A economia da recorrência veio para ficarNos últimos anos, é cada vez maior o número de empresas que estão mudando a forma de cobrar por seus serviços e produtos Carlos Eduardo Moura (*) Em vez da transação única, a tendência que veio para ficar são as assinaturas. Nesta nova economia, as empresas mais bem sucedidas focam em construir relações de valor com seus clientes – e tê-los por um longo período de tempo. Mais recentemente, empresas de software foram uma das pioneiras nesta nova onda do modelo recorrente (que é muito mais antigo). Com o surgimento da computação em nuvem, hoje praticamente todo software é vendido como uma assinatura de acesso (software as a service – SaaS) – e não como era antigamente, quando os softwares eram vendidos em caixas ou precisavam ser instalados no computador do usuário. A Salesforce, uma das precursoras, nunca vendeu uma licença do seu software de CRM – desde 1999, quando foi fundada, sempre trabalhou no formato de assinatura. Outra gigante do mercado de softwares, a Adobe não vende mais licenças de seus famosos softwares de edição gráfica, como o Photoshop. Quem quiser usar a ferramenta agora tem de pagar por uma assinatura mensal. A Netflix revolucionou o mundo do entretenimento ao cobrar um valor baixo (no Brasil, menos de R$ 20) pelo acesso a uma plataforma online na qual é possível assistir a milhares de séries, filmes e documentários. Lembra como era alugar filmes antigamente? Hoje a Netflix está presente em mais de 40 países e possui cerca de 60 milhões de assinantes. Incrível, não? Isso vale também para a música. Spotify, Deezer e Rdio cobram pequenos valores para acesso a milhões de músicas. A Apple também está prestes a entrar no mundo das assinaturas, com seu Apple Music. Os clubes de assinaturas caem no gosto do brasileiro: vinho, café, cerveja, livros, frutas, maquiagem, cueca, ração, lâminas de barbear, anticoncepcionais, esmalte, brinquedos… Hoje, são muitos os itens de consumo que podem ser assinados e recebidos em casa ou no trabalho. Pesquisa realizada pela Superlógica, empresa que desenvolve software para gestão de negócios recorrentes, mostra que existem hoje no Brasil mais de 150 clubes ativos.O conceito de clube não é exatamente novo no Brasil. O Círculo do Livro, lançado na década de 1970, entregava mensalmente um ou mais livros para seus assinantes. O que estamos vendo no momento é este modelo sendo levado a outras áreas. Como lidar com assinaturas? Para a empresa, os benefícios são claros: redução do custo de aquisição dos clientes, faturamento previsível, além de fluxo de caixa e estoques estáveis (no último, para quem vende um produto por assinatura). Além, é claro, da proximidade com o cliente e possibilidade de vender outros itens ou aumentar o ticket mensal. O grande desafio é se provar útil ou interessante para o cliente por tempo suficiente para que haja lucro no relacionamento – ou seja, que o valor deixado pelo cliente na empresa seja maior que o custo feito para conquistá-lo. Existe uma porção de métricas sobre negócios baseados em assinaturas que vale a pena ser explorado. Outro fator importante para o sucesso é que o negócio possa ganhar escala. Como fazer cobranças recorrentes de forma fácil e rápida, sem depender de planilhas? A empresa pode perder muito tempo e dinheiro em processos burocráticos.ERPs e sistemas financeiros não estão preparados para trabalhar com pagamentos recorrentes, pois foram idealizados para a economia transacional. Nem mesmo os gateways de pagamento fazem o serviço completo. A saída para uma boa gestão é contar com um backoffice voltado à gestão de recorrências, capaz de gerenciar planos, contratos, meios de pagamento, conciliação, nota fiscal e oferecer todas as métricas disponíveis, além de facilidades para o cliente, como área exclusiva. (*) É diretor da área de assinaturas da Superlógica, empresa especializada em sistemas de gestão. Linha de crédito para PMEs que precisam de capital para investir em tecnologiaA GDR7 IT Solutions, empresa de tecnologia focada no desenvolvimento de sistemas de gestão para pequenas e médias empresas, criou uma linha de crédito que oferece soluções e redução de custos para investimento em tecnologia, além de oferecer soluções customizadas que permitem total controle do business otimizando informações neste momento de crise. | “Proibição de serviços como o Uber tenta conter o futuro”, diz presidente da camara-e.net“A Câmara Municipal de São Paulo está tentando parar o inevitável, que é o futuro”. É assim que Ludovino Lopes, presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), enxerga o resultado da votação desta terça-feira (30/06) do Projeto de Lei 349/2014 que proíbe o transporte remunerado de pessoas por meio de carros particulares cadastrados em aplicativos. Youtube – uma ferramenta efetiva para empresasGreta Paz (*) O YouTube completa, em 2015, 10 anos de existência. Desde sua criação a plataforma de vídeos permite que as pessoas possam assistir, publicar e descobrir vídeos Com o passar dos anos, o YouTube se tornou um dos principais canais de comunicação também para as empresas, dando mais suporte na forma como essas corporações se comunicam com seus consumidores e todo o ecossistema em que estão inseridas. (*) É fundadora da MPQuatro, é a primeira startup do Brasil dedicada a estratégias no YouTube. A empresa atua na produção, roteirização, finalização de webvídeos e seu diferencial está na ativação desse conteúdo no ambiente online, com um custo acessível às PME’s porque realiza o ciclo completo de divulgação e elimina a necessidade de contratação de diversos prestadores de serviço. |
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