Com certeza você assim como eu, vem ouvindo muito a frase “mais com menos”
Virou quase uma lei entre as organizações, onde é empregado em muitos discursos e decisões. Basicamente está diretriz, traduz-se em mais produtividade com menos pessoas, menos recursos, menos orçamento, menos e mais menos…
Minha intenção é de chamar a atenção aos impactos que esta prática pode causar ou vem causando, afinal ninguém deseja uma equipe menos motivada, menos comprometida, menos produtiva, não é?
Realmente o mercado anda há um bom tempo, demandando estruturas mais enxutas em diversos sentidos, portanto se a opção que resta à organização é trabalhar com o “menos”, que pensem na sustentabilidade e equilíbrio de suas ações, pois vejo que é neste momento de crise que as empresas necessitam de equipes mais eficientes e engajadas.
E é exatamente neste momento, que as pessoas, precisam de “mais” das suas empresas e de seus líderes, até como uma forma de minimizar os sintomas causados pela política “mais com menos”. Quais seriam estes sintomas?
Andressa Miiashiro
Diretora da Lótus Talentos, Consultora e Coach certificada internacionalmente pelo IBC. Psicóloga, Pós Graduada em Psicodrama – PUC
Em processos de mudanças, reestruturações, fusões, as pessoas sentem-se mais inseguras, perdidas por não terem informações claras, despreparadas por assumirem novas posições sem o mínimo de treinamento ou instrução e desnorteadas sem saberem o que esperam delas, sem clareza de seus papeis diante de um cenário com diversos tipos de cortes.
Se há MENOS recursos, MENOS pessoas, que haja MAIS respeito, clareza nas informações e relacionamentos saudáveis.
É importante garantir para aqueles que ficam, e muitas vezes trabalham por dois ou três colegas que se foram, o devido reconhecimento. Precisam sim de apoio mais do que redobrado, através de transparência e comunicação, pois são ações que reduzem as brechas da dúvida e da insegurança, que quando não preenchidas com o devido direcionamento, fazem muitas vezes as pessoas se desfocarem, aumentarem o seu nível de estresse pela sobrecarga de atividades e medo de perder de emprego e o que infelizmente é muito comum, adoecerem.
Se a política “mais com menos” for inevitável, que ela seja resignificada pelo modo “menos com mais”, que traduz-se basicamente em mais respeito, ética, transparência e comunicação!
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Rebeca Toyama
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Coordenação: Lilian Mancuso e Rebeca Toyama