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Marketing de rede abre portas para o empreendedorismo no Brasil

em Tecnologia
terça-feira, 18 de maio de 2021

Empreender é a opção de milhares de brasileiros em cenários de crise. É o que mostra o estudo da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que apontou que o Brasil em 2020 atingiu o maior número de pessoas envolvidas no empreendedorismo inicial, ou seja, realizando a abertura de novos empreendimentos ou com negócios de até 3,5 anos. A parcela foi de 25% da população adulta. A série histórica da pesquisa revela aumento do empreendedorismo inicial em períodos de recessão, como os que ocorreram de 2008 a 2009 e entre 2014 e 2016. Um dos caminhos é o marketing de rede, já que permite investimento inicial baixo, como explica o gestor da Rede PP, Patrick Abrahão. “O investimento é baixo e, mesmo que o novo integrante não traga ninguém para o grupo, ele terá a certeza de obter rendimentos ao final do mês”, detalha o consultor. Patrick criou em 2017 uma rede de investidores em criptomoedas que hoje reúne mais de 50 mil integrantes, todos indicados por meio deste modelo. Cada participante investe uma quantia, uma banca faz as transações da moeda e cada um obtém lucro de acordo com o valor aportado. O retorno pode ser de até 10% ao mês, mas é variável.
Segundo Patrick, empreender é ter autonomia e desenvolver competências para criar algo de valor e gerar renda. Dessa forma, sua rede, por exemplo, permite isso, já que o mercado financeiro não apenas torna o investidor um autônomo, como pode abrir também caminhos para a obtenção de lucros que propiciem a abertura de um empreendimento. Patrick reforça que Marketing de Rede é diferente de pirâmides financeiras, que são uma prática ilegal. O Marketing de Rede é um sistema de negócio próprio. O afiliado comercializa os produtos e serviços de uma empresa de forma independente, pode construir uma equipe com outros afiliados e, com isso, ganhar comissões sobre o volume de negócios produzidos. “É um modelo que se sustenta mesmo sem a entrada de novos membros, diferente das pirâmides”, explica Patrick. No caso dele, o foco é o mercado financeiro, mais especificamente as criptomoedas, mas o modelo se aplica a vários segmentos, como venda de cosméticos, roupas e diversos outros produtos.