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Startups podem se inscrever no Women Entrepreneurship até 07 de fevereiro

em Tecnologia
quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Startups brasileiras lideradas por mulheres terão um prazo maior para garantir a inscrição no Women Entrepreneurship (WE). Até o dia 07 de fevereiro, as startups poderão se inscrever para participar da iniciativa que visa difundir a cultura empreendedora e o empreendedorismo feminino no país por meio de educação empreendedora e acesso a capital. As empresas selecionadas receberão aportes que variam de 50 mil a 5 milhões nos próximos cinco anos. Podem participar startups com iniciativas tecnológicas e digitais, que tenham pelo menos uma mulher como sócia do empreendimento. A proposta do projeto é englobar projetos de todas as regiões do Brasil.
A atuação conjunta entre o Sebrae, Microsoft Participações, Bertha Capital, Belvedere Investimentos resultou em duas iniciativas: o Fundo de Investimentos em Participação de Capital Semente (Women Entrepreneurship – Fundo We) e o The We. Studio, responsável pelo gerenciamento do Portal We (www.weventures.com.br), que disponibiliza não só o acesso a iniciativa WE, mas também o conteúdo curado para as empreendedoras. Enquanto o Fundo We fomentará startups com aporte de 500 mil a 5 milhões no período de cinco anos, o The We.Studio será o responsável pelos aportes entre R$50 e R$500 mil, além de oferecer capacitação de pessoas, negócios e de tecnologias e mentoria técnica.
O Sebrae participa do programa por meio de conteúdo de capacitação empreendedora disponibilizada no Portal WE e do Sebrae Lab, os espaços de coworking, visando minimizar dois dos principais problemas das startups: falta de capacitação e dificuldades no acesso a mercados. Renata Malheiros, coordenadora nacional de projetos de empreendedorismo feminino do Sebrae, destaca o significativo valor social do programa ao dar mais espaço para as mulheres no mercado: “O Women Entrepreneurship busca criar as bases de uma cultura de inovação e empreendedorismo no país, além de proporcionar mudanças no padrão de baixa participação feminina nas startups brasileiras”.