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Robótica em franca ascensão

em Tecnologia
terça-feira, 16 de abril de 2024

Os rápidos avanços da inteligência artificial e o intenso noticiário acerca da mesma tem gerado impactos positivos em áreas relacionadas a ela.

Vivaldo José Breternitz (*)

Um exemplo desses impactos é o fato da startup americana Collaborative Robotics, mais conhecida como Cobot, ter recebido financiamentos da ordem de US$ 140 milhões, fornecidos por investidores que apostam em uma nova geração de robôs dotados de inteligência artificial.

Fundada em 2022 por Brad Porter, ex-vice-presidente de robótica da Amazon, a Cobot planeja usar o financiamento para contratar pessoal e aumentar a produção – a empresa tem uma fábrica em Santa Clara, Califórnia, com 35 funcionários – há planos para dobrar esse número nos próximos 12 meses. A startup tem atualmente quatro clientes.

Há muito tempo na área de robótica, Porter não acredita que robôs humanoides, aqueles que lembram seres humanos e dotados de cabeça, braços e pernas sejam ideais para tarefas em ambientes industriais e logísticos – o primeiro robô da Cobot tem cerca de 1,70 metro de altura, tem quatro rodas e é dotado de uma caçamba e de um braço manipulador; foi projetado para operar em conjunto com pessoas, melhorando a produtividade e reduzindo erros.

Segundo Paul Kwan, executivo da General Catalyst, uma empresa de venture capital que investiu na Cobot, impressiona o fato de a empresa em menos de 20 meses após ser constituída, já ter entregue seus primeiros robôs para testes junto aos clientes.

(*) Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor da FATEC SP, consultor e diretor do Fórum Brasileiro de Internet das Coisas – [email protected].