O cenário organizacional atual, o mundo turbulento e inovador em que vivemos, além dos constantes avanços tecnológicos, eventualmente nos chamam à reflexão sobre nossa realidade profissional. Quando isto acontece, a primeira coisa que nos vem à cabeça é o que deveria ter sido feito para estarmos melhor aqui e agora
Para obtermos resultados mais positivos no futuro é necessário assumirmos que nada muda se não mudarmos e que a verdadeira zona de risco é a acomodação. O melhor a fazer é sair da zona de conforto agora, num movimento em direção à ampliação das reais possibilidades de progresso e realização.
Entre outras técnicas de apoio a este movimento, colocam-se ao nosso dispor o coaching, o mentoring e o counseling, práticas muito antigas que vêm se desenvolvendo pela ampliação de seus conceitos. Em algumas culturas são práticas solidárias arraigadas, que contam com pessoas experientes levando oportunidades a outros colaboradores, o que resulta em crescimento pessoal, profissional e organizacional.
O coaching geralmente é conduzido por profissional externo ao ambiente de trabalho e, guardadas as devidas proporções, sua atuação é semelhante à de um personal trainer, voltado para o fortalecimento de competências individuais. Seu principal objetivo é buscar resultados e faz isto proporcionando análises de desempenhos, apoiando o estabelecimento de foco e metas, desenvolvendo habilidades comportamentais e facilitando mudanças de hábitos, o que proporciona ajustes em áreas que necessitem melhorias.
Rubia Pompêo (*)
Sócia-Diretora da WE-Assessoria, é Consultora Organizacional, Psicóloga Clínica e Psicodramatista. [email protected]
O mentoring traz à cena a figura de um mentor ou mestre, geralmente um profissional da empresa, que assume a tarefa de funcionar como guia e compartilhar seus conhecimentos, experiências, vivências e habilidades, apadrinhando e apoiando o desenvolvimento em determinado assunto. Pode parecer que apenas os profissionais sêniores assumem este papel, mas jovens profissionais também têm sido nomeados, como por exemplo na General Eletric que, em 1999, pediu que executivos de alto escalão da empresa procurassem mentores mais novos para ensiná-los a usar a internet.
Já o counseling pressupõe profissionais qualificados, agregados ou não ao ambiente de trabalho, que fornecem aconselhamento técnico especializado, apoiando a resolução de problemas pontuais nas diversas áreas de atuação. Partem da premissa de que nenhum de nós detém todas as respostas e, por este motivo, um profissional em desenvolvimento geralmente possui mais de um conselheiro.
As empresas que investem em programas formais e estruturados de desenvolvimento de talentos contam com essas práticas a fim de quebrar muros, abrir fronteiras e oportunidades, potencializar e revelar o seu melhor. Cotidianamente buscam reinventar a vida organizacional.
Se você não está em uma delas, proponha essas possibilidades ou busque seus próprios caminhos para alavancar sua carreira, elegendo seus orientadores dentro ou fora do local de trabalho.
O futuro depende de até aonde vai a vontade de evoluir!
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Rebeca Toyama
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Coordenação: Lilian Mancuso e Rebeca Toyama