Transformação digital: a expressão que se tornou recorrente durante a fase mais aguda da pandemia, quando o isolamento social forçou a aceleração de atividades remotas e procedimentos on-line, não representa mais com exatidão o que é uma das novas necessidades das organizações.
A palavra de ordem agora vai além: o passo necessário, mais do que nunca, é o da hiperautomação, inclusive, para empreendimentos de médio porte.
A hiperautomação é, em resumo, a combinação de RPA (Robotic Process Automation) e Inteligência Artificial, substituindo completamente procedimentos repetitivos e operacionais, por ações on-line, digitais, automatizadas, em nuvem. A hiperautomação não só pode, como deve, ser aplicada também em processos de gestão contábil, fiscal e financeira, isto é, para as atividades-meio de uma empresa.
O empresário Lucas Ribeiro, fundador e CEO da ROIT – empresa que desenvolve soluções hiperautomatizadas para o chamado Req2Pay, com transformações profundas nos processos desde a requisição de compras até o pagamento de fornecedores – enaltece o fato de que muitos profissionais e empresas estão atentos a essa nova necessidade.
“Uma pesquisa recente da plataforma Jitterbit, com profissionais seniores de médias empresas (as Mittelstand) de países centrais da Europa, como a Alemanha, aponta que 73% deles pretendem hiperautomatizar seus negócios entre dois e três anos”, afirma o executivo. Para o mesmo levantamento, 77% desses profissionais afirmam que o caminho passa pelo uso de plataformas de integração.
“Um fato a destacar é que a pesquisa envolve empresas de médio porte. Ou seja, vai ao encontro do que temos pontuado: a hiperautomatização de processos não é algo exclusivo a megacorporações.
Pelo contrário, é imprescindível também para organizações de médio porte”, sublinha Ribeiro. Nesse sentido, ainda se referindo ao levantamento, o CEO da ROIT avalia que boa parte das empresas segue executando, de forma manual, procedimentos para os quais já existem soluções em tecnologias da informação totalmente hiperautomatizadas.
O uso de RPA e Inteligência Artificial proporciona agilidade e precisão, em níveis incomparáveis com os processos convencionais, conforme Lucas atesta pela própria experiência da ROIT. Mas cabe ainda o alerta, muitas organizações implementaram ou estão implementando apenas RPA, a fase 1 de 10 da hiperautomação!
A companhia, que tem sede em Curitiba e atende empresas em todo o Brasil, é a desenvolvedora do Tax Deep Discovery, do Portal de Compras, Portal do Fornecedor White-label e do Portal de Entradas, soluções que atuam desde a requisição de compras até o pagamento a fornecedores, aplicável “de ponta a ponta” em fluxo contábil e fiscal.
“Ela captura, e na sequência extrai, lê, analisa, interpreta e faz o lançamento de todos os documentos envolvidos no processo de compras, como notas fiscais de serviços tomados, faturas, boletos bancários, invoices, contratos, entre outros”, explica Ribeiro.
Com mais de 2,1 bilhões de cenários tributários em sua base, a ROIT garante ter o maior acervo de regras do mundo, totalmente em nuvem.
Os resultados apresentados, de forma ágil e certeira, pela solução, entre a inteligência humana, ajudam a atuação dos profissionais das áreas contábil e financeira, para a tomada de decisões estratégicas. “As tarefas manuais, as quais a robotização realiza com muito mais velocidade, ficam com a máquina. O profissional se livra dessa atribuição operacional e utiliza sua competência e talento para a tomada de ações”. Fonte e mais informações: (https://www.roit.ai/).