Adotar novas tecnologias para otimizar os serviços financeiros contribui para que as instituições se tornem mais competitivas, ainda mais em um contexto no qual os bancos digitais estão em alta no mercado. Cada vez mais conectados, os clientes estão atentos às soluções e serviços que os atendam de maneira rápida, eficiente e segura. É o que revela a pesquisa divulgada pela FIS, em conjunto com o Ipsos, onde 50% dos entrevistados disseram usar aplicativo ou banco digital para fazer transações.
Essa movimentação trouxe em questão o perfil e comportamento do consumidor brasileiro. Os clientes estão ainda mais preocupados em manter sua saúde financeira e, mesmo de maneira remota, ter acesso a seus produtos e serviços. Para Maurício Fernandes, presidente da Dedalus, líder em serviços de nuvem e dados, os serviços financeiros cresceram rapidamente em 2020 e vão continuar em 2021. Desde fintechs, startups e bancos tradicionais que buscam se atualizar com novas tecnologias até a total migração para nuvem.
“Quando Cloud Computing começou, havia um consenso de que bancos seriam os últimos a migrar. Sanados os desafios de compliance, a evolução da tecnologia e a expansão para aquilo que chamamos hoje de Transformação Digital encontrou um setor em franca revolução, com fintechs e bancos de médio porte liderando a inovação que já atinge mais recentemente as instituições de maior porte. Aprendemos com este processo e hoje conectamos dezenas de clientes do setor com as tecnologias digitais para que atinjam o máximo potencial”, destaca o executivo.
Outra questão a ser considerada neste novo modo de fazer negócio são soluções inclusivas que, além de aplicações modernas, precisam atender às variadas necessidades e peculiaridades dos clientes. É nessa análise que a tecnologia favorece. No entendimento de onde estão e quem são os clientes, comenta o executivo, em um mercado que somente no último ano viu 20% de sua demanda vir de serviços de dados, soluções de segurança e compliance, além de aplicações mobile.
Não há como deixar de fora, o uso da Inteligência Artificial, que além de melhorar a experiência do cliente final, também já é usada para prever riscos e realizar correções automáticas para aumentar a segurança ambiente digital e estudar o passo a passo de quem fizer o mercado acontecer.
“Com o aprendizado de máquina e gestão de Big Data em nuvem, é possível desenvolver, por exemplo, um antivírus para bloquear novas ameaças, além de prever possíveis ataques usando data mining (mineração de dados), para coletar informações em tempo real e, apontar tendências, riscos e fazer prognósticos”, destaca Alexandre Cadaval, COO da Dedalus.
“Companhias como C6 Bank, Banco Fibra, Easynvest, Genial Investimentos, Riza Asset, Swiss Re, XP Investimento já estão antecipando tendências e cada vez mais buscando soluções voltadas para dados, compliance e segurança que garantam o tráfego de informações controladas. A modernização de ambientes também é uma demanda. Os chamados bancos digitais estão ganhando mercado e impulsionaram essa mudança nos concorrentes”, finaliza, Cadaval. – Fonte e outras informações: (www.dedalus.com.br).