A VIDA É MUITO LINDA E RÁPIDA

em Neco Ribeiro
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
Neco in temproario

Neco in temproarioNeco Ribeiro

escritor e palestrante, faz consultoria de gestão em RH e Vendas, trabalha como gestor de RH na L3 CRM, membro da Academia de Coaching Integrativo.

Vivemos a vida como se ela fosse interminável. Mas entre a meninice e a velhice existe um intervalo de tempo. 

Olhe para sua história: não parece que você dormiu e acordou com essa idade? Para algumas pessoas superficiais, a rapidez da vida estimula a viver destrutivamente, sem pensar nas consequências dos seus comportamentos. Tenho atentado muito para os meus comportamentos ultimamente. Já os sábios, a brevidade da vida convida-os a valorizá-la com um diamante de inestimado valor. Meu amigo Carlos Lanza me desenhou como um diamante no final do ano passado.
Ser sábio não significa ser perfeito, não falhar, não chorar e não ter momentos de fragilidade. Ser sábio é aprender a usar cada dor como uma oportunidade para aprender lições, cada erro como uma ocasião para corrigir caminhos, cada fracasso como uma chance para recomeçar. Nas vitórias, os sábios são amantes da alegria; nas derrotas, são amigos da interiorização. Você se acha sábio? Viaja pra dentro de si mesmo? A grande maioria de nós provavelmente conhece no máximo a sala de espera da própria personalidade.
Uma das maiores complexidades da psicologia é entender que a construção de pensamento é multifocal, e não unifocal. Isso significa que construímos pensamentos não apenas porque queremos construí-los conscientemente, pela decisão do EU, mas também por meio de outros três fenômenos inconscientes: gatilho da memória (auto checagem), auto fluxo e janelas da memória (segundo Augusto Cury, pesquisador da mente humana e criador da pesquisa do SPA – Síndrome do Pensamento Antecipatório a ansiedade).
Veja bem, quando dirigimos um veículo, temos controle do acelerador, da direção, do freio e de outros dispositivos. Imagine que queiramos seguir uma trajetória, mas nosso carro segue outra; desejamos virar para direita, e o carro vira para esquerda. Esse fenômeno, que parece absurdo, ocorre constantemente com o veículo da mente humana.
Nosso EU não tem pleno controle dos instrumentos que constroem milhares de pensamentos diários. Por isso ora ele é protagonista, ora é mero espectador; ora constrói ideias belíssimas, ora é vítima de pensamentos angustiantes que não confeccionou. Essa dança intelectual entre ser diretor e espectador, motorista ou passageiro, gerente e cliente, acompanha toda nossa história. É por isso que eu acho muito próximo ao teatro, drama ou comédia, risos e lágrimas, reações lúcidas e atitudes estúpidasfazem parte do nosso dia a dia.
Essa metáfora do teatro nos remete a mente humana, o EU é ou devia ser o ator principal psíquico, e os três fenômenos inconscientes (de Augusto Cury) que também constroem pensamentos deviam trabalhar para o EU brilhar, mas tais atores coadjuvantes teimam em roubar a cena. O maior desafio do EU é deixar de ser um espectador tímido e assumir o papel principal como gestor da mente.
No processo de Coaching Integrativo conseguimos durante as 10 sessões organizar isso para os coachees (clientes), trazendo o EU como protagonista de sua história durante o processo.
Pense nisso!

Para anunciar nesta coluna ligue (11) 3106-4171 e fale com Lilian Mancuso