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Fora do ar! Como evitar quedas em um sistema?

em Tecnologia
terça-feira, 14 de junho de 2022

Tailan Oliveira (*)

Quem nunca se deparou com uma mensagem apontando que um sistema está fora do ar? E, mesmo tentando novamente mais tarde, muitas vezes, o erro persiste. Seja em sites, aplicativos bancários e até nas redes sociais, instabilidades nos servidores vem se tornando cada vez mais comuns.

Considerando a grande relevância da tecnologia em nossas vidas, quando erros como esse acontecem, é um forte indicativo de inconsistências e problemas internos que precisam ser solucionados rapidamente. Embora os sistemas estejam cada vez mais avançados, sua eficácia depende de um manuseio correto.

A prova disso está nas recorrentes notícias de que plataformas – inclusive de grandes empresas – ficam fora do ar por longos períodos, gerando um grande transtorno para os usuários e prejuízos financeiros para a organização. Diante disso, para que um sistema, de fato, consiga exercer todas as suas funcionalidades com um grau mínimo de erros, é fundamental compreender de que forma a ferramenta opera. Para isso, listo cinco dicas que ajudam a evitar que o seu sistema fique fora do ar. Confira:

  1. – Infraestrutura – Levando em conta a necessidade da tecnologia como fonte de compras e vendas, além de tantas outras funções, torna-se imprescindível adquirir máquinas compatíveis e homologadas, que tenham a capacidade de suportar diversos acessos simultâneos, sem que haja oscilações que impossibilitem as operações por parte dos usuários. Investir em uma infraestrutura adequada, tanto de hardware quanto de software, é primordial para garantir estabilidade ao sistema.
  2. – Arquitetura – Esse também é um ponto que deve ser considerado, principalmente com o crescimento da utilização de plataformas de marketplaces e e-commerces, tendo em vista a importância de mensurar a volumetria de picos de acessos e armazenamento de dados e registros dos serviços para um controle efetivo. Empresas que trabalham com produtos ou serviço sazonais precisam de uma atenção ainda mais especial a esse ponto.
  3. – Segurança – Com a alta performance da utilização do ambiente digital, o investimento em segurança está atrelado à aplicação de uma gestão de compliance, governança e cumprimento das leis vigentes, como é o caso da LGPD. Além disso, esse ponto é crucial para minimizar os riscos de ciberataques, que podem provocar não apenas a interrupção de um sistema como também o vazamento de dados sensíveis que acarretam numa série de problemas para as companhias.
  4. – Capacitação dos usuários – Muitos incidentes acontecem nas companhias justamente pela falta de treinamento para manusear as ferramentas de modo adequando – o que impacta em eventuais falhas em um efeito dominó. Por isso, mais do que adquirir um sistema de gestão, as empresas precisam investir na capacitação da equipe, para que aprendam a utilizar todos os recursos ofertados e preservar a segurança das informações.
  5. – Melhoria contínua – Ao aderir softwares de gestão, é necessário garantir não apenas o suporte adequado, como também as atualizações de sistema. Esse é um trabalho contínuo e preventivo, que garante que possíveis falhas sejam identificadas de forma antecipada. Esse cuidado ajuda no processo de adequações e obrigatoriedades, seguindo normas e regras das legislações específicas, evitando além de queda no sistema, penalizações graves, como multas.

Todos esses pontos são garantidos quando a empresa escolhe o sistema mais adequado para suas necessidades e conta com o suporte de uma equipe altamente qualificada não apenas durante a implementação, mas também no dia a dia de sua operação. Cabe destacar que a tecnologia está em constante mutação, necessitando de cuidado constante. Quando a empresa faz isso de maneira adequada, as chances de sofrer quedas no sistema são consideravelmente reduzidas.

(*) – É professor universitário e head de operações de vendas na Moove, uma empresa do Grupo Alfa (https://mooveconsultoria.com.br/).