A Starlink, provedora de serviços de internet via satélite, chegou a quatro milhões de clientes – o número de usuários certamente é maior, pois uma assinatura normalmente atende a um grupo de pessoas, como uma família, por exemplo.
Vivaldo José Breternitz (*)
É impressionante a velocidade com que a empresa vem crescendo; nos últimos quatro meses ganhou um milhão de novos clientes. Em outubro de 2020 lançou uma versão beta, em dezembro de 2022 chegou a 2 milhões e agora, menos de dois anos depois, chega aos quatro milhões.
Seus serviços são prestados através de uma constelação de quase seis mil satélites e estão disponíveis em cerca de cem países, inclusive no Brasil, sendo utilizados não apenas por pessoas físicas, mas também por grandes clientes corporativos, governos e forças armadas.
Os serviços devem gerar um faturamento de aproximadamente US$ 6,6 bilhões neste ano, contra US$ 1,4 bilhão apenas há dois anos.
Na atualidade, a Starlink praticamente não tem concorrentes, embora existam diversas outras constelações em desenvolvimento, mas que ainda não começaram a vender seus serviços. O mais provável grande concorrente da Starlink será o projeto Kuiper, da Amazon, que deve entrar em operação brevemente, inclusive já tendo anunciado que atenderá o Brasil a partir de meados de 2025.
(*) Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor, consultor e diretor do Fórum Brasileiro de Internet das Coisas – [email protected].