De origem brasileira e sediada no Vale do Silício (Califórnia), maior polo de tecnologia e inovação do mundo, a Bureau Works, plataforma de tradução para facilitar a gestão de conteúdo global nas organizações, aposta na inteligência artificial atrelada a capacidade e desenvoltura humana para orquestrar os processos das companhias com qualidade, agilidade e eficiência.
Com tecnologia desenvolvida in house, o sistema permite que as empresas modelem o trabalho de maneira customizada e em quantos idiomas forem necessários. Embora a solução ainda não seja muito conhecida no Brasil, a Bureau Works nasceu em São Paulo há 15 anos, e logo de cara se internacionalizou – o que justifica seu protagonismo e reconhecimento no mercado global de softwares com presença em grandes organizações nos Estados Unidos, Europa e Ásia.
Fundada por Gabriel Fairman, hoje CEO, a empresa tem em seu DNA primar por tecnologia de ponta e gestão arrojada, tanto de sistema como de pessoas. “Começamos criando um sistema que coletava dados de tradução sobre todas as mudanças em todos os textos, em todos os estágios, categorizando essas alterações e gerando um quadro de qualidade do tradutor, do idioma, do cliente.
Fomos aprimorando nossa tecnologia, que até então era combinada com outras soluções, e em junho de 2017 a primeira versão plena Bureau Works foi ao ar, com ambientes inovadores de sistema que facilitam toda a gestão de tradutores de A a Z. Foi nesta época também que mudamos definitivamente para o Vale do Silício. E o timing não poderia ser melhor, porque foi essencial para que pudéssemos atender bem ao nosso maior cliente até então, a conta mundial da Harley-Davidson”, diz Fairman.
Para assegurar a excelência em qualidade e gestão, o capital humano é essencial para a Bureau Works. A Inteligência Artificial do sistema é extremamente útil para reconhecer padrões de dados em grandes amostras, mas isso não significa que substituirá a análise humana nestes conjuntos de dados, capaz de entender as implicações éticas, correlações, entre outros aspectos. Por isso, para integrar a equipe, o profissional precisa pensar, refletir, questionar e sempre procurar os porquês.
“Somos agnósticos quanto à formação profissional. A questão é a capacidade de abstração e execução simultânea. Damos responsabilidade muito rápido, pois acreditamos nas pessoas”, destaca Henrique Cabral, sócio e CTO da Bureau Works. Ao mesmo tempo que coloca-se como uma empresa global e com colaboradores em praticamente todo o planeta, a Bureau Works tem como alicerce o traquejo brasileiro na condução do negócio e dos relacionamentos – tanto internamente como com clientes e fornecedores.
“Apesar de 15 anos operando ainda temos sabor de start-up. Tudo sendo redefinido o tempo todo e fica mais fácil seguir com essas mudanças constantes, naturais do negócio, se criarmos uma coesão cultural. Tentamos durante um tempo trabalhar somente em inglês como idioma padrão, mas perdemos todo o molejo, toda a graça de ser brasileiro”, conclui o fundador e CEO da Bureau Works.
Atualmente a empresa conta com mais de 36 mil tradutores cadastrados em mais de 100 países. Além da Harley-Davidson, entre os principais clientes estão a Kraft-Heinz, Cloudflare e Zendesk. No Brasil, a tecnologia é empregada na gestão da Volkswagen, Pfizer, Equinix, Bradesco e Sony Music. A empresa desenvolveu uma tecnologia para garantir qualidade e eficiência nos processos de tradução, facilitando as operações de companhias em quantos idiomas forem necessários com perfeição e agilidade em gestão.
Mais informações: (www.bureauworks.com).