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Ciberataques causaram prejuízo bilionário ao setor financeiro

em Tecnologia
segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Com o passar dos anos e o avanço tecnológico, o setor financeiro tem se tornado cada vez mais digital. Essa modernização, embora crie inúmeras possibilidades para usuários e instituições, também expõe ambos os lados a diversos riscos cibernéticos.

Um relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) revelou que o mercado financeiro teve mais de 20 mil ataques cibernéticos registrados ao redor do mundo na última década, gerando perdas estimadas em US$12 bilhões. No Brasil, o panorama é altamente preocupante também para a população.

De acordo com o Datafolha, a cada hora, mais de 4.600 pessoas são alvo de tentativas de golpes financeiros no país, normalmente com criminosos se passando por funcionários de bancos. Todos esses números alertam para a fragilidade da proteção do setor financeiro, que armazena informações sensíveis e que são acessadas por agentes mal intencionados com facilidade.

Para Rodrigo Rocha, Gerente de Arquitetura de Soluções da CG One, empresa de tecnologia focada em segurança da informação, a sofisticação e o aumento nos ataques evidenciam a importância do mercado financeiro implementar estratégias de defesas robustas e eficazes para proteger não apenas os ativos, mas também as informações sensíveis de seus clientes.

“Este ramo tende a ficar cada vez mais na mira dos cibercriminosos devido à grande quantidade de dados confidenciais e transações administradas pelas corporações”, analisa o especialista. Os ataques mais comuns variam desde phishing e engenharia social, até criptografia via ransomware e violações de dados, em que os criminosos exigem recompensas para evitar o vazamento das informações.

A ameaça de incursões internas e o uso de malware avançado são preocupações adicionais, assim como as deepfakes, que podem ser usadas para fraudar e enganar sistemas de segurança mais complexos.

. A estratégia é estar um passo à frente – Apesar dos cibercriminosos atuarem de diferentes formas, Rocha avalia que essa é uma possibilidade que também pode ser adotada na defesa. Para mitigar os riscos das tentativas de ataques, o especialista aponta que a adoção de uma abordagem proativa é fundamental.

“É primordial que o setor financeiro esteja sempre à frente. A complexidade dessas ameaças exige uma atuação proativa e multifacetada, que não apenas identifique e neutralize riscos potenciais, mas também assegure a resiliência operacional a longo prazo”, pontua. A Inteligência Artificial Generativa é a principal aliada para a implementação dessa abordagem holística.

A partir da análise de dados em tempo real, a solução identifica padrões suspeitos, detecta atividades maliciosas e responde automaticamente a incidentes. “Isso não apenas melhora a detecção de ameaças, mas também a prevenção de fraudes e a gestão de vulnerabilidades das instituições. Investir em IA Generativa é o caminho para um futuro mais seguro para o setor financeiro”, conclui Rocha. – Fonte e outras informações: (www.cg-one.com.br).