Você tem um BLOG e também está no LinkedIn, certo? Ou… você de vez em quando posta algo no Instagram e está se achando o máximo, com poses muito aquém das ortodoxas né? No Twitter, então, zoa até a madre Teresa e xinga tudo o que não lhe agrada
Bem, não importa por quantas redes sociais você passa, mas do Facebook é quase certo que não larga mesmo. Ah, o Face… quanta zueira com seus amigos, com quem não conhece, com quem disputa eleição, ou joga por um time adversário.
Vídeos com palavrões, sangue e suor então… perdeu a conta. Ah, e aquelas DENÚNCIAS GRAVES que você na maioria das vezes sequer tem ideia se são meros fakes, ou se alguém as plantou para um monte de gente “morder a isca” e fazer um pequeno estrago na vida alheia. Na maioria das vezes você não tem a menor ideia se aquilo é verídico. E não contente em dar um CURTIR, ainda COMPARTILHA.
Pois então, sinto em dizer mas se você se enquadra em algumas dessas situações – ou conhece alguém com o perfil – corre sérios riscos. Há o risco de perder amigos, de perder “gente do bem” que te admirava, de não conseguir um emprego legal e, ainda, de ser processado(a), como co-autor dessa baboseiras (saiba que cada vez que você compartilha algo, está subscrevendo a mensagem).
Nelson Tucci
É jornalista, com extensão em Meio Ambiente pela ECA-USP; pós-graduado em Comunicação e Relações com Investidores pela FIPECAFI (FEA-USP), diretor da Virtual Comunicação, membro da Comissão Brasileira do Relato Integrado e palestrante.
Da mesma forma que cobramos posturas éticas das empresas, dos nossos chefes, dos colegas… devemos esperar as contrapartidas. E para quem é prestador de serviços, substitua “os chefes” pelos “clientes”.
Muitos departamentos de RH (se não todos) hoje em dia “dão um passeio” pelas redes sociais antes de contratar pretendentes a vagas na organização. Em 10 minutinhos de “googlada” já dá pra saber se fulano (a) é pessoa que prefere integrar (pessoas, ideias, situações) ou desintegrar (ideias e pessoas, detonando tudo). Ganha um doce quem adivinhar por qual perfil a empresa vai dar preferência…
No mundo atual, ninguém mais se esconde. E se a pessoa simplesmente se recusar a usar a internet e ignorar as redes sociais, também estará “na roça”, como se diz popularmente, porque vai passar imagem de alguém que já morreu – se não física, pelo menos social ou profissionalmente.
Caiu a ficha? Pois saiba que chegamos finalmente à era do “Grande Irmão”, que tudo sabe, pois a tudo vê. Seu time de futebol preferido, partido político, preferências sexuais, países, músicas e roupas são monitorados e compartilhados o tempo todo. Até aquela coçadinha involuntária que você deu, na rua, foi gravada pela câmera de segurança “de uma loja”…
Ou você já é independente (financeiramente principalmente), e pouco se importa se as posturas são republicanas ou não, ou é melhor pensar e repensar se as suas atitudes, em rede (ou seja, vistas e multiplicadas), estão contribuindo para integrar ou desintegrar.
Excelente tema para iniciarmos nosso segundo semestre, escreva para nós: [email protected].
Rebeca Toyama
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