Todos presenciamos como a pandemia acelerou exponencialmente a transformação digital de empresas, dos mais diversos portes em diversos setores da economia, bem como nos três níveis do governo. Na distribuição de tecnologia, especialmente nas áreas de infraestrutura e de segurança da informação, não foi diferente. Houve um aumento significativo da demanda, impulsionada pelo trabalho remoto e a consequente necessidade de prover acesso seguro e distribuído, além de sistemas mais robustos para suportar o crescimento e a disponibilidade de dados.
Para se ter uma ideia, na CLM, distribuidor brasileiro de valor agregado que atua na América Latina, a procura por tecnologias de segurança e infraestrutura mais que dobrou. “Estávamos no lugar certo e na hora certa,” comenta o fundador da empresa, Francisco Camargo, ao mencionar as soluções que distribui na região.
Novas regulações também trouxeram novas demandas. A Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD – que acaba de entrar em vigor, vai dar muito trabalho para as empresas se adequarem e serão as tecnologias de segurança e proteção contra vazamentos as mais procuradas. A CLM prevê aumento da demanda por essas soluções em torno de 80%.
No entanto, na análise da CLM, a partir de estudos feitos com seus parceiros, este cenário de expansão não deve continuar para sempre, sendo esperada uma desaceleração no segundo semestre de 2021. As empresas investiram em várias soluções para sanar seus problemas imediatos e, com a crise de saúde que desacelerou significativamente a economia, os grandes projetos de TI tendem a ficar para o futuro.
“Ao longo de mais de 25 anos, construímos expertise em verticais de TI e Telecom de modo a integrar em nosso ecossistema de distribuição soluções de fabricantes líderes de mercado para podermos resolver, de ponta a ponta, as necessidades dos clientes,” explica Camargo.
Conceitos emergentes também aceleram as vendas. A CLM turbinou seu braço de inteligência, a CLM.University, que lançou o Laboratório de Cibersegurança em IoT e 5G, em parceria com a A10 Networks. O objetivo é garantir capacitação de alto nível para seus 400 canais. “Aportamos recursos que vão contribuir para a formação de um ecossistema capaz de prover conhecimento, de forma muito rápida, e atender às exigências de um cenário em transformação acelerada,” pontua o executivo (www.CLM.international).