o melhor, você merece o melhor). A fala é um convite a pensarmos sobre como trocamos nossa liberdade ao permitir que muito de nossa vida seja agregado, vendido e vazado por hackers e sistemas desconhecidos. Temos que mudar essa situação se não quisermos virar escravos dela e presos a uma vigilância digital sem fronteiras. (*) É diretor geral da Telefônica Educação Digital – Brasil e especialista em Gestão de Conhecimento e Tecnologias Educacionais. Mais informações em https://alexandrecastanha.wordpress.com. | Como reverter clientes inadimplentesIlustração: Blog do Acelerato O índice de inadimplência no mercado B2B é alto e crescente, para pavor dos empresários de todo país. Para reverter essa situação, é necessário atuar com diferentes ações, como: prevenir, analisar, planejar, avisar e, claro, negociar. Além disso, vale destacar algumas providências que podem evitar que uma situação chegue a esse ponto. • Crie gatilhos de avisos: em dias cada vez mais corridos, acontece de alguém esquecer a data de pagamento de uma ou duas contas. Para ajudar os “esquecidos”, crie gatilhos que avisem as datas e valores. Assim as pessoas conseguem se programar; • Destaque os bons pagadores: quem tem bom comportamento, deve ser premiado, correto?! O mesmo vale para o mundo dos negócios. Apostem em ações de incentivo à quem paga as contas em dia e, dessa forma, crie o hábito do bom pagador; • “Puna” que atrasa com frequência: sei que essa não é mesmo a forma mais educada de lidar com o problema, mas se for uma situação recorrente, corte possíveis benefícios que um inadimplente possa ter; • Acompanhe a jornada do cliente: parece algo ‘bobo’ ou óbvio, mas acompanhar a vida empresarial de seu cliente é primordial para entender seus pontos de sazonalidade e, dessa forma, antever possíveis problemas de pagamento. E você, o que tem feito na empresa para evitar os índices de inadimplência? (Fonte: Marcos Siqueira é Presidente da Checktudo, empresa do mercado de informações veiculares, com mais de 20 anos de atuação e que tem por missão oferecer ferramentas que ajudem PMEs com questões de segurança e gestão de risco). Fintech abre dez vagas de trabalho nas áreas de tecnologia e finançasEm expansão, a fintech Paketá Crédito, que oferece uma plataforma digital para a contratação e gestão de crédito consignado aos funcionários de empresas, acaba de abrir dez vagas de emprego. Oito dessas oportunidades são para profissionais e estudantes de Tecnologia da Informação (TI) e duas para trainees das áreas de Finanças, Economia, Administração ou Engenharia. Todas são para trabalhar em São Paulo. Ao todo, são três oportunidades para Desenvolvedores Full-Stack; duas para Analistas de Testes e de Qualidade de Software, Estagiários de TI e Trainees de Finanças; e uma para Líder Técnico de Tecnologia. Os interessados devem enviar seus currículos para o e-mail [email protected] A fintech, que começou a operar em maio deste ano, vai aumentar a equipe para apoiar seu plano de expansão. Com mais de R$ 100 milhões em capital para ser emprestado ainda em 2019, a Paketá tem como meta disponibilizar R$ 1 bilhão em empréstimo consignado nos próximos cinco anos. Startup adota nova forma de recrutar para atrair talentos– Um dos principais desafios enfrentados atualmente pelas empresas é, sem dúvida, formar um time de tecnologia com pessoas que se identifiquem com a cultura organizacional da empresa, muito mais que apenas ter requisitos técnicos ou uma vasta experiência no mercado. Com a Linte, startup que oferece soluções de automação de documentos e gestão de contratos para grandes empresas e escritórios, não é diferente. No fim do ano passado, a empresa que conta com mais de 40 profissionais, decidiu lançar um novo produto e que exigia um conjunto de linguagens e ferramentas de desenvolvimento. Para um processo de seleção mais assertivo e transparente, a startup identificou as mudanças que precisavam ser feitas, incluindo a substituição de quase 30% do time. “O principal desafio era o de recrutar com velocidade e ter na seleção profissionais pleno e sênior, e que já tivessem vivência prática nas linguagens utilizadas, além de terem um perfil mais aderente à nossa cultura de trabalho. Ao chegar na Linte, convenci a liderança da empresa de que não poderíamos ter um time só com Desenvolvedores “coders”, mas sim, com Engenheiros de Software explica Bruno Martin, Diretor de Pessoas na Linte, e que já atuou em empresas como Ebanx e Nubank. Em um cenário cada vez mais globalizado e competitivo, no qual o idioma e a localização já não são mais barreiras, é preciso ter uma estratégia sólida de atração e retenção de talentos. Na virada do ano, a empresa conduziu um estudo de mercado e concluiu que, apesar dos seus salários e benefícios estarem compatíveis com o mercado, havia um atraso no subsídio do plano de saúde, o que foi imediatamente revisto pela diretoria. Hoje, além de plano de saúde de alto padrão, a empresa oferece horários flexíveis, incentiva o trabalho em casa, além de pagar reembolso de transporte, vale refeição e convênios com academias. Há, também, algumas regalias como “Personal Days”, que permitem que as pessoas tirem folgas ou emendem feriados ao longo do ano. Para o especialista em gente, “isso tudo virou commodity”, e não é por salário ou por benefícios que os melhores talentos são atraídos, mas, sobretudo se existe uma identificação com a cultura da empresa. “Queremos engenheiros realmente diferenciados, apaixonados pela excelência técnica e que, muito além do propósito, estejam verdadeiramente conectados com os nossos valores”, reforça o executivo (https://www.linte.com.br/). |