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Meta pensa em abrir lojas físicas

em Tecnologia
quarta-feira, 10 de novembro de 2021

A Meta, novo nome da empresa de mídia social anteriormente chamada Facebook, está planejando abrir lojas físicas em vários países, de acordo com o The New York Times.

Vivaldo José Breternitz (*)

O jornal diz que as lojas seriam usadas para apresentar às pessoas dispositivos criados por sua divisão Reality Labs, responsável pelo desenvolvimento de produtos voltados para Realidade Virtual e Realidade Aumentada; dentre esses dispositivos estariam fones de ouvido e óculos para uso nesses ambientes.

Esses dispositivos seriam portas de entrada para o metaverso, um mundo virtual onde as pessoas trabalhariam, jogariam, aprenderiam e se conectariam com seus amigos e familiares.

No final de outubro, o Facebook anunciou que estava mudando seu nome para Meta, por estar passando a se focar na construção do metaverso. Meta será uma marca corporativa; seus produtos como Instagram, WhatsApp e o próprio Facebook continuarão com seus nomes atuais, ao menos por enquanto.

De acordo com o NYT, o objetivo das lojas será tornar o mundo “mais aberto e conectado”, despertando nos usuários a curiosidade e gerando uma sensação de bem estar enquanto fazem experiências com os dispositivos da empresa; evidentemente faturar bilhões de dólares é o objetivo maior.

Embora as lojas físicas sejam uma novidade para a Meta, elas não são uma ideia nova para a indústria de tecnologia, pois Amazon, Apple, Microsoft e outros têm lojas de varejo.

A própria Meta também esteve de passagem pelo varejo: em 2016 abriu quiosques temporários em aeroportos e na cidade de Nova York para mostrar sua linha de hardware Oculus. Em 2018 fez o mesmo em nove das lojas Macy’s, numa ação de relações públicas, vendendo produtos de pequenas empresas que apoiavam ações sociais.

De acordo o NYT, conversas sobre as lojas físicas começaram no ano passado, porém um porta-voz da Meta disse no início de novembro que a empresa não confirmava quaisquer planos para as lojas.

(*) É Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor do Programa de Mestrado Profissional em Computação Aplicada da Universidade Presbiteriana Mackenzie.