Guilherme Tavares (*)
Entre as inúmeras possibilidades que a tecnologia oferece para as equipes de trabalho, a utilização analítica das informações disponíveis é uma das quais mais se destaca. Isso se deve a uma série de fatores, desde o crescimento do fluxo informacional, que tende a acompanhar a expansão mercadológica de qualquer negócio, à necessidade de se pensar em métodos capazes de garantir resultados satisfatórios, considerando decisões seguras e assertivas.
Essa demanda pode ser traduzida no que entendemos por Big Data, conjunto de técnicas voltadas para o tratamento e análise de uma grande quantidade de dados.
Nesse sentido, é preciso compreender a importância do uso de sistemas integrados e automatizados, em contrapartida a modelos mais tradicionais. Em prol de um melhor desempenho empresarial, a soma de uma estrutura digital consolidada a práticas de inteligência analítica sobre as informações coletadas reúne uma condição positiva de resiliência e escalabilidade aos negócios.
O valor agregado por essa metodologia criada acerca dos dados não se limita à determinado departamento, pelo contrário, oferece a chance de o líder atribuir um respaldo analítico que trará muito mais estabilidade para escolhas e iniciativas que necessitem de uma visão panorâmica sobro mercado e suas tendências. Isso significa, em outras palavras, reduzir as chances de estratégias mal concebidas causarem prejuízos à empresa, por meio de recursos desperdiçados e gastos desnecessários.
Realizar a coleta de um grupo de informações sem nenhuma política de análise sobre esses materiais é ignorar o que há de mais vantajoso em termos de transformação digital atualmente. Com a ferramenta adequada, será possível receptar dados de fontes variadas, de modo ágil e otimizado, liberando as equipes de profissionais para cuidarem, exclusivamente, de atividades mais estratégicas, que os desafiem a designar uma finalidade proveitosa aos materiais analisados.
Hoje em dia, o ato de se tomar uma decisão possui uma complexidade que só enfatiza a urgência por soluções de cunho analítico, seja referente ao âmbito interno ou planejamentos voltados para serviços e produtos. Se em outros tempos a intuição junto à experiência acumulada ao longo da carreira eram os únicos pilares para que uma decisão específica fosse tomada, em pleno 2021 o cenário é outro. E isso é um ótimo sinal.
Esse patamar de diversidade estratégica, por meio de uma geração de insights e informações claras ao alcance de todos, não só estende o leque de possibilidades para que a empresa esteja em condições de acompanhar um mercado cada vez mais dinâmico. Ele também reformula a rotina de iniciativas tomadas pelas pessoas no ambiente corporativo, potencializando as chances de planejamentos serem traçados corretamente – enquanto o risco de escolhas equivocadas é reduzido.
Deve-se ter em mente como o Big Data poderá culminar em um desempenho empresarial satisfatório. É sobre a jornada a ser construída internamente, com os profissionais tornando-se os maiores protagonistas de suas próprias decisões, sempre sob o respaldo que o uso analítico dos dados pode oferecer. O resultado é uma empresa preparada para manter um nível elevado de competitividade, dentro de um modelo contínuo de aprimoramento e evolução.
(*) – É CEO do Centro de Serviços Compartilhados do Grupo Toccato, especialista em Gestão Empresarial, com pós-graduação em Marketing e Geoprocessamento e graduação em Publicidade e Propaganda (www.toccato.com.br).