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Adeus, Excel: novas tecnologias permitem que empresas tenham mais eficiência na gestão financeira

em Tecnologia
quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Ainda que a transformação digital tenha ressignificado negócios e processos, as médias e grandes empresas continuam usando planilhas para gerenciar os fluxos da área financeira, como tesouraria, contas a receber, contas a pagar, contábil, fiscal, controladoria, entre outros. Esse tipo de gestão acaba “travando” o andamento do negócio, já que as companhias ficam presas a processos manuais e demorados e não conseguem ter visibilidade e controle sobre os fluxos massivos de dinheiro.
 
Mas já existem soluções para fazer essa gestão complexa de maneira automatizada. Uma proposta que vem se destacando no mercado é a de permitir que as organizações criem seus próprios sistemas operacionais do dinheiro, personalizados conforme o cotidiano e as demandas de cada segmento, conectando e orquestrando os eventos transacionais e financeiros que passam por softwares, pagamentos e banking.
 
A tecnologia por trás dessas possibilidades é o MoneyOs, criado pela techfin Slice para dar maior controle e visibilidade financeira nesse departamento. Incorporada, a aplicação é capaz de coletar dados brutos dos eventos transacionais de qualquer fonte que a empresa já tenha implementado, processá-los em conjunto com as regras de negócio projetadas e entregar informações às equipes de forma automatizada.
 
Para Sérgio Irigoyen, CEO e sócio-fundador da techfin, o valor de um sistema personalizado está em automatizar tarefas cotidianas e permitir que a organização se desenvolva estrategicamente. “Ao optar por um sistema próprio, as companhias conseguem focar no seu core business e evoluir seus modelos de negócio, enquanto a gestão operacional do dinheiro fica resolvida na camada da aplicação. Dessa forma, conseguimos fazer o trabalho rodar de forma eficiente, controlada e técnica”, comenta.
 
A seguir, o executivo aponta as vantagens de aderir a uma solução que internaliza o fluxo de caixa e ajuda as empresas a terem seu próprio “iOS do dinheiro”. Confira:
 
Automação e eficiência operacional
Médias e grandes empresas ainda dependem de planilhas para organizar sua área financeira. Com o MoneyOS, é possível integrar a solução aos softwares existentes da companhia e automatizar os fluxos de trabalho, evitando ajustes manuais e ganhando eficiência e precisão.
 
Visibilidade em tempo real e conciliação
Lidar com grandes volumes de transações não é tarefa fácil, e o controle sobre fornecedores e divisões de pagamento pode rapidamente se perder caso não haja visibilidade adequada dos fluxos. Das vendas às contas a pagar, a solução da Slice possibilita estruturar um data lake capaz de rastrear os movimentos do dinheiro em tempo real, apresentando os resultados necessários que cada setor do financeiro exige.
 
Embarcar serviços financeiros
É uma questão de tempo que todas as empresas incorporem serviços financeiros e se tornem fintechs. Para alcançar novas receitas e fidelização de clientes, é preciso ter um sistema operacional do dinheiro que ajude a gerenciar esse volume de demandas. Assim, é possível estruturar uma estratégia financeira que alavanque seu modelo de negócio.
 
“Nosso objetivo é transformar as companhias na próxima geração de bancos, fintechs, plataformas e outros. Não há limites para o MoneyOS e acreditamos que este é o impulso que falta para que elas cheguem lá”, complementa Irigoyen.