Como herança da pandemia somada aos novos hábitos de consumo, a compra por e-commerce mantém-se em alta. De acordo com a pesquisa Global Payments Report, da Worldpay from FIS (Março/2022), as compras virtuais ainda devem crescer 55,3% nos próximos três anos.
Para a América Latina, a expectativa é de que a expansão aumente dois dígitos anualmente até 2025, incluindo os maiores mercados: Brasil, com projeção de 18%, e México, 17%, quando comparados com todo o território Latam. Direcionada ao e-commerce brasileiro, o levantamento prevê uma curva exponencial de 95% no período de três anos.
Com o aumento na possibilidade de vendas, crescimento e faturamento, qualquer segmento do varejo eletrônico se torna um foco ainda maior de fraudes. “Manter uma solução antifraude obsoleta ou desatualizada pode fazer com que o e-commerce tenha que arcar com o prejuízo de fraudes que poderiam ser evitadas em menos de 2 segundos”, afirma Gabriel Vecchia, Diretor Comercial da Signifyd do Brasil, empresa global de soluções antifraude para o e-commerce.
“O uso de tecnologia para fazer análise e cruzamento de dados a partir de machine learning e inteligência artificial se torna fator crucial para a saúde financeira e reputação dos comércios eletrônicos”. De acordo com levantamentos internos da Signifyd foram identificados dois pontos de atenção importantes para quem gerencia e administra comércios virtuais: contas mais antigas, muitas vezes esquecidas por seus proprietários, e o roubo de logins e senhas.
- – Roubo de logins e senhas requer atenção – O roubo de dados de um perfil é um esquema no qual um fraudador ou uma quadrilha obtém informações de login e senha e se infiltra em uma conta. Esse modus operandi está em ascensão e, de acordo com dados da Signifyd do México, um país com comportamento de fraudes similar ao brasileiros, essa modalidade de fraude aumentou 239%, em 2021, ao se comparar com o período pré-pandemia.
- – Contas mais antigas estão no alvo – Contas de clientes e cadastros antigos têm se tornado cada vez mais um novo alvo para fraudadores, já que são contas que se provaram legítimas por meses e até anos e, por isso, normalmente levantarão menos suspeitas de fraude durante uma compra. A pressão de fraude proveniente de contas mais antigas aumentou 200% ano a ano. Essa medida da flutuação de pedidos com muitos sinais de risco e presumidos como fraudulentos, quando atrelada a contas novas, cresceu apenas 28% ano a ano.
Quando os fraudadores assumem o controle de um perfil ou conta, eles podem controlar e alterar os métodos de pagamento, endereços de cobrança e de entrega e se aproveitam dessa credibilidade. Eles também usam os benefícios de fidelidade acumulados pelo verdadeiro proprietário da conta. As perdas e danos afetam tanto os consumidores quanto os e-commerces e os marketplaces.
“Ambas ações podem e devem ser prevenidas, pois a consequência é o desgaste da relação e a quebra de confiança do consumidor, além de danos financeiros para o e-commerce. Permanecer com uma solução obsoleta, sem capacidade de analisar e prevenir tendências atuais e oscilantes, é um risco que afeta diretamente o caixa, principalmente em períodos com grande volume de transações, como a Black Friday que está chegando”, alerta Gabriel.
A pesquisa da Signifyd foi feita por abordagem digital com 527 brasileiros, em março de 2022. O estudo apresenta 95% de significância e 3,8% de margem de erro. – Fonte e mais informações: (https://www.br.signifyd.com).